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 Famílias Cearenses & Francisco Augusto de Araújo Lima.

 

 

 

    Foto: eduardocampos.jor.br

 

   Manoel Eduardo Pinheiro Campos (Manuelito) nasceu aos onze de janeiro de 1923,em Guaiúba, Serra da Aratanha, Cordão Central do Ceará, filho de Jonas Acioly Pinheiro e de D. Maria Dolores Eduardo Espíndola.

   Termo de batismo de Manoel Eduardo Pinheiro Campos.

Aos vinte e seis de janeiro de 1923, na Capela da Guayuba, batizei solenemente o párvulo Manoel, nascido aos onze do mesmo mês e ano, filho legítimo de Jonas Acioly Pinheiro e Maria Dolores Eduardo Pinheiro. Foram seus padrinhos, José Acioly Pinheiro e Alice Acioly Pereira. E para constar mandei fazer este termo que assinei. O Vigário Vital Gurgel Guedes.”

   Termo de casamento dos pais de Manoel Eduardo Pinheiro Campos.

“Aos nove de maio de 1914, n’esta Matriz de Pacatuba, Bispado do Ceará, assisti ao enlace matrimonial dos contraentes, Jonas Acioly Pinheiro e Maria Dolores Eduardo. Ambos naturais e residentes nesta Freguesia de Pacatuba, e logo em seguida lhes dei a bênção nupcial segundo o Ritual Romano. Foram testemunhas, o Doutor Alfredo Augusto de Oliveira e Artur Benevides. E para constar mandei fazer este termo que assino. O Vigário Vital Gurgel Guedes.”

 

   Ascendentes de Jonas Acioly Pinheiro.

  Termo de casamento: “Aos dez de outubro de 1841, na Capela de Nossa Senhora da Penha de Maranguape, desta Freguesia, depois de feitas as formalidades de Direito, sem impedimento de licença minha na presença do Reverendo Antônio Nogueira da Braveza e das testemunhas Afonso José de Albuquerque e Agostinho Luís da Silva, se receberam em matrimônio por palavras de presente André Acioli de Vasconcelos e Matilde Joaquina de Castro Silva, aquele natural do Riacho do Sangue, filho legítimo de Manoel da Silva Pereira e Antônia Maria de Jesus, falecidos, e ela viúva que ficou de Antônio Gomes do Vale, meus Paroquianos, e não receberam as Bênçãos por ter sido a noiva viúva, e para constar se fez este assento que assinam. O Vigário Interino Frei Jacinto de Santa Ana.”

   André Accioli de Vasconcelos (Neto) natural do Riacho do Sangue, Jaguaretama, Ceará, filho de Manoel da Silva Pereira e de Antônia Maria de Jesus. Neto paterno de André Acioly de Vasconcelos, natural da Paraíba, (filho de Miguel Acioly de Melo e de Ana Catarina), casado com Maria Rosa Félix, natural do Rio Grande do Norte, (filha de Antônio Xavier Pereira e de Mariana da Silva Maciel). Batizam e casam filhos, em Jaguaribe - Merim, Freguesia do Icó, nos anos de 1768/1778.

Irmãos anotados de Manoel Eduardo Pinheiro Campos.

“Aos vinte e sete de janeiro de 1917, na Capela de Guayuba, filial a esta Matriz de Pacatuba, Arcebispado do Ceará, batizei solenemente o párvulo José, (José Airton), nascido aos dez do mesmo mês e ano, filho legítimo de Jonas Acioly Pinheiro e Maria Dolores Pinheiro, sendo seus padrinhos, João Augusto de Araújo e sua mulher Maria do Carmo Cabral. E para constar mandei fazer este termo que assino. O Vigário Vital Gurgel Guedes.” José Airton Campos Acioli, Engenheiro Agrônomo.

“Aos doze de janeiro de 1919, na Capela de Guayuba, filial a esta Matriz de Pacatuba, Arcebispado do Ceará, batizei solenemente o párvulo Milton, nascido aos oito do mesmo mês e ano, filho legítimo de Jonas Acioly Pinheiro e Maria Dolores Pinheiro, sendo seus padrinhos, Lindolpho Acioly Pinheiro e Amélia Acioly Pinheiro. E para constar mandei fazer este termo que assino. O Vigário Vital Gurgel Guedes.”

“Aos três dias do mês de Outubro de 1942, pelas nove e meia horas, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Pacatuba, depois de habilitados canonicamente, por palavras de presente, na forma do Ritual, em minha presença, e das testemunhas, João Pereira Campos, Isaac Newton Campos, Maria Ângela Becker Campos e Isabel E. Campos, receberam-se em matrimônio os contraentes: Milton Espíndola Pinheiro e Maria Antoniêta de Figueiredo, ele com vinte e três anos de idade, filho legítimo de Jonas Acioly Pinheiro e de Maria Dolores Espíndola, solteiro, natural de Guaiúba, batizado nesta Freguesia, residente em Pacatuba, e ela com vinte e quatro anos de idade, filha legítima de Josué Mateus Figueiredo e de Maria Júlia Figueiredo, solteira, natural de Pacatuba, batizada nesta Freguesia, residente em Pacatuba. E para constar lavrou-se este assento que assino. O Vigário, Frei Alberto Maria Siqueira.”

Egerton, filho legítimo de Jonas Acioly Pinheiro e de Maria Dolores Pinheiro, naturais ele de Guaiúba e ela de Pacatuba, do Estado do Ceará, nascido nesta Paróquia de Nossa Senhora da Conceição a vinte e nove de junho de 1920, foi solenemente batizado na Capela da Guaiúba, por mim abaixo assinado a vinte e quatro de julho de 1920. Foram padrinhos, o Doutor Alfredo Augusto de Oliveira e Elvira Eduardo Espíndola Oliveira. E para constar fiz este assento que assino. O Pároco Vital Gurgel Guedes.”

                                   

   Dom Expedito Eduardo de Oliveira.

Aos treze de fevereiro de 1910, nesta Matriz de Pacatuba, Bispado do Ceará, batizei solenemente ao párvulo Expedito, nascido a oito de janeiro do mesmo ano, filho legítimo de Alfredo Augusto de Oliveira e Elvira Eduardo de Oliveira, sendo seus padrinhos, João Correia Mendes e Joelma Mendes Correia. E para constar mandei fazer este que assinei. O Vigário João Carlos Augusto.”  Cf. Livro de Batismos, N. Senhora da Conceição, Pacatuba. Cf. Livro de Batismos, N. Senhora da Conceição, Pacatuba. Cf. Livro de Matrimônios, N. Senhora da Conceição, Pacatuba. Fonte: Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. 2.300 p. Fortaleza, 04 de julho de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

                                                                     

 

      Bezerra Banhos & Argolo Caracas.

Antônio Banhos Neto nasceu a vinte e um do mês de abril do ano de 1912, na cidade de Lavras da Mangabeira, filho de de João Augusto Banhos e de Antônia Bezerra Banhos Casou-se, de idade 30 anos, a 26 de julho de 1942, em casa particular, Sítio Floresta, Guaramiranga, Serra de Baturité, com Vanda de Magalhães Bastos nasceu em Guaramiranga, 22 anos, filha de Leonel de Magalhães Bastos e de Maria Lúcia Argolo Caracas de Magalhães Bastos. Banhos Neto Bacharel em Direito pela Faculdade Livre de Direito do Ceará, ano de 1938. Juiz em Baturité, 1940. Juiz Substituto em Fortaleza, 1948. Juiz da Comarca do Crato, 1958. Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará.

Termo de batismo. “Aos vinte seis dias do mês de maio de 1912, nesta Igreja Paroquial da Cidade de Lavras, Bispado do Ceará, batizei solenemente ao párvulo Antônio, nascido aos vinte e um de abril do dito ano, filho legítimo de João Augusto Banhos e de Antônia Bezerra Banhos, naturais ele desta e ela de Várzea Alegre. Foram padrinhos, Vicente Alves Bezerra, casado, e Maria Anunciata Augusta Banhos, solteira, que reconheço pelos próprios. E para consta fiz este e assino. O Vigário Miceno Clodoaldo Linhares.”

Termo de batismo. “Aos vinte e nove de janeiro de 1920, o Reverendo Padre João Augusto Frota, batizou solenemente nesta Matriz (de Conceição da Serra, Guaramiranga) a Vanda, filha legítima do Primeiro Tenente da Armada Leonel de Magalhães Bastos e de Dona Maria Lúcia Argolo Caracas de Magalhães Bastos; nasceu a quinze de agosto de 1919. Padrinhos, Fernando de Barros Simões e Dona Letícia Argolo Caracas Simões. E para constar lavrei este termo que assino. Pelo Vigário o Padre José Barbosa de Magalhães.” Cf. Livro de Matrimônios Guaramiranga. familysearch.org. Livro de Batismos, Lavras da Mangabeira. Cf. Ademar Mendes Bezerra. Magistrados Cearenses no Império e na República. TJCE.1999. Fortaleza. p. 124. Fco. Augusto. Fortaleza, 20.10.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

                                                                                                          

   Nunes Cavalcante do Riachão e da Pindoba.

   Francisco Nunes Cavalcante Filho nasceu no ano de 1918, no Riachão, Capistrano, Ceará, filho de Francisco Nunes Cavalcante (dono de Usina de Algodão, Riachão, Capistrano, e Diretor do Cento de Descaroçadores de Algodão do Ceará), e de Francisca Barbosa Nunes Cavalcante. Homem influente, político, proprietário de terras que iam do sertão ao sopé oriental da Serra de Baturité, daí indo ao topo da dita Serra de Baturité, na Pindoba, Aratuba, e as sobras a sotavento - sul, descendo até as Ipueiras dos Targinos, Distrito de Canindé, lugar denominado de Ipueiras dos Gomes. Era irmão do Engº José Walter Cavalcante nasceu a 16 de julho de 1927, e foi batizado na Igreja de Nossa Senhora de Nazaré do Riachão, Capistrano, pelo Monsenhor Manoel Cândido dos Santos, no dia 07 de setembro do dito ano de 1927, sendo seus padrinhos, Ari Nunes e Mariana Nunes Cavalcante. O Doutor José Walter, foi Prefeito nomeado de Fortaleza, e empresta o seu nome a um populoso Conjunto habitacional situado a nascente do Distrito de Mondubim.

Termo de batismo do Dr. José Walter Cavalcante. 

Cf. Livro de Batismos, Ceará. familysearch.org.

 

   O Senhor Chico Nunes casou-se de idade 23 anos, a 17 de fevereiro de 1941, em casa particular, na Freguesia de Baturité, com Valmira Ferreira Lima, de idade 19 anos, nasceu em Canindé, e batizada a nove de julho de 1922, filha de Maria Senhorinha Pereira Lima, solteira. Em Fortaleza, a família residia em casa situada na Rua 24 de Maio, fachada voltada para a Praça José de Alencar, ou seja do lado da sombra, o que permitia no entardecer, colocar cadeiras na calçada, para sentadas em confortáveis cadeiras as pessoas conversarem, vendo quem ia e quem vinha, curtindo a brisa vinda do mar, nominada de ara, vento,  cati, por catu, bom.

 

Termo de casamento Dona Valmira e Francisco Nunes.

    

                Cf. Livro de Matrimônios, Ceará. familysearch.org.

 

   Dona Valmira era uma pessoa alegre, divertida. Conhecida por sua espontaneidade, por dançar forró com seus empregados, agregados e outros, nas festas promovidas em suas fazendas, e por saber dirigir - bem - veículos de médio porte, (camionetes), e carros esportivos, de corrida. Nas improvisadas corridas pioneiras realizadas em Fortaleza, demonstrava sua competência concorrendo vantajosamente com os 'marmanjos'. Foi uma desportista reconhecida e admirada, tendo participado de eventos na pista do Pici e no ano 1962, da Primeira Volta do Pier.

19.05.1963. Duplo crime de morte. À véspera do Dia das Mães de 1963, na Rua Rodrigues Júnior, 464, antigo Outeiro, atual Aldeota, Fortaleza, Dona Valmira Ferreira Nunes comemorava com o seu genro Francisco Pereira Ponte, Advogado, o nascimento de um filho deste, seu neto, portanto. Ao amanhecer o dia aconteceu a tragédia familiar, sendo ambos mortos a tiros de revólver. Acusado Francisco Nunes Cavalcante Neto de matar a sua genitora Valmira, 41 anos, e seu cunhado. O fato comoveu a cidade com duradoura repercussão. Cf. Livro de Matrimônios, Baturité. Cf. Livro de Batismos, Canindé e Baturité. familysearch.org. Fco Augusto. Fortaleza, 19.10.2017. genealogia@familiascearenses.com.br O Neto Nunes faleceu vítima de um infarto durante tentativa de assalto à sua residência, em Fortaleza. O sepultamento será realizado amanhã, quarta-feira, 05 de janeiro de 2022, no Coité, Aratuba. Apud Clóvis Lobo. 

 

 

    Agenor Maia Ferreira.  Para a amiga Vânia Torres.

“Aos dezessete de maio de 1938, na Igreja de Nossa Senhora das Dores, (Bairro de Otávio Bonfim, Fortaleza), em presença das testemunhas, o Padre Misael Gomes da Silva e Joaquim Antônio Albano, o Reverendo Monsenhor João Alfredo Furtado assistiu ao matrimônio de Agenor Maia Ferreira e de Maria Inês de Luna Albano: sendo ele solteiro, com vinte e cinco anos, natural de Fortaleza, filho legítimo de Pergentino Ferreira e de Albertina Maria Ferreira; ela solteira com dezenove anos, natural de Fortaleza, filha legítima de Joaquim Antônio Albano e de Maria Luna Freire Albano. Os quais achando-se habilitados segundo o Direito, se receberam por marido e mulher com palavras de presente, recebendo a bênção nupcial. E para constar lavrei este termo que assino. O Vigário Padre Expedito Eduardo de Oliveira.   

   Termo de batismo de Agenor Maia Ferreira. “Aos nove dias do mês de fevereiro de 1913, nesta Igreja, batizei solenemente ao párvulo Agenor, filho legítimo de Pergentino ferreira e de Albertina Maia Ferreira, naturais deste Estado, nascido a nove de janeiro do mesmo ano, sendo seus padrinhos, Chrysolito Augusto Maia e Ana Augusto Maia. E para constar mandei lavrar este termo que assinei. O Padre João Dantas Ferreira Lima.” Cf. Livro de Batismos, Ceará, familysearch.org. Cf. Livro de Matrimônios, Fortaleza. familysearch.org. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. Vol. I. p. 357. Cf. Fco. Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses 2. BESSA e MAIA. Ed. Qu4tro, Fortaleza. 2004. p. 115. Fco Augusto. Fortaleza, 17.10.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

     

                                                                                                                                 

                                JOSÉ CABRAL de ARAÚJO

“Aos oito dias de julho de 1939, compareceram na presença do Reverendo Padre André Camurça, os nubentes José Cabral de Araújo com vinte e seis anos de idade e Valquíria Farias Barbosa com dezenove anos de idade em tudo habilitados segundo o Direito Canônico; ele filho legítimo de João Augusto de Araújo e Maria do Carmo Cabral de Araújo, (e ela filha legítima de Júlio Gomes Barbosa e de Stela Cavalcante de Farias, casados a 08.09.1910, no Sítio Macapá, Guaramiranga, Serra de Baturité), naturais ele da Guaiúba e ela de Guaramiranga, residente ele na Paróquia do Patrocínio e ela na Paróquia de Guaramiranga; os quais contraentes se receberam em matrimônio e logo em seguida lhes foram dadas as bênçãos nupciais. Foram testemunhas, João Dummar e Adoaldo Batista. E para constar lavrou-se este termo que assino. O Vigário Padre Germiniano Bezerra de Menezes.” João Dummar nasceu em Damasco, Síria, em 1903 e foi o fundador da pioneira PRE-9, Ceará Rádio Club, onde José Cabral de Araújo desempenhou importante papel. Cf. Livro de Matrimônios, Fortaleza. familysearch.org. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. Vol. II. p. 943. Fco Augusto. Fortaleza, 17.10.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

     

Fonte foto: Google. https://www.google.com.br/search?q=ford+anglia,+prefect+inglaterra+1948&tbm=isch&source=iu&pf=m&ictx=1&fir=f5Ej4mskhhqwTM%253A%252CnBSWryJdqoWDYM%252C_&usg=___KTqof_BgmQbuOO1AnkWphb4OkY%3D&sa=X&ved=0ahUKEwj2oIz9-PTWAhVIkJAKHW4GApAQ9QEILjAD#imgrc=f5Ej4mskhhqwTM Ford Anglia, modelo menor que o Prefect, importados da Inglaterra. O Senhor Eduardo Brígido Monteiro utilizou por muitos anos o seu Anglia indo e vindo de sua residência, Rua Álvaro Fernandes, Bairro Damas para o centro da cidade de Fortaleza.

 

Genealogia de Sacerdotes. Continuação.

O Cônego Climério Correia de Macedo nasceu em Juazeiro do Norte, Ceará, a 31 de julho de 1865, filho do Professor Semeão, Simeão Correia Lima e de Rosa Amélia Parente Macedo. Ordenou-se Padre a 30 de maio de 1897, Campos, Rio de Janeiro, onde demorou por muito tempo nas Freguesias de Vila Bela e de Jacarepaguá. Coadjutor de Petrópolis, 1897. Coadjutor do Engenho Velho, 1898. Vigário de Vila Isabel, 1900. Vigário de Jacarepaguá, 1901/1916. Cônego a 31 de julho de 1901. Aos cinquenta e oito anos de idade, 1923, retorna a sua pátria, morando no seu Sítio Limoeiro, Juazeiro do Norte, correspondendo ao atual Bairro São José, onde praticou a homeopatia. Irmão de Pelúsio Correia de Macedo.

Termo de batismo: “Climério, branco, filho legítimo do Professor Simeão Correia Lima e de Rosa Amélia de Macedo, nasceu em trinta e um de julho de 1865, e foi batizado com os Santos Óleos, pelo Padre José Gonçalves da Costa e Souza, em trinta e um, digo em vinte de agosto do mesmo ano; foram padrinhos, o Doutor Antônio Correia Macedo e sua mulher Carolina de Pontes Macedo; do que para constar fiz este assento que assino. Manoel Joaquim Aires do Nascimento, Pároco.” Cf. Livro de Batismos, Crato. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 322.

Padre Custódio Saraiva Leão nasceu a vinte e quatro de agosto de 1852, em Assaré, Ceará, filho de Pedro Saraiva Vieira (Araújo), n. Lavras da Mangabeira, e de Ana Maria da Conceição, n. Brejo Seco (Juazeiro do Norte?). Faleceu em Limoeiro do Norte, Ceará, a 23 de setembro de 1894, com a fama de diplomata e santo.

Termo de batismo: “Custódio, filho legítimo de Pedro Saraiva Vieira e de Ana Maria da Conceição, foi por mim batizado solenemente com a imposição dos Santos Óleos, Nesta Matriz (de Assaré) aos quatro de setembro de 1852, e nasceu a vinte e quatro de agosto do mesmo ano. Padrinhos Hipólito Bandeira .?. (Maltez ?) e Francisca Maria do Nascimento. Do que para constar fiz este termo que assino. O Vigário José Tavares Teixeira.” Cf. Livro de Batismos, Assaré. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 336.

Dom Deoclécio Leite de Macedo OSB nasceu a dezesseis de outubro de 1911, em Aurora, Ceará, filho de Vicente Leite de Macedo e de Joana da Soledade Leite de Macedo. O nome religioso era Hilário.

Termo de batismo: “Aos dezenove de outubro de 1911, na Igreja Paroquial de Aurora, do Bispado do Ceará, batizei solenemente a Deoclécio, nascido a dezesseis deste mês, filho legítimo de Vicente Leite de Macedo e Joana Leite de Macedo. Padrinhos: João Leite de Figueiredo e Amélia Leite de Figueiredo. E para constar lavrei este termo e assino. O Vigário, Padre Vicente Augusto Bezerra.” Cf. Livro de Batismos, Aurora. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 347.

Padre Deocleciano Chaves nasceu em Soure, Caucaia, Ceará, Freguesia da Fortaleza, no primeiro dia do mês de outubro do ano de 1891, filho de João de Souza Chaves e de Luíza de Paula Souza. Anotado por engano como sendo Silva no lugar de Souza. Ordenado Padre em Fortaleza, a 25 de abril de 1918. Faleceu “vítima da gripe espanhola” em Várzea Alegre, a 24 de novembro de 1918, quando amparava com extremada dedicação as vítimas do vírus influenza.

Termo de batismo: “Aos quinze de novembro de 1891, nesta Matriz (N. Senhora dos Prazeres, Caucaia) batizei solenemente a Deocleciano, nascido a primeiro de outubro do corrente mês (sic) filho legitimo de João de Souza Chaves e Luíza de Paula Souza, foram padrinhos, Luís Antônio de Castro e Rita Coelho de Andrade. Do que fiz o presente que assinei O Cônego Vigário Bernardino Lustosa". Cf. Livro de Batismos, N. Senhora dos Prazeres, Caucaia. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 347.

Padre Edgar Saraiva Leão, filho do Bacharel João Batista Saraiva Leão e de Maria Auta Saraiva Leão. Ordenado Padre a 29 de maio de 1921. Vigário de Beberibe, 1924. Coadjutor de Aracati, 1924/1927. Vigário de Areias, Aracati, 1928/1929. Vigário de Limoeiro do Norte, 1929.1933. Vigário de Jaguaribe, 1936/1939. Padre Edgar faleceu em Fortaleza a 29 de abril de 1982.

Termo de batismo: “Aos trinta de junho de 1897, na Igreja Paroquial de Quixeramobim, Bispado do Ceará, batizei solenemente a Edgar, nascido a dezessete de maio do dito ano, filho Legítimo do Bacharel João Batista Saraiva Leão e de Maria Auta Saraiva Leão naturais desta paroquial e nela batizados. Foram padrinhos, Galdino Saraiva Leão e Alexandrina Bezerra Castelo Branco, que conheço pelos próprios. E para constar lavrei este Termo que assino. O Vigário Salviano Pinto Brandão.” Cf. Livro de Batismos, Quixeramobim. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza

Padre Emídio Lemos nasceu a 22 de março de 1892, na Freguesia de Nossa Senhora da Penha do Crato, Ceará, filho de Minembro Francisco de Lemos e de Senhorinha Maria de Lemos.

Termo de Batismo: “Aos cinco de abril de 1892, nesta matriz do Crato, Bispado do Ceará, batizei solenemente ao párvulo Emigdio, nascido aos vinte e dois de março do mesmo ano filho legítimo de Minembro Francisco de Lemos e de Senhorinha Maria naturais e batizados nesta Freguesia do Crato; e foram padrinhos, Emanuel Tomás de Aquino e Medelina de Aquino, casados, os quias conheço pelos próprios. Para constar mandei fazer este assento que assino. O Vigário Antônio Alexandrino de Alenacar.” Cf. Livro de Batismos, Crato. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 393.

Padre Emanuel Pacheco nasceu a 31 de dezembro de 1874, em Cedães, Mirandela, Bragança. Não encontrado. Cf. Livro de Batismos, Cedães, Mirandela, Bragança. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 392.

Padre Emílio Leite Álvares Cabral nasceu no Sítio Riachão dos Lustosas, Milagres, no dia nove de março de 1881, filho de José Leite Rabelo da Cunha e de Felismina Álvares de Oliveira Cabral. Culto Sacerdote pertenceu à docência do Colégio Beneditinos, na Serra do Estevão, Quixadá, dos Capuchinhos, Canindé e no Seminário e Colégio São José da cidade do Crato, todos no Ceará. Faleceu na cidade do Crato a vinte e sete de abril de 1933.

Termo de batismo: “Emílio, branco, filho legítimo de José Leite Rabelo da Cunha e de Felismina Álvares de Oliveira Cabral nasceu a nove de março de 1881 e foi batizado a vinte e nove de maio do mesmo ano, nesta Matriz (de Nossa Senhora dos Milagres) pelo Vigário Manoel Joaquim de Sampaio, foram Padrinhos Francisco Leite Rabelo da Cunha e Madalena Álvares de Oliveira Cabral e como procuradores o Alferes Manoel Joaquim de Albuquerque e sua mulher Dionísia Maria da Encarnação. O Vigário Manoel Joaquim de Sampaio.” Cf. Livro de Batismos, Milagres. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 397.

Padre Elício Nogueira Mota, filho de Francisco de Souza Mota e de Ana Felícia Nogueira Mota, nasceu em Independência, a oito de dezembro de 1900.

Termo de batismo: “Aos sete do mês de abril de 1901, na Igreja Matriz de Independência, (Senhora Santa Ana) o Vigário Afonso Peregrino de Gouveia, batizou solenemente a Elícyo, filho de Francisco de Souza Mota e de Ana Felícia Nogueira Mota; nascido a oito de dezembro de 1900. Foram padrinhos, Pedro de Souza Mota e Francisca Nogueira Mota Filha. E para constar mandei lavrar este termo que assinei. O Vigário Encarregado Miguel Xavier de Moraes.” Cf. Livro de Batismos, Independência. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 387.

Frei Elísio de Maranguape, o mesmo Rogério de Paiva Prata nasceu no dia dois de setembro de 1923, em Maranguape, Ceará, filho de Manoel de Souza Prata e de Luíza Paiva Braga Prata.

Termo de batismo: “Rogério nasceu a dois de setembro de 1923, filho legítimo de Manoel de Souza Prata e de Luíza Paiva Braga Prata, moradores em Maranguape. Batizado a vinte e dois de novembro do mesmo ano, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha de Maranguape, pelo Padre Gumercindo Sampaio. Padrinhos, Luís Madeira Barros e Feliciana de Castro madeira Barros.” Certidão a 31.01.1938. Padre André camurça. Cf. Livro de Batismos, Maranguape. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 390.

Padre Francisco Batista de Queiroz nasceu em Palmeiras, Palmácia, ora em Pacoti, no dia 17 de setembro de 1902, filho de João Batista de Queiroz e de Matilde Moreira de Andrade, Matilde de Queiroz Lima.

Termo de batismo: “Aos vinte e dois de novembro de 1902, batizei solenemente, na Capela de Palmeiras, (Palmácia) a “Francisco”, nascido a dezessete de setembro do mesmo ano; filho legítimo de João Batista de Queiroz e Matilde de Quiroz Lima, sendo padrinhos Antônio Ribeiro Campos e Maria Teresa de Oliveira. E para constar lavrei este termo que assino. O Vigário João Alfredo Furtado.” Cf. Livro de Batismos, Pacoti. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 451.

Padre Francisco Batista Luz nasceu a vinte e cinco de junho de 1918 em Pacoti, filho de Zacarias Batista Luz e de Maria Santana Luz.

Termo de batismo: “Aos vinte e oito de julho de 1918, na Matriz (de Pacoti) batizei solenemente Francisco, nascido a vinte e cinco de junho último, filho legítimo de Zacarias Batista Luz e Maria Santana Luz, sendo padrinhos, Joaquim Nobre de Souza e Antônia Nobre de Souza. E para constar se fez este assento. O Padre José Barbosa de Magalhães.” Cf. Livro de Batismos, Pacoti. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 453.

O Padre Francisco Cândido de Vasconcelos nasceu na Fazenda Alegre, Freguesia de Sobral, Ceará, no dia quatro de setembro de 1870, filho de José Peregrino de Vasconcelos e de Maria da Glória de Araújo, casados a 23.07.1865. Neto paterno de José Rodrigues de Vasconcelos e de Maria Ferreira Gomes. Neto materno de José Joaquim de Araújo e de Maria dos Reis do Oriente.

Termo de batismo: “Francisco, filho legítimo de José Peregrino de Vasconcelos e Maria da Glória de Araújo, nasceu a quatro de setembro de 1870, e foi batizado solenemente na Capela de São José (do Patriarca, Sobral) pelo Padre Antônio da Silva Fialho a dezessete de novembro do dito ano: Padrinhos, José Ferreira de Vasconcelos e Maria Jerônima de Maria, por sua procuradora Ana Vieira do Carmo. E para constar mandei fazer este assento que assinei. O Vigário Vicente Jorge de Souza.” Cf. Livro de Batismos, Sobral. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 456. Monsenhor Sadoc. Cronologia. Vol. III. p.224

O Padre Francisco Araken da Fota nasceu em Santana do Acaraú, Ribeira do Acaraú, no dia 27 do mês de junho de 1894, filho de Manoel Lúcio Carneiro da Frota e de Úrsula Anália da Frota. Neto paterno de Francisco Carneiro de Araújo e de Ana Joaquina Carneiro da Frota. Neto materno de Manoel de Maria Frota Vasconcelos e de Constança Idalina Rodrigues Lima. Ordenado Padre a quatro de janeiro de 1920, Sobral. Vigário de Santana do Acaraú, 1920/1941.

Termo de batismo: “Aos dezessete de julho de 1894, nesta Igreja Paroquial de Santa Ana do Bispado do Ceará, batizou solenemente o Vigário, Diogo José de Souza Lima, a Francisco, nascido a vinte e sete de maio do mesmo ano, filho legítimo de Manoel Lúcio Carneiro da Frota e de Úrsula Anália da Frota naturais e batizados nesta Freguesia. Foram padrinhos, Tomé da Frota e Ana Constança, casados, os quais conheço pelos próprios. E para constar lavre este assento e assino. O Vigário Colado, Francisco Xavier Nogueira.” Cf. Livro de Batismos, Santana do Acaraú. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 448. Cf. Padre José da Frota Gentil. OS FROTAS. Ed. Gráfica Barbero. RJ. 1967. p. 358.

Padre Francisco de Assis Castro Monteiro nasceu a 15 de junho de 1889, em Aquiraz, filho de Francisco de Assis Monteiro, n. Freguesia do Icó, e de Maria de Castro Monteiro, n. Aquiraz.

Termo de batismo: “Aos quatro dias do mês de agosto do ano de 1889, na Igreja Paroquial desta Vila de Aquiraz, Bispado do Ceará, batizei solenemente o párvulo Francisco, nascido aos quinze dias do mês de junho do mesmo ano, filho legítimo de Francisco de Assis Monteiro, natural e batizado na Freguesia do Icó, e Maria de Castro Monteiro, natural e batizada nesta Freguesia do Aquiraz. Foram padrinhos, José Chaves de Castro e Silva e sua mulher Cordulina Sabina de Castro. E para constar mandei fazer este assento que assinei. O Pároco Leandro Teixeira Pequeno.” Cf. Livro de Batismos, Aquiraz. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 475.

Padre Francisco Ney de Alencar Arraes nasceu no dia três de outubro de 1927, na cidade do Crato, Ceará, filho de Virgílio de Albuquerque Arrais e de Marcionília, Marcionila de Alencar Arrais. Neto paterno de Vicente Andrade Arraes e Abigail Andrade Arraes. Neto materno de José Inácio Arraes e de Teresa Alexandrina de Alencar, (filha de Alexandre da Silva Pereira e de Alexandrina Benigna de Alencar).

Termo de batismo: “Aos cinco de novembro de 1927, nesta Igreja Catedral de Nossa Senhora da Penha, (do Crato), batizei solenemente a Francisco, nascido a três de outubro deste ano, filho legítimo de Virgílio de Albuquerque Arrais e de Marcionila de Alencar Arrais. Foram padrinhos, o Doutor Elísio Gomes de Figueiredo e Leonina de Alencar Arrais. E para constar fiz este assento que assino. O Vigário, Monsenhor Francisco de Assis Feitosa.” Cf. Livro de Batismos, Crato. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. II. p. 40.

Padre Francisco Rosa nasceu no município de Tamboril, Ceará, no dia oito de setembro de 1885, filho de Joaquim Gonçalves de Oliveira Rosa e de Antônia Maria de Jesus. Irmão do Padre Joaquim Rosa, n. 12.08.1878, cujo termo de batismo não foi encontrado.

Termo de batismo: “Aos vinte de setembro de 1885, nesta Matriz, (de Santo Anastácio de Tamboril), batizei solenemente a Francisco, que nasceu a oito do dito mês e ano, filho legítimo de Joaquim Gonçalves de Oliveira Rosa e de Antônia Maria de Jesus e foram padrinhos, o Doutor Victalino Cordeiro Lins e D. Maria América Giratões Lins. E para constar mandei lançar este assento em que me assinei. Padre Francisco de Holanda Cavalcante, Pároco Encomendado.” Cf. Livro de Batismos, Tamboril. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. II. p. 51,302.

Monsenhor Horácio Teixeira nasceu na Fazenda Recanto, Umari, Ceará, Freguesia do Icó, no dia quinze de abril de 1880, filho de José Alexandre Teixeira e de Maria das Mercês.

Monsenhor Horácio Teixeira foi aluno dos Seminários do Crato, Ceará, da Paraíba e do Maranhão. Ordenado Padre no Maranhão a 30 de novembro de 1904. Primeira Missa em Umari, 19 de dezembro de 1904. Vigário de Turiaçu, Maranhão, 1905. Vigário de Umari, 1907/1909. Vigário de Missão Velha, 1909/1916. Monsenhor a doze de novembro de 1936. Novamente Vigário de Missão Velha, 1917/1941. Faleceu a 22 de novembro de 1946, na cidade da Fortaleza, Ceará.

Termo de batismo: “Aos dezoito de agosto de 1880, de minha licença, o Padre Antônio Joaquim dos Santos, batizou e pôs os Santos Óleos a Horácio, Oracio, nascido a quinze de abril do dito ano, filho legítimo de João Alexandre Teixeira e Maria das Mercês; foram padrinhos, Antônio Maria Magalhães e Ana Ferreira Antero, por seus procuradores, José Horácio e Ana Delfina, e para constar mandei lançar este e assino. O Vigário Interino Manoel Francisco da Frota.” Cf. Livro de Batismos, Icó. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. II. p. 148.

Monsenhor João Alboíno Pequeno nasceu na cidade do Crato, Cariri cearense, no dia três do mês de maio do ano de 1889, filho de José Moreira Pequeno e Leonor Bezerra Pequeno, naturais e batizados nesta Freguesia do Crato, Ceará. Ordenado Padre a 30 de novembro de 1914, na cidade da Fortaleza. Vigário de Brejo Santo, 1916/1918. Vigário de Jardim, 1918/1924. Capelão da Aeronáutica na cidade do Rio de Janeiro, onde faleceu no ano de 1948, no Hospital da dita instituição.

Termo de batismo: “Aos dezoito dias do mês de maio do ano de 1889, nesta Igreja Paroquial da cidade do Crato, deste Bispado do Ceará, batizei solenemente ao párvulo João, nascido aos três do mesmo mês e ano, filho legítimo de José Moreira Pequeno e Leonor Bezerra Pequeno, naturais e batizados nesta Freguesia do Crato. Foram padrinhos, Manoel Moreira Pequeno e Joana Moreira Pequeno, casados, os quais conheço pelos próprios. E para constar mandei lavrar este assento que assinei. O Vigário Antônio Fernandes da Silva.” Obs. Sem o Távora, somente Antônio Fernandes da Silva. Cf. Livro de Batismos, Crato. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. II. p. 195. Francisco Augusto. Fortaleza, 10.10.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Leonel de Alenquer Rego

Leonel de Alenquer Rego, (Alemquer), natural da Freguesia São Martinho de Frexeiro, Freixieiro de Soutelo, Freixeiro de Soutelo, Freixiero de Soutelo, Vila de Viana, Viana do Castelo, filho de Martinho Francisco do Rego e de sua terceira mulher Dorotéia de Alenquer. Neto paterno de Francisco Afonso de Cardadouro e de Margarida Brites, Bicites. Neto materno de Ricardo de Alenquer e de Isabel Pereira. A data de nascimento de Leonel foi anotada como se fosse de um seu irmão por Francisco Augusto, Siará Grande, Op. cit. A pessoa que ora pesquisa, no momento oportuno fará a divulgação e teve o mérito de elucidar e merece o crédito da citada data de nascimento do Leonel de Alenquer Rego.

Inquirição de Genere, Viana do Castelo – 1692 - Padre João do Rego, (irmão de Martinho Francisco do Rego) e filho de Francisco Afonso de Cardadouro, Órfão, e de Margarida Brites, Bicites, Bieites. Neto pela paterna de Afonso João e de Isabel Afonso de Cardadouro. Neto materno de Agostinho Bieites e de Isabel Ennes. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. Vol. III. p. 1574. Francisco Augusto. Fortaleza, 08.10.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

    

Maria do Carmo Miranda da Cunha, Carmen Miranda.

Maria do Carmo Miranda da Cunha conhecida como Carmen Miranda, nasceu no dia nove de fevereiro de 1909, no lugar Atrás-do-Outeiro, Freguesia de Várzea da Ovelha e Aliviada, Concelho de Marco de Canaveses, Distrito de Porto, Portugal. Filha do barbeiro José Maria Pinto Cunha e de Maria Emília Miranda. Neta paterna de José Pinto da Cunha e de Emília da Conceição. Neta materna de José de Barros e de Maria da Conceição Miranda. Em 1910, com apenas um ano de idade, junto com sua mãe e sua irmã Olinda, veio para o Brasil, onde seu pai já morava.

Carmen foi criada no Rio de Janeiro, o Bairro da Lapa. Estudou em colégio de freiras. Aos 15 anos largou os estudos e começou a trabalhar na La Femme Chic, uma confecção de chapéus, localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro, onde aprendeu a costurar conforme a moda da época. Criou então um estilo próprio, os turbantes, que passaram a ser a sua marca registrada. Faleceu em Beverly Hills, Condado de Los Angeles, Estados Unidos, no dia cinco de agosto de 1955, já consagrada cantora e atriz portuguesa radicada no Brasil. Sua carreira artística transcorreu no Brasil e nos Estados Unidos entre as décadas de 1931/1940 e 1941/1950. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. De fato e de direito - nasceu e morreu - PORTUGUESA pois nunca pediu a cidadania brasileira.

Termo de batismo: “Aos vinte e cinco dias do mês de dezembro do ano de 1906, nesta Igreja Paroquial de Santo André de Várzea de Orelha, Concelho de Marco de Canaveses, Diocese do Porto, batizei solenemente um indivíduo do sexo feminino a quem dei o nome de Olinda, e que nasceu no lugar da Lagoa desta Freguesia às oito horas da noite do dia nove de dezembro de 1906; filha legítima de José Maria Pinto da Cunha, barbeiro, e de Maria Emília de Miranda, tecedeira, naturais desta Freguesia e nela recebidos, paroquiano da de Aliviada, anexa a esta de Várzea e moradores no lugar no lugar de Atrás-do-Outeiro: neta paterna de José Pinto da Cunha e Emília da Conceição, e materna de José de Barros e Maria da Conceição Miranda. Foram padrinhos, João Antunes Guimarães, casado, médico, e sua mulher Dona Maria Cecília Rios Castro de Miranda representados por seus bastantes procuradores José de Barros e Maria da Conceição Miranda avós maternos da neófita, os quais todos sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de ser lido e conferido perante os representantes só ele assinou por ela (a representante da madrinha) não saber escrever. Era ut supra. O Abade Antônio Gomes da Silva Valente.” Cf. Livro de Batismos, Marco de Canaveses. 6. Etombo. Francisco Augusto. Fortaleza, 07.10.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

José Aparício da Silva

O Padre José Aparício da Silva SJ nasceu às seis horas da tarde do dia quatorze de janeiro do ano de 1879, no lugar Abrunheiro Grande, Freguesia de Santa Margarida de Fundada, Concelho de Vila de Rei, Distrito de Castelo Branco, filho de Joaquim Aparício da Silva, natural de Brunheiro Grande, agricultor, e de Ludovina da Silva, governanta da sua casa, natural do lugar de Estevais, Freguesia de Vila de Rei. Neto paterno de José da Silva, agricultor, e de Maria Aparecida. Neto materno de Antônio Alves e de Helena da Silva.

José Aparício da Silva SJ foi ordenado Padre na cidade de Múrcia, Espanha, a primeiro de julho de 1912. Diretor Espiritual da Irmã Maria Lúcia Azevedo, uma das videntes de Fátima, 1926/1938. Reitor da Escola Apostólica de Baturité, 1839/1844.

Termo de batismo: “Aos vinte e quatro do mês de fevereiro do ano de 1879, nesta Igreja Paroquial da Freguesia da Fundada, Concelho de Vila de Rei, Diocese de Castelo Branco, batizei solenemente a um indivíduo do sexo masculino a quem dei o nome de José, e que nasceu no lugar de Brunheiro Grande (Abrunheiro Grande), desta Freguesia, às seis horas da tarde do dia quatorze do dito mês e ano, filho legítimo de Joaquim Aparício da Silva, natural de Brunheiro Grande, agricultor, e de Ludovina da Silva, governanta da sua casa, natural do lugar de Estevais, Freguesia de Vila de Rei, recebidos nesta Freguesia, e da mesma são paroquianos, e moradores no dito lugar de Brunheiro Grande; neto paterno de José da Silva e de Maria Aparecida, e materno de Antônio Alves e de Helena da Silva. Foi padrinho, José da Silva, agricultor, viúvo, e madrinha Josefa Aparecida, solteira, representante de Ana .?., moradores no dito lugar de Brunheiro Grande, os quais todos sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de lido e conferido, perante os padrinhos, o assinei somente fosse o padrinho ela madrinha não saber escrever. O Pároco Encarregado Sebastião de Oliveira Xavier da Silva Brás.” Cf. Livro de Batismos, Vila de Rei. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. II. p. 336. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. Vol. I. p. 506. Vol. III. p. 1306. Francisco Augusto. Fortaleza, 05.10.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Cândido Azevedo Mendes e seu irmão Manoel Azevedo Mendes.

O Padre Cândido Azevedo Mendes SJ nasceu às seis horas da tarde do dia dezessete de janeiro do ano de 1874, no lugar dos Soudos, Freguesia de Nossa Senhora do Pranto do Paço, Concelho de Torres Novas, Distrito de Santarém, filho de Manoel Marcos Mendes, natural do Paço, Torres Novas, e de Teresa de Jesus, natural do lugar de Lamarosa, Freguesia de Nossa Senho do Ó de Olaia, Torres Novas. Neto paterno de Marcos Mendes e de Vitorina de Jesus. Neto materno de Cândido Martins de Azevedo e de Maria de Jesus.

Cândido Azevedo Mendes SJ ordenou-se Padre na cidade de Roma, Itália, no dia 10 de agosto de 1905. No ano de 1910 o governo republicano português expulsou os Jesuítas indo então o Padre Cândido, para a Espanha e em seguida para o Brasil. Lente dos Noviços da Escola Apostólica de Baturité, 1942/1943. Faleceu às vinte horas e quarenta minutos, do dia 16 de dezembro de 1943, na cidade de Baturité. Foi botânico e zoologista com importantes trabalhos sobre as borboletas (Rhopalocera).

Termo de batismo: “Aos oito dias do mês de fevereiro do ano de 1874, nesta Paroquial Igreja do Paço, Concelho de Torres Novas, Diocese de Lisboa, batizei solenemente um indivíduo do sexo masculino a quem dei o nome de Cândido, e que nasceu nesta Freguesia, no dia digo que nasceu às seis horas da tarde do dia dezessete de janeiro do referido ano; filho legítimo de Manoel Marcos Mendes, proprietário, e de Teresa de Jesus, natural da Lamarosa (do lugar Lamarosa) Freguesia do Ó da Olaia onde foram recebidos e são atualmente moradores no lugar de Soudos, desta Freguesia do Paço, onde são Paroquianos; neto paterno de Marcos Mendes e de Vitorina de Jesus, já defuntos, que foram dos Soudos; neto materno de Cândido Martins de Azevedo e de Maria de Jesus, moradores na Lamarosa da dita Freguesia da Olaia, foram padrinhos o dito Cândido Martins de Azevedo e Maria de Jesus os quais todos sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado estes assento que depois de ser lido e conferido perante os padrinhos o assinei com o padrinho e a madrinha não assinou por não saber escrever. Era ut supra. O Pároco Antônio Ferreira.”

O Padre Manoel Azevedo Mendes SJ nasceu às três horas da manhã do dia vinte de março de 1880, no lugar dos Soudos, Freguesia de Nossa Senhora do Pranto do Paço, Concelho de Torres Novas, Distrito de Santarém, filho de Manoel Marcos Mendes, natural do Paço, Torres Novas, e de Teresa de Jesus, natural do lugar de Lamarosa, Freguesia de Nossa Senho do Ó de Olaia, Torres Novas. Neto paterno de Marcos Mendes e de Vitorina de Jesus. Neto materno de Cândido Martins de e de Maria de Jesus.

Manoel Azevedo Mendes SJ docente no Colégio Nóbrega de Recife, Pernambuco, de onde veio para a Escola Apostólica de Baturité, encosta oriental da Serra de Baturité, no ano de 1943.

Termo de batismo: “Aos trinta e um dias do mês de março do ano de 1880, na Capela do lugar dos Soudos anexo a Paroquial Igreja de Nossa Senhora do Pranto do Paço, Concelho de Torres Novas, Diocese de Lisboa, habilitada por uma provisão do Senhor Patriarca para na mesma se administrarem os Sacramentos, batizei solenemente um indivíduo do sexo masculino, a quem dei o nome de Manoel, e que nasceu no lugar dos Soudos desta Freguesia às três horas da manhã do dia vinte de março deste corrente ano; filho legítimo de Manoel Marques Mendes, proprietário, e de Teresa de Jesus, empregada na vida de sua casa, natural do lugar de Lamarosa, Freguesia de Nossa Senhora do Ó da Olaia, onde foram recebidos, e moradores atualmente no dito lugar dos Soudos desta Freguesia, onde são paroquianos; neto paterno de Marcos Mendes e de Vitorina de Jesus, que foram do dito lugar dos Soudos; neto materno de Cândido Martins de Azevedo e de Maria de Jesus, proprietários, moradores na Lamarosa da dita Freguesia da Olaia. Foram padrinhos, Cândido Martins de Azevedo avô materno e madrinha Maria de Jesus, avó materna. Os quais todos sei serem os próprios. E pra constar lavrei em duplicado este assento que depois de lido e conferido perante os padrinhos, com o padrinho assinei e a madrinha não assinou por não saber escrever. Era ut supra. O Pároco Antônio Jorge Ferreira.” Cf. Livro de Batismos, Paço, Torres Novas. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 275. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. Vol. I. p. 506. Vol. III. p. 1669. Francisco Augusto. Fortaleza, 04.10.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

José Celestino Balazeiro

O Padre José Celestino Balazeiro SJ nasceu às onze horas da manhã do dia dezessete de janeiro do ano de 1874, no lugar do Seixo, Freguesia de São Cristóvão do Rio Mau, Concelho de Vila do Conde, Distrito do Porto, Portugal, filho de Manoel Lopes Balazeiro Júnior, lavrador, natural de Rio Mau, e de Maria Rosa de Jesus, lavradora, natural do lugar Calvos, Freguesia de Santa Eulália de Beiriz, Concelho de Póvoa do Varzim, Porto. Neto paterno de Manoel Lopes Balazeiro e de Ana Joaquina. Neto materno de Manoel Francisco de Calvos e de Custódia Rosa de Jesus.

José Celestino Balazeiro foi ordenado Padre na cidade de Braga, a 26 de julho de 1896. Veio deportado para o Brasil logo em seguida aos jesuítas, Bento José Rodrigues e Antônio Freitas da Silva Coutinho, e na companhia dos sacerdotes Guilherme Vilas-boas, Júlio do Rosário, João Arraiano e Alexandre de Azeredo Coutinho Cardoso Castelo. Alexandre de Azeredo Coutinho Cardoso Castelo, bisneto do Conde de Oeiras, Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo, que os expulsara, em 1759, de Portugal e do Brasil e fechara o primeiro colégio dos jesuítas em território brasileiro, o Colégio dos Meninos de Jesus, fundado pelo Padre Manoel da Nóbrega em Salvador. Caberia ao Padre Castelo, em 1911, ser o primeiro diretor do novo colégio, fundado na mesma cidade.

O Padre José Celestino Balazeiro chegou ao Ceará no mês de junho de 1925 e a 15 de agosto de 1927, inaugurou a Escola Apostólica de Baturité, iniciada no ano de 1922. Superior Geral da Missão dos Jesuítas no Norte do Brasil, 1929/1934. Vigário de Baturité, 1942. Faleceu na cidade de Baturité, Ceará a 21 de julho de 1956.

Termo de batismo: “Aos dezenove dias do mês de janeiro do ano de 1874, nesta Igreja Paroquial de São Cristóvão de Rio Mau, Concelho de Vila do Conde, Diocese de Braga Primaz: eu Presbítero Antônio Domingues Ferreira de comissão do Reverendo Pároco Manoel Joaquim da Silva Vieira, batizei solenemente com a imposição dos Santos Óleos, um indivíduo do sexo masculino, a quem dei o nome de José Celestino, o qual nasceu nesta Freguesia às onze horas da manhã do dia dezessete do dito mês e ano; filho legítimo de Manoel Lopes Balazeiro Júnior, lavrador, natural desta Freguesia, e de Maria Rosa de Jesus, lavradora, natural da Freguesia de Santa Eulália de Beiriz, Concelho de Póvoa do Varzim, desta Diocese; nesta Freguesia de Beiriz recebidos, e paroquianos nesta, (Rio Mau), moradores no lugar do Seixo; neto paterno de Manoel Lopes Balazeiro e de Ana Joaquina, e materno de Manoel Francisco de Calvos e de Custódia Rosa de Jesus. Foram padrinhos, José Lopes Balazeiro e sua mulher Teresa de Jesus Pedroso, lavradores, os quais todos sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de lido e conferido perante os padrinhos, só com o Reverendo Pároco assino, por eles não saberem escrever. Era ut supra. O Presbítero Antônio Domingues Ferreira. O Reitor Manoel Joaquim da Silva Vieira.”

Termo de casamento dos pais de José Celestino Balazeiro: “Aos vinte e seis dias do mês de setembro do ano de 1860, pelas dez horas da manhã, na Igreja Paroquial de Santa Eulália de Beiriz, Concelho de Póvoa de Varzim, Distrito Eclesiástico da Vila do Conde, Arcebispado de Braga, perante mim o Presbítero Antônio Manoel Afonso, Encomendado na dita Freguesia, compareceram os nubentes Manoel Lopes e Maria Rosa de Jesus, aos quais conheço e dou fé serem os próprios com licença do Juiz dos Casamentos desta Diocese, para casamento dos mesmos nubentes; ele de idade de vinte e oito anos (escreveram acima: 33), solteiro, batizado na Freguesia de São Cristóvão de Rio - Mau, filho legítimo de Manoel Lopes Balazeiro e de Ana Joaquina, da mesma Freguesia, lavradores e moradores no lugar do Seixo da dita Freguesia, neto paterno de outro Manoel Lopes e de Teresa Maria e materno de Manoel Fernandes e de Maria Joaquina; e ela (a nubente) de idade de vinte e dois anos, solteira, batizada na Freguesia de Santa Eulália de Beiriz, filha legítima de Manoel Francisco de Calvos, lavrador, e de Custódia Rosa, do lugar de Calvos, desta mesma Freguesia; neta paterna de Domingos Francisco e Josefa Maria, e materna de Manoel Francisco de Almeida e Rosa Joaquina; aos quais interroguei solenemente, e havendo seu mútuo consentimento por palavras de presente, se receberam por marido e mulher e os uni em matrimônio, e seguidamente lhes dei as bênçãos nupciais; procedendo em todo instante conforme o rito da Santa Madre Igreja Católica Romana, sendo testemunhas presentes que reconheço por serem os próprios, José Francisco de Paula e Manoel José Gonçalves, ambos casados, lavradores, da Freguesia de Argivai (Póvoa do Varzim). E para constar fiz e lavrei o presente assento de casamento, que depois de lido e conferido perante os cônjuges e testemunhas com todos assinei. Era ut supra. O Presbítero Antônio Manoel Afonso, Encomendado. O nubente Manoel Lopes Balazeiro, a nubente a rogo, as testemunhas, José Francisco Paula e Manoel José Gonçalves.” Cf. Livro de Batismos, Matrimônios e Óbitos, Vila do Conde. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. II. p. 356. João Hipólito Campos de Oliveira. Datas e Fatos Para a História do Ceará. RIC, 1990. Edilece Souza Couto. O Retorno dos Jesuítas ao Brasil e a Fundação do Colégio Antônio Vieira na Bahia. Microsoft Word - Couto - o_retorno_dos_jesuitas_ao_brasil_e_a_fundacao_do_colegio_antonio_vieira_na_bahia. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. Vol. III. p. 1314. Francisco Augusto. Fortaleza, 03.10. 2017. genealogia@familiascearenses.com.br

José Veloso

O Padre José Veloso SJ nasceu às sete horas da manhã, do dia quatro de novembro de 1876, na Rua da Portela, Freguesia e Concelho de São Bartolomeu de Vila Flor, Distrito de Bragança, Portugal, filho de Abílio Augusto e de Gracinda de Jesus, jornaleiros. Neto paterno de avô incógnito e de Ana Benedita. Neto materno de José Pinto Veloso e de Maria dos Santos.

José Veloso ordenado Padre a 30 de julho de 1907. Cooperador na antiga Coité (Crescentia cujete), Santos Dumont, atual Aratuba, Serra de Baturité, 1930. Faleceu na cidade de Baturité a 10 de novembro de 1947.

Termo de batismo: “Aos dez dias do mês de setembro do ano de 1876, nesta Igreja Paroquial de São Bartolomeu de Vila Flor, Concelho da mesma, Diocese de Braga, eu abaixo assinado batizei solenemente um indivíduo do sexo masculino a quem dei o nome de José Benedito, que nasceu nesta Freguesia no dia quatro do corrente mês, às sete horas da manhã na Rua da Portela desta Vila, filho legítimo de Abílio Augusto e Gracinda de Jesus, recebidos, paroquianos e moradores nesta Freguesia, jornaleiros; neto paterno de avô incógnito e Ana Benedita e materno de José Pinto Veloso e Maria dos Santos desta Freguesia. Foram padrinhos, José Pinto Veloso e Ana Benedita avós do batizado, proprietários, os quais sei serem os próprios. E para constar mandei lavrar em duplicado este termo que depois de ser lido e conferido perante os padrinhos comigo não assinaram por não saberem escrever. Era ut supra. O Reitor Daniel José de Moraes.” Cf. Livro de Batismos, Vila Flor. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. III. p. 12. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. Vol. III. p. 1551. Francisco Augusto. Fortaleza, 03.10. 2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Joaquim Teixeira

O Padre Joaquim Teixeira SJ nasceu às quatro horas da manhã do dia vinte e quatro de novembro de 1892, no lugar da Igreja, Freguesia de Santa Maria de Aboadela, Concelho de Amarante, Distrito do Porto, Portugal, filho de Manoel Teixeira, natural da Freguesia de São João da Várzea, Amarante, e de Maria Mendes de Andrade, natural de Aboadela, lavradores. Neto paterno de Bento Teixeira e de Ana Joaquina. Neto materno de José Teixeira e de Joaquina Ribeiro.

O Padre Joaquim Teixeira foi Lente da Escola Apostólica de Baturité. Vigário Interino de Mulungu, Serra de Baturité, 1939. Vigário Efetivo de Mulungu, 1940. Prefeito Espiritual da Casa de Cristo Rei, antigo Outeiro, Aldeota, Fortaleza, onde faleceu a 20 de agosto de 1965.

Termo de batismo: “Aos vinte e cinco dias do mês de novembro do ano de 1892, nesta Igreja Paroquial de Santa Maria de Aboadela d’Rocha do Marão, Concelho d’Amarante, Diocese do Porto, batizei solenemente um indivíduo do sexo masculino a quem dei o nome de - Joaquim - que nasceu nesta Freguesia às quatro horas da manhã do dia vinte e quatro do referido mês e ano, filho legítimo de Manoel Teixeira, natural da Freguesia de São João de Várzea, Concelho e Diocese referido, e de Maria Mendes de Andrade, desta natural e nela recebidos e paroquianos, lavradores .?., e moradores no lugar da Igreja; neto paterno de Bento Teixeira e Ana Joaquina, e materno de José Teixeira e Joaquina Ribeiro. Foram padrinhos, Joaquim Ribeiro, solteiro, lavrador, e Ana Lopes, casada, lavradora, os quais todos conheço por serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de lido e conferido perante os padrinhos assinaram, não eles por não saberem. Era ut supra. O Pároco Antônio Teixeira Ribeiro.” Anotações à margem: 1923 e outra do falecimento em Fortaleza, 1965. Cf. Livro de Batismos, Aboadela. Etombo. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. II. p. 305. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. Vol. III. p. 1278. Francisco Augusto. Fortaleza, 03.10.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

José Batista da Conceição

O Padre José Batista da Conceição SJ nasceu às quatro horas da manhã do dia nove de janeiro do ano de 1899, no bairro do Outeiro, Freguesia de Santa Maria Maior de Covilhã, Castelo Branco, filho de Antônio Batista, operário, natural da Freguesia de Freineda, Concelho de Almeida, Guarda, e de Ana Júlia, de ocupação doméstica, natural da citada Freguesia de Santa Maria. Neto paterno de João Batista e de Ana Roque. Neto materno de Manoel Bicho de Almeida e de Ana da Ascensão.

José Batista da Conceição SJ ordenado sacerdote a 24 de agosto de 1931, na cidade de Louvain, Bélgica. No ano de 1936 já estava na Escola Apostólica de Baturité, onde faleceu a 29 de janeiro de 1958.

Termo de batismo: “Aos dois dias do mês de fevereiro de 1899, nesta Igreja Paroquial de Santa Maria Maior da cidade e Concelho de Covilhã, Diocese da Guarda, batizei solenemente um indivíduo do sexo masculino a quem dei o nome de José, e que nasceu nesta Freguesia às quatro horas da manhã do dia nove de janeiro do dito ano, filho legítimo de Antônio Batista, operário, natural da Freguesia de Freineda, Concelho de Almeida, desta Diocese, e de Ana Júlia, de ocupação doméstica, natural desta Freguesia de Santa Maria onde foram recebidos e são paroquianos e moradores no bairro do Outeiro; neto paterno de João Batista e de Ana Roque, e materno de Manoel Bicho de Almeida e de Ana da Ascensão. Foram padrinhos, José Bicho de Almeida, operário, e Rosalina de Jesus Bicho, ambos solteiros, tios maternos do batizado, moradores nesta Freguesia, e os quais todos sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de lido e conferido perante os padrinhos, não assinaram comigo por não saberem escrever. Declaro que o batizado é o segundo com este nome. Era ut supra. O Prior José da Costa Tavares.” Cf. Livro de Batismos, Covilhã. Etombo. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. II. p. 202,343. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. Vol. III. p. 1306. Francisco Augusto. Fortaleza, 02.10.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Alexandrino Monteiro

O Padre Alexandrino Monteiro SJ nasceu às 22 horas, do dia vinte e oito do mês de maio do ano de 1876, no lugar do Eirado, Freguesia de São Pedro de Canidelo, Concelho de Vila do Conde, Distrito do Porto, filho de Antônio José da Costa Monteiro, negociante, e de Delfina Maria de Azevedo, de profissão lavadeira, naturais de Canidelo. Neto paterno de Constantino José da Costa e de Maria Rosa. Neto materno de Francisco José Dias e de Bernardina Maria de Azevedo.

Alexandrino Monteiro ordenado padre a 24 de setembro de 1908. No Ceará residiu em Sobral, a convite de Dom José Tupinambá da Frota. Na velhice foi residir na casa de Cristo Rei, dos Padre Jesuítas, no antigo Outeiro, atual Aldeota, Fortaleza, onde faleceu a 09 de novembro de 1961.

Termo de batismo: Termo de batismo: “Aos quatro dias do mês de junho do ano de 1876, nesta Igreja Paroquial de São Pedro de Canidelo, Concelho de Vila do Conde, Diocese do Porto, batizei solenemente um indivíduo do sexo masculino a quem dei o nome de Alexandrino, e que nasceu nesta Freguesia pelas dez horas da noite do dia vinte e oito do mês de maio do ano de 1876; filho legítimo de Antônio José da Costa Monteiro, de profissão negociante, e de Delfina Maria de Azevedo, de profissão lavadeira, ambos naturais desta Freguesia, e também nela recebidos e paroquianos, moradores no lugar do Eirado, da mesma Freguesia; neto paterno de Constantino José da Costa, e de Maria Rosa, e materno de Francisco José Dias e de Bernardina Maria de Azevedo. Foi padrinho Antônio Domingues da Silva Maia, casado, de profissão lavrador, e madrinha o Santíssimo Coração de Maria, com a Coroa de sua Imagem, Teresa Maria da Costa, solteira, de profissão tecedeira os quais todos sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento, que depois de ser lido e conferido perante o padrinho e a pessoa que tocou o batizando com a Coroa da Senhora, comigo o assinaram, o padrinho e não a pessoa que tocou com a Coroa por não saber escrever. Era ut supra. O Pároco Encomendado José João Ramos.”

Cf. Livro de Batismos, Canidelo, Vila Nova do Conde. Etombo. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 63. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. Vol. I. p. 53. Francisco Augusto. Fortaleza, 02.10.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Artur Redondo

O Padre Artur Redondo SJ nasceu na Rua do Hospital, Freguesia de Nossa Senhora do Pranto da Vila Nova de Foz de Côa, Guarda, Portugal, filho de José Antônio de Andrade de Azevedo Redondo, natural da Freguesia de Santa Maria, Concelho de Trancoso, Bispado de Pinhel, Guarda, Escrivão de Direito, e de Josefa Carolina Ferreira Lima. Neto paterno de Antônio José Redondo, e de Teresa de Jesus Azevedo. Neto materno de José Joaquim de Carvalho Júnior e de Inácia Ferreira de Lima.

Artur Redondo ordenado Padre na cidade de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores, a 08 de dezembro de 1895. Chegou ao Ceará no mês de março de 1926, Escola Apostólica de Baturité, onde foi Lente. Cooperador da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Palma de Baturité, 1929/1933. Vigário de Baturité, 1937/1942. Diretor Espiritual do Seminário do Crato.

Termo de batismo: “Aos sete dias do mês de agosto do ano de 1873: nesta Igreja Paroquial de Foz Côa, Concelho do mesmo nome Diocese de Lamego, batizei solenemente um indivíduo do sexo masculino a quem dei o nome de Artur Emílio, que nasceu nesta Freguesia às três horas da manhã do dia vinte e sete do mês de junho deste ano; filho legítimo de José Antônio de Andrade de Azevedo Redondo, Escrivão do Direito desta Comarca, natural da Freguesia de Santa Maria de Trancoso, Concelho do mesmo nome, Bispado de Pinhel, e de Dona Josefa Carolina Ferreira Lima, natural desta Freguesia e são paroquianos e moradores na Rua do Hospital, foram recebidos na Freguesia e Concelho de Trancoso, deste mesmo Bispado: Neto paterno de Antônio José Redondo, e de Teresa de Jesus Azevedo, e materno de José Joaquim de Carvalho Júnior e de Inácia Ferreira de Lima. Foi padrinho, Joaquim Daniel de Araújo, casado, Escrivão de Direito desta Comarca, e madrinha sua mulher Emília Dulce de Albuquerque da Silveira Souza e Castro os quais todos sei serem os próprios. E para constar mandei lavrar em duplicado este assento que conferi, li e assinei na presença dos padrinhos que também assinaram comigo. Era ut supra. O Abade Caetano Esteves de Matos.” Cf. Livro de Batismos, Vila Nova de Foz de Côa. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 225. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. Vol. I. p. 357. Francisco Augusto. Fortaleza, 02.10.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Domingos Fragoso

O Padre Domingos Fragoso nasceu às doze horas da noite do dia 03 (três) de dezembro de 1875, no lugar do Ribeiro, Freguesia e atual Concelho de Murtosa, Aveiro, filho de Agostinho Antônio Marques Fragoso, lavrador, e de Mariana Barbosa, lavradora. Neto paterno de Domingos Gonçalves Louvado, n. Pendilhe, Vila Nova de Paiva, Viseu, e de Francisca Marques. Neto materno de Inácio José da Silva Valente e de Maria Rosália Barbosa. O fato de constar doze horas da noite, determinou a confusão de ser anotado também como nascido no dia quatro de dezembro.

O Padre Domingos Fragoso SJ ordenado na cidade do Porto a 31 de julho de 1898. Reitor da Igreja do Cristo Rei, Fortaleza, 1928, onde faleceu a 23 de julho de 1960.

Termo de batismo: “Aos cinco dias do mês de dezembro do ano de 1875, nesta Igreja de Santa Maria de Murtosa, Concelho de Estarreja, Distrito Eclesiástico da Feira, Diocese do Porto, por uma hora da tarde, eu o Presbítero Agostinho José Ferreira Carvalho, Coadjutor da mesma Freguesia batizei solenemente e pus os Santos Óleos a um indivíduo do sexo masculino a que dei o nome de Domingos, que nasceu nesta Freguesia às doze horas da noite do dia três do dito mês e ano, filho legítimo e primeiro do nome, de Agostinho Antônio Marques Fragoso, de profissão lavrador, e de Mariana Barbosa, de profissão lavradora, naturais desta Freguesia, recebidos na mesma e seus paroquianos, moradores no lugar do Ribeiro, neto paterno de Domingos Gonçalves Louvado e de Francisca Marques e neto materno de Inácio José da Silva Valente e de Maria Rosália Barbosa. Foi padrinho, Domingos Gonçalves Louvado, casado, lavrador, avô paterno, de Pendilhe, e madrinha Rosa Cristina, solteira, costureira, do mesmo lugar; os quais todos sei serem os próprios. E para constar se lavrou em duplicado este assento, que depois de lido e conferido perante os padrinhos comigo só não assinaram por estes não saberem escrever. Era ut supra. O Coadjutor Agostinho José Ferreira Carvalho.” Cf. Livro de Batismos, Murtosa. Etombo. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 362. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. Vol. II. p. 628. Francisco Augusto. Fortaleza, 02.10.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Jacinto Fernandes Pereira

O Padre Jacinto Fernandes Pereira nasceu no dia vinte de maio de 1882, em São Victor, Braga, filho póstumo de João Fernandes Pereira, carpinteiro, e de Teresa de Jesus. Neto paterno de Domingos Fernandes Pereira e de Maria Josefa. Neto materno de Antônio Bernardo e Ana Joaquina.

O Padre Jacinto Fernandes Pereira foi ordenado na cidade de Salvador, Bahia, a 30 de outubro de 1910. Secretário de Dom Manoel da Silva Gomes, terceiro Bispo do Ceará e primeiro Arcebispo da cidade de Fortaleza, 1912/1941. Padre Jacinto faleceu na antiga Palma, Coreaú, Ceará, no dia nove de agosto de 1912, quando acompanhava Dom Manoel em Visita Pastoral.

Termo de batismo: “Aos vinte e seis do mês de maio do ano de 1882, nesta Igreja Paroquial de São Victor, da cidade, Concelho e Diocese de Braga, batizei solenemente um indivíduo do sexo masculino a quem dei o nome de Jacintho, que nasceu nesta Freguesia pelas seis horas da manhã do dia e mês corrente, filho legítimo e póstumo de João Fernandes Pereira, de profissão carpinteiro, e de Teresa de Jesus, naturais, recebidos e paroquianos nesta Freguesia, e moradores na Rua do Conselheiro Januário; neto paterno de Domingos Fernandes Pereira e Maria Josefa, e materno de Antônio Bernardo e Ana Joaquina, todos desta mesma Freguesia. Foram padrinhos que sei serem os próprios Jacintho Fernandes Pereira, solteiro, negociante, da cidade do Porto, representado por Antônio Bernardo, avô materno do batizado, e Nossa Senhora das Angústias, e tocou com o diadema o Reverendo batizante. E para constar mandei lavrar em duplicado este assento, que depois de lido e conferido perante o padrinho representante vai por mim assinado por ele não saber escrever. Era ut supra. O Encomendado Padre Pedro José da Costa.” Cf. Livro de Batismos, São Victor, Braga. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. II. p. 175. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. Vol. II. p. 1006. Francisco Augusto. Fortaleza, 30.09.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Cf.

Frutuoso Dias Ribeiro Filho

Frutuoso Dias Ribeiro Filho nasceu a onze de outubro de 1805 na Vila de Nossa Senhora da Expectação do Icó, filho de Frutuoso Dias Ribeiro e de Maria Teresa de Jesus, casados 03 de setembro de 1802, “pelas oito horas da manhã,” na Freguesia do Icó. Neto paterno de Manoel Ribeiro de Souza n. no Bispado do Porto, e de Teresa de Jesus Maria. Neto materno de José Felipe Coelho que nasceu a vinte e sete dias do mês de setembro de 1733, Porto, e de Joana da Silva dos Santos, batizada a 02 de junho de 1745, no Sítio do Poço da Pedra, Freguesia do Icó.

“Aos dezoito dias do mês de outubro de 1805, nesta Matriz (de Nossa Senhora da Expectação do Icó) o Reverendo Manoel Felipe Gonçalves, Pároco Interino, batizou e pôs os Santos Óleos ao inocente Frutuoso, nascido em onze do dito mês e ano, filho legítimo de Frutuoso Dias Ribeiro, natural de Goiana, (Pernambuco) e Maria Teresa de Jesus desta Freguesia onde são moradores; neto paterno de Manoel Ribeiro de Souza, natural do Bispado do Porto, e Teresa de Jesus da Vila de Goiana e materno de José Felipe Coelho natural da Vila Nova do Porto e Joana da Silva dos Santos desta Freguesia: foram padrinhos, o Reverendo Joaquim José Coelho e Joana Francisca de Jesus, solteira, do que para constar mandei lançar este assento que assinei. Manoel Felipe Gonçalves, Pároco Interino.” Cf. Livro de Batismos, Icó.

Frutuoso Dias Ribeiro Filho ordenado Padre na cidade de Olinda, Pernambuco, a 21 de dezembro de 1828.Deputado Provincial, 1835/1837, 1840/1842, 1843/1844.Vigário de Jaguaretama, 1833. Vigário de Quixeramobim, 1834. Vigário de Mombaça, 1835. Vigário Interino de Quixeramobim, 1837. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. Vol. IV. p. 2028. Francisco Augusto. Fortaleza, 29.09.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

 

Monsenhor Francisco Sadoc de Araújo

O Monsenhor Francisco Sadoc de Araújo nasceu na cidade de Sobral no dia dezessete de dezembro de 1931, filho de Galdino Orlando de Araújo e de Rita Albuquerque de Araújo. Neto paterno de Antônio Nabuco de Araújo, n. 30.08.1855, e de Teresa de Jesus da Frota, casados a 27.01.1883. (D. Teresa de Jesus Frota, filha de Galdino Gomes da Frota e de sua segunda mulher Maria do Livramento Vasconcelos). Neto materno de Bruno Ferreira de Albuquerque e de Amália Amélia de Albuquerque.

O Monsenhor Francisco Sadoc de Araújo ordenado Sacerdote a 25 de fevereiro de 1956, Roma. Monsenhor, Bacharel e Licenciado em Ciências Teológicas pela Universidade Gregoriana de Roma, Itália. Membro do Conselho Estadual de Educação e do Instituto do Ceará. Reitor fundador da Universidade Vale do Acaraú. Criador da Fundação Padre Ibiapina. Historiador e Escritor. Antes de tudo SACERDOTE.

O Monsenhor Sadoc, com a publicação dos seus valiosos trabalhos, amizade e solicitude, incentivou uma legião de seguidores [onde o Autor se inclui] para a benfazeja troca: mundanismo à amor a Genealogia pura e a História.

Termo de batismo: “Francisco, filho legítimo de Gaaldino Araújo e de Rita de Albuquerque de Araújo, nascido aos dezessete de dezembro de 1931, foi por mim solenemente batizado na Igreja Catedral (de Sobral) aos quatorze de abril de 1932. Foram padrinhos, Alberto Chaves e Adalgiza Chaves. Para constar lavrou-se este termo que assino. O Vigário Padre José Gerardo ferreira Gomes.” Cf. Livro de Batismos, Sobral. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses Zero - Soares e Araújos no Vale do Acaraú, 2ª Edição. Ed. Expressão Gráfica, Fortaleza. 2011. p. 30. Francisco Augusto. Fortaleza, 28.09.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Família Leão do Pici

A grande Família Leão do Pici tem início com o ilustre Alcides de Castro dos Santos nasceu no dia cinco de novembro de 1889 e não a quatro de novembro como é divulgado, filho de Agapito Jorge dos Santos e Raimunda de Castro Barbosa. Comerciante em Fortaleza, Fundador do Fortaleza Esporte Clube, o glorioso Leão do Pici. Visite o site http://www.fortalezaec.net/

No ano de 1918 Alcides de Castro dos Santos, com Humberto Ribeiro, Walter Oslen, João Gentil, Brum Menescal, Oscar Ribeiro, Mário Petter e outros, fundam o Fortaleza que ao longo do tempo tantas alegrias tem trazido aos seus torcedores. Família Tricolor unida, ama e não odeia o esporte, não deseja mal nem aos seus 'hermanos do Canal - Vovô', e deles nunca aliciou jogadores e nem conquistou títulos no TAPETÃO... Isso muito honra os leoninos. Família que torce com PAZ e AMOR.

Termo de batismo: “Aos oito dias de dezembro de 1889, na Igreja Paroquial desta cidade de Maranguape, batizei solenemente o párvulo Alcides, nascido aos cinco de novembro do mesmo ano, filho legítimo de Agapito Jorge dos Santos e de Raimunda de Castro Santos. Foram padrinhos o Cônego Reverendo João Paulo Barbosa e Josefa dos Santos Castro. E para constar mandei fazer este assento que assino. O Vigário Domingos de Castro.” Cf. Livro de Batismos, N. Senhora da Penha, Maranguape.

à Termo do terceiro casamento de Agapito Jorge dos Santos.

“Aos dezoito dias do mês de outubro de 1888, na Matriz do Patrocínio da cidade da Fortaleza, compareceram em presença do Cônego João Paulo Barbosa, por mim autorizado, os nubentes Agapito Jorge dos Santos e Raimunda de Castro Barbosa, em tudo habilitados segundo o direito e sem impedimento; os quais se receberam por marido e mulher e logo foram dadas as bênçãos nupciais, segundo o rito da Santa Igreja Católica, sendo testemunhas, Antônio de Castro Barbosa Filho e José Teodorico de Castro. E para constar mandei fazer este assento que assinei. O Vigário Bruno Rodrigues da Silva Figueiredo.” Dona Raimunda de Castro Barbosa, filha de Antônio de Castro Barbosa e de Maria Inácia Barbosa. Cf. Livro de Matrimônios, Maranguape.

E hoje vinte e três de setembro de 2017, após oito anos de luta, o Fortaleza retorna ao patamar que merece a Série B - de olho na Série A - para a alegria de sua numerosa Família Tricolor de Aço.

Observação valiosa: A origem do topônimo PICI foi criminosamente deturpada.

O Dicionário, 1ª Edição, do Desembargador Álvaro Gurgel de Alencar, - Dicionário, Geográfico Histórico e Descritivo do Estado do Ceará, Typ. Moderna, Fortaleza, 1903, 381 p. informa os sítios da Parangaba: PICI, da família Queiroz, onde residiu a Escritora Raquel de Queiroz e seus pais; e Cocorote, do Padre Tomás Pompeu de Souza Brasil, 1818/1877.

Divulgaram de forma irresponsável e tem sido repetido: Cocorote, vem de Coco rote, rota do Coco e Pici, de PC... pi ci - Posto de Comando, influência dos estadunidenses, na Segunda Guerra Mundial, 1939/45. Quarenta anos antes, se tem notícia destes sítios em fontes autorizadas. PICY é topônimo abonado também em O SIMAS, Antônio Papi Júnior, 1898. 2ª Edição. Editora H. Galeno, Fortaleza, 1975, 336 p. Urge pesquisar de modo sério, para resgatar a nossa memória de forma documentada e não com gracejos infundados.

Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses Zero - Soares e Araújos no Vale do Acaraú, 2ª Edição. Ed. Expressão Gráfica, Fortaleza. 2011. p. 272. Francisco Augusto. Fortaleza, 23.09.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Custódio Arcanjo de Vasconcelos

O Padre Custódio Arcanjo de Vasconcelos nasceu aos dezesseis de janeiro de 1878, em Santana do Acaraú, filho de José Firmino de Vasconcelos e de Bárbara Especiosa de Maria (de Jesus). Ordenado Padre na Bahia, a 09 de setembro de 1901. Pároco de Mundo Novo, Bahia. Vigário da Meruoca, 1906/1913. Vigário de Licânia, Santana do Acaraú, 1915/1919. Faleceu a 18 de novembro de 1919, em Licânia, repentinamente.

Termo de batismo: “Custódio, filho legítimo de José Firmino e de Bárbara Especiosa de Jesus, nasceu a dezesseis de janeiro de 1878, e foi por mim solenemente batizado nesta Matriz (de Santa Ana do Acaraú) aos trinta de junho do dito ano, sendo padrinhos, Francisco Vasconcelos de Maria C.?. e Maria dos Anjos, do que para constar fiz este assento que assino. O Vigário Colado Francisco Xavier Nogueira.”

O Padre Custódio Arcanjo de Vasconcelos, neto paterno de Antônio Rodrigues de Vasconcelos e de Teresa Inácia da Conceição, casados a 06 de julho de 1831. Neto materno de Joaquim Pereira Dutra Júnior e de Maria Especiosa de Vasconcelos.

Antônio Rodrigues de Vasconcelos, filho de José Francisco de Vasconcelos e de Teresa Maria da Soledade, casados a 22.02.1797, Fazenda das Carnaúbas. Neto paterno de Manoel Lourenço da Costa e de Ana Maria de Vasconcelos. Neto materno de Domingos Rodrigues Lima e de Maria da Soledade Linhares.

Teresa Inácia da Conceição, filha de Antônio Ferreira Gomes e de Maria Inácia de Menezes, casados a 07.09.1811. Neta paterna de Antônio Mendes Vasconcelos e de sua primeira mulher Ana Joaquina de Jesus. Neta materna de Antônio Soares Apoliano Bulcão e de Teodora Inácia Teles de Menezes.

Bárbara Especiosa de Maria, filha de Joaquim Pereira Dutra Júnior e de Maria Especiosa de Vasconcelos. Neta paterna de Joaquim Pereira Dutra (filho do segundo casamento de João da Silveira Dutra com Maria da Conceição de Araújo) e de Angélica Maria de Jesus (filha de Antônio Mendes Vasconcelos e de sua primeira mulher Ana Joaquina de Jesus). Joaquim Pereira Dutra e Angélica Maria de Jesus, casados a 23 de outubro de 1797, na Capela de Santa Cruz, Bela Cruz, Ceará.

João da Silveira Dutra nasceu aos dezoito dias do mês de fevereiro de 1719, Ilha do Faial, Açores, e casou-se (2) a 08 de setembro de 1766, de idade 47 anos, na Igreja Matriz de N. Senhora da Conceição da Amontada, com Maria da Conceição de Araújo, filha do Capitão Gabriel Cristovão de Menezes, n. Ilha da Madeira, e de sua primeira mulher Bernarda Correia de Araújo. Moradores no Acaraú. Presentes, o Cura, Padre Inácio Gonçalves da Silva, as testemunhas, o Tenente Luís Antônio Teixeira, o Tenente Domingos Rodrigues, casados, pessoas conhecidas.

Santana do Acaraú & Licânia.

Por Lei n. 470 de 29 de agosto de 1848, é criada a Freguesia, perdendo o antigo nome de Sant’Anna do Olho d’Água e Almas, para Sant’Ana. O município foi criado por Lei n. 1012 de 3 de novembro de 1862. Elevada a categoria de cidade em virtude da Lei n. 1740 de 30 de agosto de 1876.

O Decreto de n. 1114, de 30 de dezembro de 1943 mudou o nome para Licânia. Licania rigida é o nome científico dado pelo botânico britânico George Bentham ao gênero da família das Rosáceas, a que pertence a OITICICA. A adoção deste nome proposto pelos habitantes da própria cidade, explica-se pela circunstância de existir nas margens do Rio Acaraú abundância da mesma árvore. Manuel de Arruda Câmara, conhecedor das plantas do Nordeste brasileiro, classificou-a com o nome Pleuragina umbrosissima. A oiticica, árvore frondosa é apreciada pela deliciosa frescura que derrama sua sombra e pelo valor comercial das sementes, ricas em óleo (60%), próprio para tintas e vernizes de alto teor secativo. Do tupi, ui’ti “oiti” + i’sika “resina” o oiti resinoso.

A Lei de n, 1153, de 22 de novembro de 1951, determinou o retorno ao nome de Santana com o acréscimo do Acaraú.

Cf. Livro de Batismos, Santana do Acaraú. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 334. Cf. Monsenhor Francisco Sadoc de Araújo, Cronologia Sobralense. Ed. Gráfica Editorial. Fortaleza. 1974. Vol. I. p. 237,339. Cf. Fco. Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses Zero - Soares e Araújos no Vale do Acaraú, 2ª Edição. Ed. Expressão Gráfica, Fortaleza. 2011. p. 146,280. Cf. Fco. Augusto de Araújo Lima, Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica, Fortaleza, 2016. Vol. II. p. 1079. Vol. IV. p. 2084. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima, Original Índice da Cronologia Sobralense. Fazenda D'zu. Ed. Artes Digitais, Fortaleza. 1992. 110 p. Francisco Augusto. Fortaleza, 22.09.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Carlos Augusto Peixoto de Alencar

Carlos Augusto Peixoto de Alencar nasceu a onze de abril de 1805, e batizado a 08 de maio seguinte, na Freguesia de Nossa Senhora da Penha do Crato, Ceará, pelo Padre Antônio Pinheiro Lobo. Padrinhos, José Gomes dos Reis e Inácia Pereira de Alenquer. Faleceu no dia 15 de setembro de 1866, pelas cinco horas da tarde. Cf. Livro de Batismos, Crato. Livro de Óbitos. Fortaleza.

Ordenado Padre em Olinda, Pernambuco, a 24 de fevereiro de 1829, por Dom Frei Tomás de Noronha. Coadjutor de Laranjeiras, Pernambuco, 1829/1830. Vigário do Exú, Pernambuco, 1830/1833. Secretário do seu tio paterno o Visitador Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha, 1833/1834. Vigário Encomendado de Fortaleza, 1833/1835. Vigário Colado de Fortaleza, 1835/1865. Vigário Colado do Icó, 1865/1866. No ano de 1863 foi suspenso de ordens. Deputado Provincial, 1835/1837. Deputado Geral, 1838/1841,1841/1842, 1845/1846 e 1847/1848. Figurou em uma lista tríplice para o Senado do Império não logrando ser indicado.

Filhos por Dona Josefa Cavalcante de Moura e o Padre Carlos Augusto Peixoto de Alencar.

1. Carlos Augusto Peixoto de Alencar Júnior nasceu aos vinte e dois de outubro de 1852, em Fortaleza, Ceará. Consagrado abolicionista.

Termo de batismo: “Carlos, branco, filho natural de Dona Josefa Cavalcante de Moura, nasceu aos vinte e dois de outubro de 1852, e foi de licença minha solenemente batizado nesta Matriz (da Fortaleza) pelo Reverendo José Cândido da Guerra Passos, aos doze de dezembro do mesmo ano, sendo padrinhos o Tenente Coronel José Pio Machado e sua mulher Dona Maria Joaquina do Nascimento Machado. E que para constar se fez este assento em que me assino. O Vigário, Padre Carlos Augusto Peixoto de Alencar.”

2. José Martiniano Peixoto de Alencar nasceu a 18 de setembro de 1841, em Fortaleza, e faleceu em Parangaba, no ano de 1923, Herói da Guerra do Paraguai, onde foi o terceiro Voluntário da Pátria a se apresentar no Ceará. Casou-se com Dona Paulina Braga do Amaral, falecida na Parangaba, 1912.

Termo de batismo: “José, branco, filho natural de Dona Josefa Cavalcante de Moura, nasceu a 18 de setembro de 1841, e de minha licença foi solenemente batizado pelo Vigário do Cascavel, Padre Domingos Carlos de Saboia, na Matriz desta Freguesia (de Nossa Senhora da Assunção da Fortaleza) a quinze de dezembro do dito ano. Foram padrinhos, João Franklin de Lima e Dona Florinda Cândida de Alencar; e para constar se fez este assento que assino. O Vigário Interino Frei Jacinto de Santa Ana.”

3. Napoleão Peixoto de Alencar voluntário na Guerra do Paraguai.

O Padre Carlos Augusto Peixoto de Alencar filho de Alexandre Carlos da Silva Peixoto que nasceu a 17 de outubro de 1766, e foi batizado a 08 de novembro do mesmo ano, na Igreja Matriz de N. Senhora da Expectação do Icó. Alexandre Carlos da Silva Peixoto casou-se a 22 de janeiro de 1795, na Igreja Matriz de São José do Cariri Novo, Missão Velha, com Josefa Pereira de Alencar, viúva de João José, sepultado na Igreja Matriz do Exu, Pernambuco, e filha de Joaquim Pereira de Alenquer, e de Teodora Rodrigues da Conceição, ambos naturais de Cabrobó, Pernambuco. Neta paterna de Leonel de Alenquer Rego, e de Maria da Assunção de Jesus, n. na Freguesia de São Pedro Velho, Salvador, Bahia. Neta materna de desconhecidos, já que Teodora Rodrigues da Conceição, foi exposta em casa da viúva Brígida Rodrigues de Abreu, e criada como sua filha adotiva. Testemunhas, o Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha e o Padre Francisco Eduardo Pais Melo.

Alexandre Carlos da Silva Peixoto filho de Manoel Carlos da Silva (Saldanha), batizado a 24 de setembro de 1742, na Igreja Matriz de N. Senhora da Expectação do Icó, pelo Padre João Saraiva de Araújo. Manoel Carlos da Silva casou-se (1) com Isabel Rodrigues da Assunção, n. Jaguaribe, filha do Tenente Simão Rodrigues de Souza Jr., natural da Vila das Alagoas do Sul, Marechal Deodoro, Alagoas, e de Antônia Fernandes das Neves, n. na Freguesia das Russas.

Manoel Carlos da Silva, filho do Licenciado Cirurgião Miguel da Silva n. 19.09.1698, Viana do Castelo, Portugal, e de Teresa de Jesus Maria, n. na Fazenda Curralinho, Jaguaribe, Ceará, filha de Manoel Peixoto da Silva Távora, n. no lugar Entre Rios, Freguesia de Eja, Penafiel, Porto, e de Genoveva da Assunção, n. Rio São Francisco. Neta materna de Domingos Paes Botão e de Sebastiana da Assunção. O Licenciado Cirurgião Miguel da Silva faleceu a 22 de janeiro de 1776, com a idade de 77 anos, quatro meses e três dias. Ascendente dos Silva Saldanha do Icó e Crato, com forte liame familiar com os Alenquer, Alencar. Pai de nove filhos estudados por Francisco Augusto no Siará Grande.

Manoel Carlos da Silva e sua primeira mulher Isabel Rodrigues da Assunção, pais de nove filhos, destaque para o já citado Alexandre Carlos da Silva Peixoto e seu irmão:

- Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha nasceu a 10 de maio de 1764, na Fazenda do Riachão, Jaguaribe, Ceará, e batizado a 27 seguinte, na Capela de N. Senhora das Candeias, Jaguaribe - Merim, pelo Padre João Rodrigues Correia. Padrinhos, Simão Rodrigues de Souza Jr., homem casado, e D. Teresa de Jesus Maria, mulher do Licenciado Cirurgião Miguel da Silva.

O Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha foi o segundo Vigário colado da Freguesia de N. Senhora da Penha, Crato, Cariri cearense. Faleceu com a idade de 77 anos e quatro meses, a 30 de setembro de 1841 e foi sepultado a 1º de outubro, na Capela - Mor da Igreja Matriz do Crato. Para Joaryvar Macedo, o Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha viveu com Bárbara Pereira de Alenquer que nasceu a 11 de fevereiro de 1760, e batizada a 16 de abril do mesmo ano, na Freguesia de N. Senhora da Conceição do Cabrobó, Pernambuco, filha de Joaquim Pereira de Alenquer, n. Cabrobó, e de Teodora Rodrigues da Conceição, exposta a porta da casa da viúva Brígida Rodrigues de Abreu, da Freguesia de Cabrobó. Neta paterna de Leonel de Alenquer Rego, n. na Freguesia São Martinho de Frexeiro, Freixieiro de Soutelo, Freixeiro de Soutelo, Freixiero de Soutelo, Vila de Viana, Viana do Castelo, e de Maria da Assunção de Jesus, n. na Freguesia de São Pedro Velho, Salvador, Bahia. Apud Padre Antônio Gomes de Araújo, op. cit.

O Padre Miguel Carlos da Silva Saldanha e Bárbara Pereira de Alenquer, pais de:

José Martiniano de Alencar, Padre, Senador do Império, Presidente da Província do Ceará. Com geração.

Cf. Joaryvar Macedo, (Joaquim Lobo de Macedo). Origens da Cidade de Aurora. Revista Itaytera, 1975, Nº 19, p. 157. Cf. Li3-333v. Cf. Carlos Studart Filho, O Padre Gomes de Araújo e a Revolução de 1817 no Ceará. S/Ed. Fortaleza. 1962. p. 29,32. Cf. José Leite Maranhão. Família Furtado Leite. Itaytera, 1957. p. 99. Cf. Gustavo Barroso, À Margem da História do Ceará. Revista o Cruzeiro, RJ. 27.06.1959. Cf. Livro de Batismos, Fortaleza. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 280. Cf. Hugo Victor Guimarães e Silva. Deputados Provinciais e Estaduais do Ceará, 1835 - 1947. Ed. Jurídica. Fortaleza. 1952. p. 213,369. Barão de Studart. Diccionario Biobliographico. Ed. Typo-Lithographya. Fortaleza. 1910. 1° Vol. p. 186. Cf. Livro de Batismos, Fortaleza. familysearch.org. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. Vol. IV. p. 2110. Francisco Augusto. Fortaleza, 20.09.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Padre Antônio Thomaz Lourenço

O Padre Antônio Thomaz Lourenço nasceu aos quatorze dias do mês de setembro de 1868, na cidade de Acaraú, Ceará, filho do Professor Gil Thomaz Lourenço de Maria e de Francisca Laurinda da Frota. Neto paterno de Thomáz Lourenço de Maria e de Angélica Maria de Vasconcelos, casados a 03 de agosto de 1826. Neto materno de Alexandre de Maria Frota de Vasconcelos e de Ana do Carmo Florinda de Souza.

Cursou aulas de latim e francês em Sobral. Estudou no Seminário da Prainha, Fortaleza, onde recebeu o presbiterado a 06 de dezembro de 1891. Vigário de Trairi, Pró-Pároco e Vigário de Acaraú quando em 1924, por motivo de saúde, deixou o múnus paroquial. Eleito Príncipe dos Poetas Cearenses, no ano de 1925, em concurso aberto por Demócrito Rocha, Diretor da Revista Ceará Ilustrado. Membro da Academia Cearense de Letras (2ª fase). Sócio correspondente do Instituto do Ceará, poliglota falava bem o francês, italiano, espanhol, inglês e entusiasta do Esperanto.

O Padre Poeta, passarinheiro, piedoso e humilde, detestava o plágio. Enfermo foi então residir na cidade de Santana do Acaraú, terra dos seus maiores, na casa do seu irmão Tabelião Francisco Thomaz Lourenço. Faleceu a 16 de julho de 1941. Seu sepultamento realizou-se a 17 de julho, na Igreja Matriz de Santana do Acaraú, em túmulo ao lado direito do altar-mor, por ele próprio preparado, cerca de onze anos antes. De acordo com as disposições testamentárias, foi o cadáver sepultado sem ataúde, não sendo colocado no local nenhuma lápide, nenhuma inscrição, nenhum nome, nem sequer uma data para assinalar que jazem aqui os restos mortais do Reverendo Padre Antônio Thomaz, virtuoso Sacerdote Católico e consagrado Poeta. Seu irmão Francisco Thomaz Lourenço, c.c. Maria José Farias, pais de:

- Rita Magdail Thomaz c.c. Domingos Braga Barroso, filho de Antônio Barroso de Souza Carneiro e de Margarida Tabosa Braga. Pais de: Marta, Engª, Simão Pedro Thomaz Barroso, Eng°. Margarida, Profª, Ângela e Lúcia Engª Agrônomas. Rita Magdail Thomaz morou em prédio na Rua Oto de Alencar, lado leste da Praça do Liceu, (Praça Gustavo Barroso), Jacarecanga, Fortaleza, Ceará.

- Dinorah Thomaz Ramos c.c. João Ribeiro Ramos, filho de Francisco Ramos dos Reis e de Joaquina Ribeiro Ramos.

Termo de batismo: “Antônio, branco, filho legítimo de Gil Thomaz Lourenço de Maria e de Francisca Laurinda da Frota, nasceu aos quatorze de setembro de 1868, e foi por mim solenemente batizado nesta Matriz, (de Acaraú), aos vinte e três de outubro do corrente ano, e foram padrinhos: Alexandre da Frota de Maria e Angélica Francisca de Maria Veras. E para constar fiz este assento que assinei. O Vigário, Padre Antônio Xavier de Maria Castro.”

Cf. Barão de Studart. Diccionario Biobliographico. Ed. Typo-Lithographya. Fortaleza. 1910. 1° Vol. p. 138. Cf. RIC, 1941. p. 253. Cf. Dinorá Tomás Ramos. Padre Antônio Tomás Príncipe dos Poetas Cearense. Tipografia Paulina Editora. Fortaleza, Ceará. 1950. p. 202. Cf. Padre José da Frota Gentil. OS FROTAS. Ed. Gráfica Barbero. RJ. 1967. p. 110. Cf. Hugo Vitor (Guimarães e Silva). Sonetos Cearenses. Imprensa Oficial. Fortaleza - Ceará - 1938. p. 24. Cf. Dolor Barreira. História da Literatura Cearense. Editora “Instituto do Ceará” Limitada. 1948. Iº. Tomo. p. 193 a 207. Idem - 4º Tomo. Edições do Instituto do Ceará. 1962. p. 43 a 109. Cf. Fco. Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses Zero - Soares e Araújos no Vale do Acaraú, 2ª Ed. Expressão Gráfica, Fortaleza. 2011. p. 46. Cf. Livro de Batismos, Acaraú. familysearch.org. Francisco Augusto. Fortaleza, 19.09. 2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Padre Antônio de Oliveira Pinto

Padre Antônio de Oliveira Pinto, SJ nasceu no dia trinta de janeiro de 1868, na Freguesia de Santa Maria Maior da Vila de Covilhã, Castelo Branco, Portugal, filho de Antônio da Costa Oliveira e de Joana Maria José Delgado. Neto paterno de José Lourenço de Oliveira e de Bernarda da Costa. Neto materno de Manoel de C. Delgado e de Teresa Gonçalves.

Termo de batismo: “Aos vinte e oito dias do mês de março do ano de 1868, nesta Igreja Paroquial de Santa Maria Maior da Vila de Covilhã, Concelho da mesma Vila, Diocese da Guarda; pôs os Santos Óleos e cumpriu as mais cerimônias de batismo solenemente a um indivíduo do sexo masculino a que dei o nome de Antônio, o qual nasceu nesta Freguesia a uma hora da noite do dia trinta de janeiro do dito ano, o qual foi batizado por necessidade pelo Reverendo Prior desta Freguesia a oito de fevereiro do mesmo ano; filho legítimo e segundo do nome do matrimônio de Antônio da Costa Oliveira, proprietário, natural da Freguesia de São Silvestre, (Concelho e Distrito de Coimbra), e de Joana Maria José Delgado, proprietária, natural desta Freguesia; neto paterno de José Lourenço de Oliveira e de Bernarda da Costa, e materno de Manoel de C. Delgado e de Teresa Gonçalves. Foram testemunhas João da Costa Oliveira Pinto, estudante e sua irmã Maria do Patrocínio, irmãos do batizado; os quais conheço por serem os próprios. E para constar lavrei esta justificação que depois de conferida perante as testemunhas que comigo assinaram; era ut supra. O Vigário Manoel Inácio Dias.”

O Padre Antônio de Oliveira Pinto veio para o Brasil, no ano de 1919, banido por razões políticas, pelo governo republicano português. Nomeado a três de dezembro de 1919, Superior da Missão dos Jesuítas no Norte do Brasil. Iniciador da Escola Apostólica Beato Inácio de Azevedo, encravada na encosta oriental da Serra de Baturité, cuja pedra fundamental foi lançada a três de dezembro de 1922. Considerado o verdadeiro iniciador da Fundação Jesuítica do município de Baturité. Faleceu em Portugal no dia 17 de março de 1933. Cf. Livro de Batismos, Santa Maria Maior, Covilhã, Castelo Branco. Etombo. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 132. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica. Fortaleza. 2016. Vol. I. p. 148. Francisco Augusto. Fortaleza, 17.09.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Dom Antônio Batista Fragoso

Dom Antônio Batista Fragoso nasceu no dia dez de dezembro de 1920, no Sítio Riacho Verde, Freguesia de Santa Maria Madalena do Teixeira, Paraíba, filho de José Fragoso da Costa e de Maria José da Purificação Batista.

Dom Fragoso foi o primeiro Bispo de Crateús, Ceará, nomeado a 28 de abril de 1964. Faleceu em João Pessoa, a 12 de agosto de 2006. Tomou posse como Bispo de Crateús, logo em seguida ao golpe militar de 1964, e tendo por incômodo - a época - vizinho, o Batalhão de Engenharia do Exército, atual 40º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro, sediado em Crateús. Apesar da pressão exercida sobre ele, foi um Bispo atuante em defesa dos perseguidos. Manteve forte ligação com os participantes da JEC, JOC e JUC, Juventude Universitária Católica, Fortaleza, e seu braço político a Ação Popular, AP, exercendo um papel de líder, orientador, muito estimado. Dom Fragoso não adotou a imponência de Bispo, era simples. Usava calça e camisa, com a cruz ostentada no bolso da camisa. Sentava no chão com os jovens - a falta de cadeira, reuniões clandestinas, - e era ouvido, admirado, cativando e orientando aqueles que tiveram o privilégio de com ele conviverem. “Não havia estratégias com armas, havia mais ‘idealismos’ e discursos”. Destacou-se na defesa dos direitos humanos e políticos no Brasil, principalmente no período mais opressor da Ditadura Militar. Com a ajuda de amigos e discípulos, colaborou e possibilitou a saída do Brasil, de inúmeras pessoas do Ceará e de outros Estados, perseguidas pelo crime de ideia. Estes procurados por crime político, conseguiram sair do país, via Porto do Mucuripe, cujo mui antigo farol funcionou sinalizando a rota para a liberdade. O esquema de amparo as vítimas era engenhoso, face aos atuantes Serviços de Inteligência da ditadura (ainda mal organizados), mas a ‘fuga’ necessitava de planejamento, pois qualquer falha comprometia não somente aquele que se pretendia ajudar, mas os outros participantes do processo. Então via de regra, era seguido o antigo e valioso ensinamento: um membro nunca tinha conhecimento total da operação. Cada um sabia apenas o mínimo necessário. Por exemplo, a missão era: deixar um automóvel de sua propriedade, estacionado na Av. Beira Mar, em frente ao Bar do Anísio, às 17 horas, com a chave de ignição escondida por debaixo do tapete. Retornar às 20 horas para recolher o veículo na Av. dos Jangadeiros, Praia de Iracema, ao lado do Restaurante Lido. Nada mais lhe era passado, pois se ele caísse, não tinha como entregar os demais quando da inevitável sessão de tortura. Inúmeros os tipos de serviços prestados na operação SAIR do BRASIL. Desde acolher, (esconder como se criminoso fosse), a pessoa em sua casa por um determinado tempo, a emprestar um carro, dar ou emprestar dinheiro, contactar com os tripulantes - Imediato ou Capitão de Longo Curso - do navio. Doloroso era ajudar a consolar a vítima, na sua tristeza e ante visão da saudade da pátria e dos familiares. Conduzir até o navio, na etapa final, a mais arriscada, por ter de transitar com o ‘inocente - culpado’, e logo a alegria de obter êxito ao livrar alguém de injusta prisão, tortura e/ou morte. Tempo de solidariedade, fazendo o bem sem saber a quem.

Termo de batismo: “Aos doze dias do mês de dezembro do ano de 1920, nesta Matriz do Teixeira, (Paraíba), batizei solenemente a Antônio, nascido nesta Freguesia aos dez do dito mês e ano, filho legítimo de José Fragoso da Costa e Maria José Batista da Costa, moradores nesta Freguesia. Foram padrinhos, Domingos Fragoso das Neves e Minervina Batista Guedes. E para constar mandei lavrar este assentamento que assino. O Vigário Cônego Vicente Ferreira Rocha.” Anotado à margem: Antônio extraído para ser Padre no Seminário de João Pessoa, aos 03.06.1943. No dia 25 de março de 1957 foi nomeado Bispo (Auxiliar de São Luís do Maranhão).

Termo de casamento: “Aos treze de junho de 1919, servatis servandis na minha presença e das testemunhas José Maria Xavier da Silva e Raimundo Nonato Batista, e não havendo impedimento, se receberam em matrimônio na Matriz de Santa Maria Madalena (do Teixeira, Paraíba), José Fragoso da Costa e Maria José da Purificação Batista. E para constar mandei fazer este assento. O Vigário Cônego Vicente Ferreira Rocha.” Cf. Livro de Matrimônios, Santa Maria Madalena, Teixeira. familysearch.org. Cf. Livro de Batismos, Santa Maria Madalena, Teixeira. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 110.

Irmãos anotados de Dom Antônio Batista Fragoso. Uma irmã e cinco irmãos. Entre eles:

Frei (Estanislau) Domingos Fragoso, O.Carm. Termo de batismo: “Aos onze dias do mês de janeiro do ano de 1925, nesta Matriz do Teixeira, batizei solenemente a Estanislau, nascido nesta Freguesia aos sete do dito mês e ano, filho legítimo de José Fragoso da Costa e Maria José da Purificação, moradores nesta Freguesia. Foram padrinhos, Domingos Fragoso das Neves e Ubaldina Batista das Neves. E para constar mandei lavrar este assentamento que assino. O Vigário, Cônego Vicente Ferreira Rocha.” Cf. Livro de Batismos, Santa Maria Madalena, Teixeira. familysearch.org.

Frei (Luís) Hugo Fragoso Batista, OFM nasceu aos 16 de julho de 1926 na cidade do Teixeira no sertão paraibano. Filho de José Fragoso da Costa e de Maria José, foi o quarto de sete filhos. De 1939 a 1941 estudou o curso ginasial no Colégio Seráfico de São Pedro Gonçalves em João Pessoa, Paraíba, seguindo logo após, de 1942 a 1944, para o curso clássico em Lagoa Seca, Paraíba. Ingressou no noviciado em 1945, em Olinda, Pernambuco, e, por costume das Ordens Religiosas trocou o nome de batismo (Luis) para Hugo. Emitiu os primeiros votos em 1946, os votos solenes em 1949, e foi ordenado presbítero em 1951, seguindo logo depois para Roma, onde morou até 1956 e doutorou-se em História da Igreja pela Pontifícia Universidade Antoniano. Faleceu a 02.11.2016, em Salvador, Bahia. Termo de batismo: “Aos vinte e dois dias do mês de julho do ano de 1926, nesta Matriz do Teixeira, batizei solenemente a Luís, nascido nesta Freguesia a dezesseis do dito mês e ano filho legítimo de José Fragoso da Costa e Maria José Batista da Costa, moradores nesta Freguesia. Foram padrinhos, João Ferreira Campos e Teresa de Jesus Campos. E para constar mandei lavrar este assentamento que assino. O Vigário, Cônego Vicente Ferreira Rocha.” Anotado à margem: Extraído para entrar no Seminário Seráfico de Ipanarana. 11.08.1942. Cf. Livro de Batismos, Santa Maria Madalena, Teixeira. Francisco Augusto. Fortaleza, 16.09.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

 

Família Mosca de Carvalho

Padre Aloísio Mosca de Carvalho SJ. Nasceu no dia sete de abril de 1913, na cidade de Fortaleza, filho de João Paulo de Carvalho, falecido a 13.01.1932, e de Bianca Mosca de Carvalho. O Padre Aloísio faleceu a 14 de dezembro de 1983, em Recife, Pernambuco.

Termo de batismo: “No dia quatro de maio de 1913, o Reverendo Frei Silvério, batizou solenemente na Igreja do Coração de Jesus, a Aloízio, nascido a 08 (oito) de abril do dito ano; filho legítimo de João Paulo de Carvalho e Bianca Mosca de Carvalho, sendo pp Luiz Mosca Italiano e Carolina Mosca. Do que lavrei este termo que assino. O Cura, Padre João Alfredo Furtado.” Anotado à margem: Recebeu o Subdiaconato no dia três de agosto de 1943, no Seminário São Leopoldo, RS. O Cura Monsenhor Luís de Carvalho Rocha. Cf. Livro de Batismos, Fortaleza. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 74,354.

Audízio Mosca de Carvalho nasceu no dia quatro de janeiro de 1915, em Fortaleza, filho de João Paulo de Carvalho e de Dona Bianca Mosca de Carvalho. Residiu por muito tempo na Rua J. da Penha, antigo Bairro do Outeiro, Aldeota, casado, com filhos, entre eles, Audízio Mosca de Carvalho Filho, Eng. Agrônomo, 1966, UFC. Audízio Sênior faleceu com a idade de 79 anos, a 16 de maio de 1994, em Fortaleza, ex-escrivão de coletorias, fazendário e provedor da Santa Casa de Misericórdia.

Termo de batismo: “No dia dois de maio de 1915, batizei solenemente na Catedral, (de Fortaleza), Aldizio, nascido a quatro de janeiro do dito ano; filho legítimo de João Paulo de Carvalho e Bianca Môsca de Carvalho, sendo padrinhos, Luiz Môsca Italiano e Maria Laurentina Môsca. Do que para constar lavrei este termo que assino. O Cura, Padre João Alfredo Furtado.” Cf. Livro de Batismos, Fortaleza. familysearch.org. Cf. Miguel Ângelo de Azevedo, NIREZ. Datas e fatos para a História do Ceará. RIC. 2011. p. 290.

Padre Dionísio Mosca de Carvalho nasceu aos doze de novembro de 1922, na cidade de Fortaleza, Ceará, filho dos citados João Paulo de Carvalho e de Dona Bianca Mosca de Carvalho. Vigário da Paróquia de Aratuba, Serra de Baturité, por quatorze anos. Vigário da Catedral de São José de Campo Mourão, Paraná, por quatro anos. Paróco da Freguesia de Santa Ana de Piraí, Rio de Janeiro, por mais de vinte e cinco anos, residindo na Rua Pio XII, 236.

Ivonísio Mosca de Carvalho nasceu a vinte e seis de dezembro de 1925, na cidade da Fortaleza. Desportista estimado que faleceu precocemente a 09 de junho de 1975.

Termo de batismo: “Yovonísio nasceu no dia vinte e seis de dezembro de 1925, filho legítimo de João Paulo Carvalho e Bianca Mosca de Carvalho residentes em Fortaleza, batizado a vinte de junho de 1926, na Catedral (de Fortaleza) pelo Padre Luís de Carvalho Rocha, sendo seus padrinhos Manoel Melo do Amaral e Arminda de Paula Amaral.”

Maria Valdizia Mosca de Carvalho

Termo de casamento: “Aos vinte e quatro dias do mês de fevereiro do ano de 1943, nesta Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Catedral Provisória, depois da legítima dispensa das três publicações dos Proclamas, tendo os nubentes apresentado as suas certidões de batismo, bem como uma certidão de óbito da esposa falecida, e outra do seu estado de viúvo, apresentadas pelo nubente e tendo sido feitas as justificações do estado livre e desimpedido de ambos, não havendo impedimento algum, em minha presença e das testemunhas, Estevão Mosca, José Estevão Mosca, Bebildes Bezerra Acioli Toscano e Anádia de Carvalho Mosca, receberam-se em matrimônio os nubentes José Acioli Toscano Júnior e Maria Valdizia Mosca de Carvalho; ele filho legítimo de José Acioli Toscano e de Amélia Bezerra Acioli, viúvo de Maria Rita Bezerra Acioli, com vinte e nove anos de idade, nascido a seis de agosto de 1914, na Paróquia de Quixadá, do Arcebispado de Fortaleza, e residente no Curato da Sé do mesmo Arcebispado, e ela filha legítima de João Paulo de Carvalho e de Dona Bianca Mosca de Carvalho, com vinte e três anos de idade, nascida a dez de junho de 1920, na Paróquia de Fortaleza, Curato da Sé, Arcebispado de Fortaleza, e residente no mesmo Curato e Arcebispado, e lhes dei a Bênção nupcial. E para constar mandei lavrar este termo que assino. O Cura Monsenhor Luís de Carvalho Rocha.” Cf. Livros de Batismos e Matrimônios, Fortaleza. familysearch.org. Cf. Miguel Ângelo de Azevedo, NIREZ. Datas e fatos para a História do Ceará. RIC. 2001. p. 308. Fco. Augusto. Fortaleza, 14.09.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

 

Família Ferreira de Lima, Aracati e Pacoti, Serra de Baturité, Ceará.

Antônio Ferreira de Lima, batizado a 26 de julho de 1759, na Igreja Matriz de Russas, Ceará, pelo Padre Ezequiel Gamero. Padrinhos, Domingos da Costa, filho de Amaro José da Costa e Francisca Maria. Cf. Russas CD8 L4-110. Filho de Miguel Rodrigues Correia, batizado a 22 de janeiro de 1728, Ceará, e de Narcisa Ferreira de Melo, n. na Freguesia do Pé do Banco, Sergipe del Rei, casados a 19 de julho de 1751, na Freguesia das Russas. Neto paterno de Manoel de Barros Martins e de Leonarda de Sá e Vasconcelos, naturais de Pernambuco. Neto materno dos sergipanos Daniel dos Santos Cardoso e de Margarida Góes de Mendonça.

Antônio Ferreira de Lima casou-se 28 de setembro de 1780, na Igreja Matriz de N. Senhora do Rosário das Russas, com Josefa Joaquina da Conceição, Josefa Maria de Jesus Bezerra, n. na Fazenda da Alagoa do Souza, Freguesia das Russas, filha de Eugênio da Rocha Bezerra, Eugênio da Rocha Bezerra de Andrade, n. Maragogipe, Bahia, e de Ana Teresa de Jesus, n. Olinda, Pernambuco. Neta paterna de Francisco Xavier de Andrade, n. Salvador, Bahia, e de Bernarda Francisca de Almeida, n. Sergipe del Rei. Pais de 1.-2.

1. Temóteo Ferreira de Lima nasceu em Aracati, Ceará. Casou-se a 12 de agosto de 1804, com Maria Felícia de Jesus, Maria Feliciana de Jesus, n. na Freguesia de Russas, filha de Manoel Moreira Chaves e de Josefa Maria do Prado. Pais de oito filhos. Testemunhas o Tenente Coronel Manoel Pereira Souza e o Tenente André Nogueira Ribeiro. O terreno para a construção da Igreja da Botija, foi doado por Francisco Alves Marques.

Temóteo Ferreira Lima filho legítimo de Ant. Ferreira Lima, já falecido e de Joseja Joaquina da Conceição, desta freg. das Russas; e Maria Feliciana de Jesus filha legítima d e Manoel Moreira Xaves e de Josefa Maria desta mesma freg. celebraráo o Sacramento do matrimonio na fazenda do Jardim desta freg. em doze de Agosto de 1804 sendo antes Confessados e examinados na Doutrina Chistam e Eu de licença do Reverendo Paracho José Bernardo da Fonseca Galvão lhes asisti, e dei as bençans do Ritual Romano presentes como Testemunhas o Ten. Cel.Manoel Pereira Souza, cazado e o Ten. André Nogueira Ribeiro, cazado, ambos desta mesma freg. de que fis este termo de que me asigno José Freire de Castro. Pais de 1.1.-1.6.

1.1. Temóteo Ferreira Lima Júnior

1.2. José Moreira Lima

1.3., 1.4.,1.5. Josefa, Antônia e Francisca Cândida

1.6. Ana Teresa

2. Venâncio Ferreira de Lima nasceu em Aracati, Ceará. Casou-se com Teresa de Jesus Barbosa. Pais de seis filhos.

2.1. André Epifânio Ferreira Lima

2.2. Antônio Sabino Ferreira Lima Antônio Sabino Ferreira Lima casou-se com Francisca Sabino de Lima, pais de:

2.2.1. Venâncio Ferreira Lima, Doutor, natural e morador na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Pendência, Pacoti, Serra de Baturité. Casou-se a 30 de julho de 1888, pelas nove horas da manhã, na Igreja Catedral de Fortaleza, com Emília Rangel Linhares, filha de João Monteiro da Silva Linhares e de Maria Emília Rangel Freire. Presentes, o Padre José Teixeira da Graça, as testemunhas, Antônio Teodorico da Costa e José Nicolau Afonso Maia.

2.3. Luís Ferreira Lima

2.4. Maria Ferreira Lima

2.5. e 2.6. Francisca e Josefa Cândida. Cf. Livros da Freguesia das Russas. LR1-135v - LR3-75v - LR4-11,43,75,112,146 - LR5-38 - LR6-11v - LR13-82v. Cf. Livro de Matrimônios, Fortaleza. familysearch.org.

Padre Aloísio Ferreira Lima nasceu em Pacoti, Serra de Baturité, no dia primeiro de maio de 1910, e foi batizado a onze de maio do dito ano, na Fazenda Manoel Vaz, Freguesia de Pacoti, pelo Vigário Padre Antônio Tabosa Braga. Faleceu vítima de atropelamento, na cidade do Rio de Janeiro, no dia oito de janeiro de 1971. Irmão germano do Padre Francisco Abelardo Ferreira Lima.

Padre Francisco Abelardo Ferreira Lima nasceu no dia três do mês de janeiro do ano de 1914, em Pacoti, Serra de Baturité, Ceará, filho de André Epifânio Ferreira Lima e de Maria Claudina Landim. Neto paterno do Doutor Temóteo Ferreira Lima, n. 22.10.1845, Baturité, e de Maria de Souza Bezerra. Neto materno de Francisco Rodrigues Pinheiro Landim e de Josefa Dina. Padre Abelardo faleceu a 25 de junho de 1997.

Termo de batismo: “Aos doze de fevereiro de 1914, na Igreja Matriz (de Pacoti) solenemente batizei a Francisco, nascido na Freguesia de Pacoti a três de janeiro último, filho legítimo de André Epifânio Ferreira Lima e de Maria Claudina de Lima Landim, moradores nesta Paróquia. Foram padrinhos, José Moreira Pinheiro Landim e Felismina H. Ferreira Lima. E para constar, lavrou-se este termo que assino. Padre Antônio Tabosa Braga.”

Termo de casamento: “Aos vinte e dois de janeiro de 1939 na Matriz de Guaramiranga compareceram na presença do Reverendo Frei Honório de Origgio Capuchinho os contraentes José Albanir Ferreira Lima e Valdívia Bezerra de Menezes, em tudo habilitados segundo o direito e dispensados no terceiro grau e grau simples lateral de consanguinidade naturais e moradores nesta Freguesia, os quais contraentes se receberam por marido e mulher com palavras de presente e logo lhes foram dadas as bênçãos nupciais conforme o rito da Santa Igreja Católica sendo testemunhas, José Roque de Menezes e André Ferreira Lima. E para constar lavrei este assento que assino. O Vigário Antônio Bezerra de Menezes.” Cf. Livro de Matrimônios, Pacoti. familysearch.org. Cf. Livro de Batismos, Pacoti. familysearch.org. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 70,439. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica, Fortaleza. 2016. Vol. II. p. 778. Fco. Augusto. Fortaleza, 13.09.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Monsenhor Afonso de Libório Antero Pequeno

Afonso de Libório Antero Pequeno nasceu na cidade de Icó a 24 de julho de 1871, filho de Maria Ferreira Antero e de Antônio Teixeira Pequeno, casados a 18 de setembro de 1869. Neto paterno de Manoel Teixeira Pequeno e de Sabina Nobre. Neto materno de Antônio Herrera Antello, n. no ano de 1812, na Freguesia da Penha, Província de Corunha Arcebispado de Santiago de Compostela, Região Autônoma da Galiza, Espanha, e de Ana Joaquina do Espírito Santo, n. Icó, casados a 19 de setembro de 1850, na Freguesia do Icó. O Monsenhor Afonso de Libório Antero Pequeno faleceu a 26 de março de 1918.

Termo de Batismo: “A seis de agosto de 1871, na Matriz (de Nossa Senhora da Expectação do Icó) o Reverendo Coadjutor João Evangelista Batista Carneiro, batizou e pôs os Santos Óleos a Afonso, nascido a vinte e quatro de julho do dito ano, filho legítimo de Antônio Teixeira Pequeno e Maria Ferreira Antero Pequeno; foram padrinhos o Coronel Antônio Luís Alves Pequeno por seu procurador Joaquim Fiúza Lima Júnior e Ana Teixeira Mi.?. e para constar mandei lançar este assento no qual me assino. O Vigário Interino Manoel Francisco da Frota.”

Irmãos anotados do Monsenhor Afonso de Libório Antero Pequeno:

Alberto Teixeira Pequeno nasceu a 30 de abril de 1875, na cidade de Icó. Monsenhor.

Plínio Teixeira Pequeno nasceu a 27 de novembro de 1886. Cônego. Termo de batismo: “Aos quinze de dezembro de 1886, nesta Matriz, (de Nossa Senhora da Expectação do Icó) de minha licença o Padre Manoel Hermes Monteiro, batizou e pôs os Santos Óleos a Plínio, nascido a vinte e sete de novembro do dito ano, filho legítimo de Antônio Teixeira Pequeno e Maria Antero Pequeno; foram padrinhos Antônio Teixeira Pequeno Filho e Maria Hermes Antero, e para constar mandei lançar este e me assinei. O Vigário Encomendado Miguel Francisco da Frota.” Cf. Livro de Batismos do Icó. Cf. Livro de Batismos, Icó. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 37,55 e Vol. III. p. 325. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 178. Fortaleza, 12 de setembro de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

Trairi: correção necessária de notícia na internet.

Bernadina de Sena, natural da Macaboqueira, Macavoqueira, Granja, Ceará, filha do Coronel Rodrigo da Costa Araújo, n. no lugar da Mouta, Freguesia de São Pedro de Ferreira, Paços de Ferreira, Porto, e de Juliana Ferreira de Barros, do Ceará. Neta paterna de Antônio Gonçalves e de Felipa Carneiro. Neta materna de Matias Vidal de Negreiros e de Clara de Araújo Sampaio.

Bernadina de Sena casou-se a 19 de setembro de 1769, na Capela de Santo Antônio (de Pádua do Olho d’Água, Palma, Coreaú,) filial da Igreja Matriz de São José da Granja, Ceará, com Estevão Vicente Guerra, batizado a 06 de abril de 1742, na Capela do Trairi, Ceará, pelo Padre Félix de Azevedo Faria. Padrinhos, Tomé Ferreira Chaves, e Catarina Álvares, solteiros.

Estevão Vicente Guerra, filho do Sargento Mor Manoel de Moura Rolim, n. Ipojuca, e de Francisca Xavier Rodrigues de Almeida, Francisca Xavier Furtado, n. Goiana, Pernambuco. Neto materno do Tenente Coronel Estevão Vicente Guerra e de Maria Furtado de Mendonça, Maria de Mendonça Furtado, n. em Goiana, Pernambuco, Beata de Nossa Senhora do Carmo, Sesmeira, 04.04.1725, na Ribeira do Trairi, onde faleceu no seu Sítio Camurupim, a 07 de fevereiro de 1749. Não era portuguesa e nem foi naufraga.

Maria de Mendonça Furtado casou-se (2) com Tomé de Aguiar Rocha, sem sucessão, e era filha de Leandro Teixeira Escócia de Drumond, natural da Ilha da Madeira, e de Vitória de Moura, de Pernambuco, estudados neste trabalho. Ver Anastácio Braga. Soares Bulcão, op. cit. p. 84.

Bernadina de Sena e seu marido Estevão Vicente Guerra (Neto), pais de 1.-5.

1. Quitéria nasceu a 1º de dezembro de 1773, e batizada a 28 do mesmo mês e ano, na Capela do Trairi, Ceará. Madrinha, Juliana Ferreira de Barros, tantum.

2. Joana Maria de Jesus casou-se a 07 de julho de 1808, na Capela de N. Senhora da Soledade do Siupé, filial da Matriz de Fortaleza, com Manoel Pinto Cavaleiro, filho de Manoel Pinto Cavaleiro nasceu a 22 de março de 1729, na Quinta de Valbom, Freguesia da Santíssima Trindade, Trindade, Vila Flor, Alto Trás-os-Montes, Comarca de Moncorvo, Bragança e de Teresa de Jesus Teixeira, n. Fortaleza.

3. Estevão Vicente Guerra casou-se a 14 de outubro de 1800, na Capela do Trairi, com Joana Maria, filha de Jacinto de Carvalho da Fonseca e de Francisca Inácia de Miranda. Presentes, o Padre Frei José de Santa Clara, e as testemunhas, Inácio Barroso de Souza e Miguel Félix Paes.

4. Maria Furtado casou-se com José Teixeira Pinto, filho de Manoel Pinto Cavaleiro e de Teresa de Jesus Teixeira, Teresa Teixeira da Cunha Sampaio. Ver sétimo filho de Manoel Pinto Cavaleiro.

5. Gabriel nasceu a 19 de abril de 1774, e foi batizado a 03 de maio do mesmo ano, na Capela de N. Senhora do Livramento, do lugar Trairi, pelo Padre José Furtado de Mendonça. Padrinhos, Miguel de Tevez Paes, casado, e Juliana Ferreira de Barros, viúva.

- A 26 de novembro de 1807, Francisca, escrava de Bernadina de Sena e de Estevão Vicente Guerra, Neto, casou-se na Igreja de N. Senhora do Livramento do Trairi, com João Francisco dos Reis, n. Aquiraz, filho de Raimundo Vieira e de Ana Martins.

Manoel de Moura Rolim e Francisca Xavier Furtado, pais entre outros de:

“Batizou mais o Reverendo Padre Manoel Lopes Guerra com minha licença na mesma Capela (de Nossa Senhora do Livramento do Trairi) a José, filho legítimo de Manoel de Moura Rolim e de sua mulher D. Francisca Xavier de Moura, com os Santos Óleos; foram padrinhos, o Sargento Maior Tomé de Aguiar Rocha e Dona Maria Furtado de Mendonça aos cinco de setembro de 1734, de que fiz este assento. Luís Teixeira de Aguiar, Coadjutor (Fortaleza).”

“Aos quinze dias do mês de maio de 1740, de licença minha batizou o Padre Manoel Lopes Guerra na Capela de Nossa Senhora do Livramento do Trairi, a Mariana, filha de Manoel de Moura Rolim e de sua mulher Dona Francisca Xavier de Moura, e lhe pôs os Santos Óleos; foram padrinhos o Reverendo Licenciado Antônio de Holanda Cavalcante, por procuração que apresentou o Alferes Luís de Brito Lira e Dona Maria Furtado de Mendonça, solteira, todos moradores no Trairi, desta Freguesia do Forte, Ceará Grande. O Vigário Antônio de Aguiar Pereira.”

“Joana, filha legítima de Elisário Ribeiro Monção e Maria de Santa Ana, naturais deste Ceará, neta paterna de Luís Ribeiro Monção, natural da cidade de Olinda, e Antônia Correia do Ó, natural da Vila de Goiana; neta materna de Manoel de Moura Rolim, natural da Freguesia de Ipojuca, e de Francisca (Xavier) Rodrigues, natural da Vila de Goiana; nasceu a dezenove de fevereiro de 1771, e foi batizada de licença minha, solenemente com os Santos Óleos pelo Padre José Furtado de Mendonça; foram padrinhos, digo madrinha, Francisca Rodrigues de Almeida (sic) casada com Manoel de Moura Rolim todos moradores nesta dita Freguesia e para constar fiz este assento que assinei era ut supra. Francisco Vaz Leite, Pároco da Freguesia da Fortaleza.”

Cf. Livro de Matrimônios, Missão Velha. Cf. Livro de Batismos, São José da Catedral, Fortaleza. Matrimônios. Cf. Livro de Batismos, São José do Ribamar, Aquiraz. Cf. Livro de Matrimônios, Sobral. Cf. Livro de Batismos, Ferreira, Paços de Ferreira. 1584/1641. Etombo.Cf. Francisco Andrade Barroso. Os Andrades. Ed. Tiprogresso. Fortaleza, 1990. p. 43, 75. Cf. Livro de Batismos, Ferreira, Paços de Ferreira. familysearch.org. Cf. Livro de Batismos, Matrimônios e Óbitos, Ferreira, Paços de Ferreira. familysearch.org. 91. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 2.010. Fortaleza, 10 de setembro de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

Luís Rolim da Nóbrega

Luís Rolim da Nóbrega nasceu aos vinte e quatro de outubro de 1879, em Lavras da Mangabeira, Ceará, filho do Doutor Fábio Cezino Deoclécio da Nóbrega e de Manoela de Souza Rolim. Bacharelou-se pela Faculdade Livre de Direito do Ceará, ano de 1908. Magistrado.

Termo de batismo: “Aos dezoito de novembro de 1879, nesta Matriz, (Lavras da Mangabeira), batizei solenemente a Luís, branco, filho legítimo do Doutor Fábio Cezino Deoclécio da Nóbrega e Manoela de Souza Rolim, nascido aos vinte e quatro de outubro do dito ano; foram padrinhos, Antônio Joaquim de Souza Rolim e Clotildes Rozelina da Nóbrega. E para constar mandei fazer este e assinei. O Vigário, Padre Miceno Clodoaldo Linhares.”

Cf. Livro de Batismos, Lavras da Mangabeira. familysearch.org. Cf. Ademar Mendes Bezerra. Magistrados Cearenses no Império e na República. TJCE,1999, Fortaleza. p. 337. Fco. Augusto de Araújo Lima. Fortaleza, 1°.09.2017. genealogia@familiascearenses.com.br


Antônio do Couto Cartaxo, Bacharel em Direito, casou-se com Valmira Cavalcante, com geração. Desembargador do egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, 21.02.1958.

“Ao primeiro dia do mês de junho de 1905, nesta Igreja Paroquial da Vila de Milagres, Bispado do Ceará, pelo Vigário, Padre Luís Furtado Maranhão, foi solenemente batizado o párvulo
Antônio, filho legítimo de Raimundo Dantas do Couto Cartaxo e de Dona Ana Guarita de França Cartaxo; foram Padrinhos, o Doutor César Cândido do Couto Cartaxo e sua mulher Dona Maria das Dores Fernandes Cartaxo, sendo procuradores André Brasiliense do Couto Cartaxo e sua mulher Dona Maria Fernandes Teles Cartaxo, os quais conheço pelos próprios. E para constar lavrei este assento que assino. Padre Luís Furtado Maranhão.”


Antônio do Couto Cartaxo filho de Raimundo Dantas do Couto Cartaxo e de Ana Guarita França. Neto paterno do Doutor Antônio Joaquim do Couto Cartaxo n. Cajazeiras, PB, (f. do português Joaquim Antônio do Couto Cartaxo) e de Maria Leopoldina Dantas de Quental. Neto materno de Luís de França Bezerra e de Josefa Dina do Couto Cartaxo. Cf. Fco. Augusto de Araújo Lima, Famílias Cearenses 1, Ed. Premius, Fortaleza, 2001. p. 61. Atualizado 25.08.2017. Cf. Ademar Mendes Bezerra. Magistrados Cearenses no Império e na República. TJCE,1999, Fortaleza. p. 129 Cf. Livro de Batismos de Milagres. familysearch.org. Fco. Augusto, genealogia@familiascearenses.com.br Fort.28.08.2017

Necessito falar com o Autor de Bela Cruz — Biografia Do Município - Vicente Freitas de Araújo. Por favor envie o seu e-mail para:

Fco. Augusto, genealogia@familiascearenses.com.br Fort.14.08.2017

 

Luís Antônio dos Santos, 1º Bispo do Ceará. Segundo centenário de nascimento.

Dom Luís Antônio dos Santos nasceu a primeiro de março de 1817, em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, filho de Salvador dos Santos dos Reis e de Maria Antônia de Melo. Neto paterno de Francisco dos Santos dos Reis, e de Vitória Maria. Neto materno de Luís Antônio de Melo e de Rosa Maria da Anunciação.
Termo de batismo: “Aos vinte e cinco de março de 1817, nesta Matriz da Vila da Ilha Grande, batizei e pus os Santos Óleos a Luís, nascido ao primeiro do mesmo mês e ano, filho legítimo de Salvador dos Reis e de Maria Antônia de Melo; neto paterno de Francisco dos Santos dos Reis, natural desta Freguesia e de Vitória Maria, natural da Vila de Parati: e materno de Luís Antônio de Melo e de Rosa Maria da Anunciação, todos naturais desta Freguesia; foram padrinhos Anacleto dos Reis e a dita Rosa Maria da Anunciação: para constar fiz este assento. O Coadjutor Joaquim José Martins Zimblas.” Obs. Anotado por engano como nascido a três ou treze de março. Cf. Livro de Batismos, N. Senhora da Conceição, Angra dos Reis, RJ. familysearch.org.
Luís Antônio dos Santos foi ordenado Padre pelo Seminário de São José, no Rio de Janeiro, em 21 de setembro de 1841. Primeiro e único Marquês de Monte Pascoal por decreto expedido por D. Isabel do Brasil em 16 de maio de 1888. Era Cavaleiro da Imperial Ordem de Cristo e Oficial da Imperial Ordem da Rosa. Principal na sagração episcopal de D. Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, cearense de Russas, à diocese de São Paulo. Institui o pioneiro centro de ensino superior do Ceará, o Seminário da Praiinha, e o segundo, o Seminário do Crato. Resignou de sua arquidiocese em 17 de maio de 1890, sendo eleito arcebispo titular da Sé titular de Chalcis in Europa, na Turquia. Cf. Wipipedia. https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_ Ant%C3% B4nio_dos_Santos
“Cônego Luís Antônio dos Santos, sacerdote de eminentes virtudes, laureado em Direito Canônico, varão santo escolhido por Deus para a nobre e gloriosa missão de organizar e inaugurar o novo Bispado aportou ao Ceará a 26 de setembro de 1861, tendo antes tomado posse da diocese a 16 de junho do mesmo ano, por seu procurador, o Cônego Antônio Pinto de Mendonça. Fez sua entrada solene na Catedral a 29 de setembro, festa de São Miguel. O novo antístite trouxe para a sua desposada um coração abrasado do amor de Deus. De caráter magnânimo, mas de vontade se desvendarem-se a seus olhos os campos desnudos de uma vasta diocese a organizar, sem igreja e sem clero, não trepidou, diante das angústias que lhe magoaram o coração, quando teve de dar combate aos abusos e irregularidades daqueles tempos, palmilhou os nossos sertões adustos calcinados pelo sol inclemente. O seu primeiro cuidado foi transformar em catedral a vetusta matriz da antiga paróquia de São José; em Fortaleza. Depois, ele voltou as vistas para o clero escasso e na maioria, decaído de sua dignidade, por carência de formação espiritual. Cumpria, pois, fundar o Seminário, o que realizou, enfim, com a inauguração do mesmo, a 18 de outubro de 1864. E foi ele próprio o seu primeiro reitor. Fundou os Seminários de Fortaleza e do Crato e o Colégio da Imaculada Conceição. Desde os primeiros anos de sua fundação foi entregue à direção da benemérita Congregação dos operosos e santos filhos de São Vicente de Paulo. Depois Dom Luís se volta para outra obra de igual relevância à formação da família, que é o celeiro das vocações religiosas. Para isso em 1865 abriu um colégio para meninas sob a direção das Irmãs da Caridade - essas abelhas celestes que, ocultas no seu apiário produzem o mel da sabedoria e da caridade no silêncio fiel que permeia a virtude". Quase sexagenário Dom Luís abre na cidade do Crato seu seminário. A pedra fundamental fora lançada em agosto de 1874. Foi na época calamitosa de 1878 e 1879 que a caridade do ínclito Pastor se tomou mais ativa e vigilante, quando a fome e a peste, num pacto de morte,juraram exterminar da Fortaleza a vida humana, pois num só dia, 1008 óbitos se verificaram provocados pela varíola. Diante desse espetáculo de ruínas, Dom Luis fez um voto solene de consagrar a sua Diocese ao Sagrado Coração de Jesus, dedicando-lhe um templo, que teve por primeiro Capelão Monsenhor Antônio Xisto Albano, e agora dirigida pelos incansáveis Capuchinhos, filhos espirituais de São Francisco das Chagas. Trouxe para o Ceará os Padres Lazaristas e as irmãs de Caridade. Aumentou consideravelmente o número de Paróquias. Ordenou 197 sacerdotes, desde Miceno Clodoaldo Linhares, Icó, ordenado a 10 de dezembro de 1861, a Francisco Fernandes Badaró, Paraguaçu, Bahia, a 19 de abril de 1881. Governou a Diocese do Ceará de 18 de junho de 1861 a 11 de agosto de 1881, quando foi transferido para Bahia. Resignou-se ao Arcebispado da Bahia a 20 de junho de 1890. Dom Luís faleceu a 11 de março de 1891”. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. III. p. 58. Fonte: Fco. Augusto de Araújo Lima. Fortaleza 03.08.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Leopoldo Augusto de Souza Rolim

Padre Leopoldo Augusto de Souza Rolim nasceu a 04 de agosto de 1885, Lavras da Mangabeira, Ceará, filho de Luís Gonçalves de Souza Rolim e de Vicência Augusto de Souza Rolim. Neto paterno de José Gonçalves de Souza Rolim e de Arolina de Souza Matos. Neto materno de Ildefonso Correia Lima e D. Fideralina Augusto Lima.
Leopoldo ordenado Padre em Fortaleza no dia trinta do mês de novembro do ano de 1913. Vigário de Tianguá, 1914. Coadjutor de Iguatu. Capelão de Afonso Pena, Acopiara, Ceará, Capelão do Carmelo, Fortaleza, 1934/1940.
Termo de casamento dos pais do Padre Leopoldo Augusto de Souza Rolim.
“Aos sete de fevereiro de 1880, pelas cinco horas da tarde, nesta Matriz, (de Lavras), depois de feitas as diligências do estilo, presentes as testemunhas Antônio Joaquim de Souza Rolim e Honório Correia Lima, o Reverendo João Carlos Augusto, de licença minha, casou e deu as bênçãos nupciais a Luís Gonçalves de Souza Rolim e a Vicência Augusto Lima, ele filho legítimo de José Gonçalves de Souza Rolim e de Arolina de Souza Matos, falecidos, e ela filha legítima de Ildefonso Correia Lima, falecido, e Fideralina Augusto Lima, ambos (os nubentes) naturais e moradores nesta Freguesia de Lavras, foram dispensados do terceiro grau simples igual de consanguinidade lateral em que se encontravam ligados. E para constar mandei fazer este e assinei. O Vigário Miceno Clodoaldo Linhares.”
Termo de batismo: “Aos vinte e sete de agosto de 1885, nesta Matriz (de Lavras) batizei solenemente a Leopoldo, filho legítimo Luís Gonçalves de Souza Rolim e Vicência Augusto de Souza Rolim, nascido aos quatro do dito mês e ano, sendo padrinhos Luís Leônidas de Lacerda Leite e Isabel Augusto dos Santos. E para constar fiz este e assinei. O Vigário Miceno Clodoaldo Linhares.” Cf. Livro de Matrimônios, Lavras da Mangabeira. familysearch.org. Livro de Batismos, Lavras da Mangabeira. familysearch.org. Cf. Joaryvar Macedo, Os Augustos, I.U., UFC. Fortaleza, 1971, p. 56. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. III. p. 47.Fortaleza, 02 de agosto de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

Dom José Tupinambá da Frota
Dom José Tupynambá da Frota nasceu a 10 de setembro de 1882. Filho de Manuel Artur da Frota e de Raimunda Artemísia Rodrigues Lima. Neto paterno de Isabel Genuína da Frota, casada a 31.10.1848, e de Francisco Ferreira da Ponte (n. 1826 e faleceu 1901, filho de Vicente Ferreira da Ponte Neto e de Ana Florência da Silva). Neto materno de José Rodrigues Lima, (filho de João Rodrigues Lima e de Josefa Joaquina da Conceição, casados a 16 de agosto de 1828), e de Úrsula Balbino de Souza Lima, (filha de Diogo José de Souza e de Constância Maria do Carmo, casados a a 27 de maio de 1813, na Igreja Matriz de Sobral.

Dom José estudou em Sobral com o Professor Henrique Pinto Ferreira Gomes e na Escola do Professor Vicente Ferreira de Arruda. Matriculou-se no Seminário da Bahia, onde permaneceu de agosto de 1897 a abril de 1899, partindo então, do porto de Salvador para Roma, com o fim de estudar Filosofia e Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana. Seus esforços foram coroados de êxito com a láurea de Doutor em Filosofia obtida a 19 de junho de 1902 e em Teologia no dia 13 de junho de 1906. Recebeu o presbiterado a 29 de outubro de 1905 na Capela do Colégio Germânico, em Roma, Itália. Sagrado Bispo a 29 de junho de 1916. Cf. Mons. Francisco Sadoc de Araújo. Cronologia Sobralense. Vol. II. p. 68,104, 123, 228, 342, 343.

Dom José o maior benfeitor da cidade de Sobral, no dizer de Domingos Olympio “a cidade intelectual, rica e populosa, empório do comércio do Norte da Província” deixou sua marca não somente no campo religioso, mas em todas as áreas sócio - econômicas da sua Diocese. Cf. Domingos Olympio Braga Cavalcanti, LUZIA HOMEM, Ed. Três, 1973, RJ, p. 203. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Famílias Cearenses - Zero. SOARES e ARAÚJOS no VALE do ACARAÚ. 2ª Edição. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza. 2011. p. 142.

Manoel Artur da Frota nasceu a 25 de julho de 1852, em Santana do Acaraú, e foi batizado no mesmo dia, pelo Padre Francisco Xavier Nogueira, Vigário Colado, na Igreja Matriz de Santana do Acaraú. Padrinhos, José Florêncio Ribeiro da Silva e D. Rosa Francisca da Ponte. In Dom José Tupinambá da Frota, Traços Biográficos de Manoel Artur da Frota, apud Padre José da Frota Gentil. OS FROTAS. Ed. Gráfica Barbero. RJ. 1967. p. 255.

Termo de casamento dos pais de Dom José Tupinambá da Frota.

“Aos dezessete de janeiro de 1880, feitas as diligência do estilo, e sem resultar impedimento, na Matriz (de Sobral) em presença do Reverendo Diogo José de Souza Lima, de minha licença, sendo testemunhas, Joaquim da Frota e Vasconcelos e João Felipe da Frota, se receberam em matrimônio por palavras de presente Manoel Arthur da Frota e Raimunda Artemísia Rodrigues Lima, esta filha legítima de José Rodrigues Lima e Úrsula Balbino de Souza Lima, e aquele filho legítimo de Francisco Ferreira de Maria da Ponte e D. Isabel Jenuína da Purificação, (Isabel Genuína da Frota), e logo lhes dei as bênçãos nupciais, o Nubente é natural de Sant’Ana (do Acaraú) e a Nubente de Sobral, onde são moradores e foram dispensados. Para constar fiz este assento e assinei. O Vigário Vicente Jorge de Souza.” Cf. Livro de Matrimônios, Sobral. familysearch.org.

Termo de batismo: “José, branco, filho legítimo de Manoel Arthur da Frota e de D. Raimunda Artemísia da Frota, nasceu a dez de setembro de 1882, e foi batizado solenemente pelo Vigário da Meruoca, o Reverendo Diogo José de Souza Lima, na Capela do Rosário, (Sobral), a quatorze de outubro de dito ano. Padrinhos, João Felipe da Frota e D. Teresa A. da Frota. Para constar fiz este assento que assinei. O Vigário Vicente Jorge de Souza.” Cf. Livro de Batismos, Sobral. familysearch.org.

“Um dado curioso sobre dom José, foi à outorga do Título Palatino de Conde Romano da Santa Sé, que lhe teria sido agraciado por Pio XII. Esse título causa muita confusão entre os não informados, pensando-se tratar-se de uma outra designação de bispo e de forma geral diz-se de forma equivocada Bispo-Conde de Sobral. A Santa Sé outorgava títulos de nobreza a bispos e pessoas que lhe prestavam relevantes serviços, resquícios da Monarquia Papal e dos Estados Pontifícios, abolidos no Século XIX, de forma que no Ceará foram agraciadas somente duas pessoas com títulos nobiliárquicos pontifícios, sejam, dom José, como Conde e Guilherme Studart, como Barão por Leão XIII em 20.01.1900. No Brasil 13 bispos receberam títulos nobiliárquicos de condes, como também outras personalidades leigas receberam títulos diversos, computando-se 61 titulares. Fato é que a elite sobralense via-se com esse título, outorgado a dom José, de certa forma enobrecida também. Ele um teocrata como o foi, aristocrático e vaidoso é elevado a patamares superiores e pode sobrepor-se sobre os seus pares e conterrâneos e tratar com as autoridades políticas brasileiras como um superior: Ele é mais que um simples bispo diocesano é um nobre!” http://www.cbg.org.br/arquivos_genealogicos_t_01.htm http:// sobralnahistoria.blogspot.com.br/2011/05/dom-jose-tupinamba-da-frota.html

Fortaleza, 02 de agosto de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

Vicente Salazar da Cunha

Monsenhor Vicente Salazar da Cunha nasceu a 27 de março de 1855, em Fortaleza, Ceará, filho de Joaquim Manoel da Cunha e de Dona Leocádia Salazar, n. no mês de fevereiro de 1819, em Fortaleza, onde faleceu no ‘subúrbio da Aldeota’ no dia 18 de junho de 1912. Monsenhor Vicente ordenado Padre a 30 de novembro de 1879, Fortaleza, Capelão e professor da Cadeia Pública da Fortaleza, 1881/1888, Vigário de Maranguape, 1899/1913, faleceu a 25 de janeiro de 1937, sendo sepultado em Maranguape.

Termo de batismo: “Vicente, branco, filho legítimo de Joaquim Manoel da Cunha e Dona Leocádia Salazar da Cunha, nasceu aos vinte e sete de março de 1855, e foi por mim solenemente batizado nesta Matriz aos vinte e três de abril do mesmo ano; foram padrinhos, João Quintino da Cunha e Maria Antônia da Cunha, o que para constar fiz este assento em que me assinei. O Vigário Carlos Augusto Peixoto d’Alencar.” Cf. Barão de Studart, Diccionario Bio - Bibliographico Cearense, Typ. Minerva, Fortaleza. 1915. Vol. III, p. 210. Cf. Livro de Batismos, São José da Catedral, Fortaleza. Fortaleza, 01 de agosto de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

Vicente Rodrigues de Vasconcelos

Vicente Rodrigues de Vasconcelos nasceu a 20 de maio de 1782, na Vila do Aracati, Ceará, filho de Manoel José Rodrigues da Silva e de Josefa Rodrigues da Silva, a mesma Josefa Maria da Conceição casada a 06 de fevereiro de 1769, na Igreja de N. Senhora do Rosário da Vila do Aracati, dispensada no 2° grau de consaguinidade. Neto paterno de Manoel Rodrigues da Silva e incógnita (Joana Evangelista, solteira). Neto materno de Antônio Rodrigues da Silva n. na Freguesia do Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, e de Rosa Maria de Vasconcelos, n. na Vila de Goiana, Pernambuco.

Padre Vicente co - proprietário do Sítio Limoeiro, embrião da atual cidade de Limoeiro do Norte, Ceará. Faleceu a 04 de janeiro de 1859, pobre, pois doara terras para patrimônio de santos.

Termo de batismo: “Vicente, filho do Capitão Manoel José Rodrigues da Silva e de sua mulher Josefa Maria da Conceição, naturais e moradores nesta Freguesia do Aracati, nasceu aos vinte de maio de 1782 anos, e foi batizado de minha licença pelo Padre Francisco Xavier dos Santos, nesta Matriz do Aracati, que logo lhe pôs os Santos Óleos, aos dez de junho do dito ano: foram padrinhos, o Capitão Antônio Francisco Basto e Ana Josefa, mulher do Sargento Mor Bernardo Pinto Martins; do que para constar fiz este assento que assino. O Cura da Vila do Aracati, Padre José Carlos da Silva Carneiro.” Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. III. p. 476 Cf. Aracati CD2 27. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 70. Fortaleza, 01 de agosto de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

Vicente José Pereira

Vicente José Pereira natural do Icó, filho do Alferes Joaquim José Nogueira nasceu aos nove dias do mês de abril de 1759, nas Cobertas da Fonte da Colher, (Rua do Monte de Trás da Fonte da Colher), Freguesia de São Pedro de Miragaia, Porto, Portugal, e de Ana Joaquina de Jesus nasceu a 06 de fevereiro de 1770, na Vila do Icó, casada a 24 de fevereiro de 1789, na Igreja Matriz do Icó. Neto paterno de Vicente José Pereira, natural da Freguesia de Canelas, Vila Nova de Gaia, e de Inocência Maria, natural da Freguesia de Sedielos, Comarca de Sobre o Tâmega, Concelho de Peso da Régua, Vila Real, moradores na Rua do Monte de Trás da Fonte da Colher. Neto materno de José Felipe Coelho nasceu aos vinte e sete dias do mês de setembro de 1733, no lugar do Candal, Freguesia de Santa Marinha, Concelho de Vila Nova de Gaia, Distrito do Porto, Portugal e de Joana da Silva dos Santos, batizada a 02 de junho de 1745, no Sítio do Poço da Pedra, Freguesia do Icó. O Padre Vicente José Pereira foi batizado a 04 de abril de 1790, pelo Padre Manoel Felipe Gonçalves, na Freguesia do Icó. Padrinhos, José Felipe Coelho e Ana Joaquina de Jesus. Assina o termo o Cura, Padre José de Almeida Machado.

Padre Vicente ordenado a 04 de junho de 1814, no Palácio Episcopal do Rio de Janeiro, pelo Bispo Dom José Caetano da Silva Coutinho. Coadjutor de Bom Jesus de Jardim, 05 de outubro de 1816. Coadjutor de Arneiroz, 1821. Vigário do Icó, 1823. Vigário de São Mateus, Jucás, 1827. Vigário Encomendado do Iguatu, 1833/1835. Visitador, 1841/1843. Deputado Provincial, 1842/1843. Cf. Livro de Batismos, Icó. L23-218. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande – Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Editora Expressão Gráfica, Fortaleza. 2016. Volume III. p. 1264,1400. Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. III. p. 469. Pesquisa: Fco. Augusto. Fortaleza, 01 de agosto de 2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Padre Doutor Serafim Soares Leite SJ

Padre Doutor Serafim Soares Leite SJ nasceu no dia seis de abril de 1890, em São João da Madeira, então Concelho de Oliveira de Azeméis, Aveiro, e faleceu na cidade de Roma, a 27 de dezembro de 1969. Filho de José Francisco Leite, sombreireiro, e de Leonor Emília Soares, negociante. Neto paterno de Francisco José Leite e de Ana Emília de Jesus. Neto materno de Antônio Soares e de Vitória Emília da Conceição. Padre jesuíta, poeta, escritor e historiador português que viveu muitos anos no Brasil, primeiro na adolescência e, posteriormente na idade madura, como pesquisador da atuação dos padres da Companhia de Jesus, catequizadores e educadores em terras brasileiras a partir do século XVI. Esteve em Fortaleza, Ceará onde fez sólidas amizades e pesquisou no Instituto do Ceará quando da elaboração do seu História da Companhia de Jesus no Brasil, em dez volumes.

Termo de batismo do Padre Serafim Soares Leite.

“Aos dez dias do mês de abril do ano de 1890, nesta Igreja Paroquial de São João da Madeira, Concelho de Oliveira de Azeméis, (Distrito de Aveiro), Bispado do Porto, batizei solenemente um indivíduo do sexo masculino a quem dei o nome de Serafim, que nasceu nesta Freguesia no lugar da Quintam, as dezesseis horas da tarde do dia seis do mês dito e ano de 1890, supra, filho legítimo de José Francisco Leite, sombreireiro, e de Leonor Emília Soares, negociante, naturais desta Freguesia e nela recebidos, paroquianos e moradores no dito lugar (da Quintam), neto paterno de Francisco José Leite e de Ana Emília de Jesus; neto materno de Antônio Soares e de Vitória Emília da Conceição. Foi padrinho Serafim Leite da Silva, estudante, solteiro, e madrinha Ana Emília Leite, casada, costureira, os quais sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que depois de ser lido e conferido perante os padrinhos, com eles assinei. Era ut supra. O Abade José Maria Henriques Tavares.” Cf. Livro de Batismos, S. João da Madeira. Etombo. Wikipedia. Pesquisa: Francisco Augusto de Araújo Lima. Fortaleza, 31 de julho de 2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Agapito Jorge dos Santos e seu genro Manoel Sátiro.

Agapito Jorge dos Santos nasceu a 24 de março de 1853, para outros,13.11.1852, em Santo Antão, Pernambuco, filho de Joaquim Jorge dos Santos, Comendador da Ordem da Rosa e ilustre magistrado baiano, que fez carreira no Maranhão e de D. Maria Crespo dos Santos

à Tribunal da Relação de ordem do Exmo. Sr. Desembargador Presidente interino deste Tribunal, faço público, para conhecimento dos interessados, que terá lugar no mesmo Tribunal, no dia 29 do mês corrente, às 11 horas do dia, o exame de habilitação requerido pelo cidadão Agapito Jorge dos Santos, pretendente a uma profissão de advogado. Secretaria do Tribunal da Relação da Fortaleza, em 22 de janeiro de 1885. O Secretário Dr. Francisco das Chagas S. Pinto. Cf. Gazeta do Norte, 24.01.1885, sábado.

08.10.1874 - O professor Agapito Jorge dos Santos assume, em Maranguape, a cadeira de latim que fora transferida de Granja, por ato do Presidente da Província, datado de 17 de setembro de 1874.

23.11.1916 - Falece, em Fortaleza, Agapito Jorge dos Santos. Fez os primeiros estudos no Ateneu Cearense. Matriculou-se no Seminário Diocesano de Fortaleza, logo após sua abertura, concluindo, em 1866 o curso de preparatórios, com exceção do de filosofia, por não lhe permitir a idade. Transferiu-se para o famoso Colégio Pio-Latino Americano, em Roma, onde concluiu todo o curso de humanidade e dois anos de filosofia, com distinção. Regressando ao Ceará, em 1872, trouxe vasta cultura, comprovada com os prêmios conquistados na Cidade Eterna, constantes de duas medalhas em Prosa Latina, uma em grego, uma em catecismo, uma em italiano uma em Lógica e Metafísica, além de uma em comportamento - piedade, modéstia e diligência - e o grau de Bacharel e Licenciado em Ciências Filosóficas pela Universidade Gregoriana. Dedicou-se ao magistério, tendo sido professor de latim em Granja, de onde foi transferido, pelo Governo do Estado, para Maranguape, em 1874. Foi professor de matemática da Escola Normal,em Fortaleza, nomeado a 7 de julho de 1890. Em 1893 foi nomeado Diretor do Liceu e lente da cadeia de latim, transferido, por ato de 11 de março de 1897 para a de grego. Como advogado prestou relevantes serviços à causa abolicionista. Disputou a eleição para o primeiro Congresso Constituinte, elegendo-se Deputado. Apresentado candidato à Câmara Federal, no triênio 1900/1902 foi eleito e reconhecido. Por haver discordado da política governista foi excluído da chapa oficial, retornando à Câmara na chapa da oposição, nas legislaturas 1906/1908 e 1909/1911. Não participou, todavia, dessa última legislatura em virtude do seu diploma não haver sido reconhecido pela Comissão de Poderes, num golpe de força, por pressão do oficialismo. Voltou à Câmara na oitava legislatura - 1912/1915. Foi redator do “Jornal do Ceará”, fundado pelo Dr. Valdemiro Cavalcante, para combater a administração Nogueira Acioly. Casou-se quatro vezes.

04.08.1912 - Falece, Antônio de Sousa Prata (*1883), filho de Rogério de Sousa Prata e de Ana Cavalcante Prata. Deixa viúva Maria Cavalcante Prata (*1882), filha de Tibúrcio de Moura Cavalcante e Domitilia Pessoa Cavalcante e seis filhos - José Cavalcante Prata, casado com Francisca Romana Prata; Maria Celeste Prata Girão, viúva do senhor Luiz Girão; Raimundo Humberto Cavalcante Prata, Oficial do Exército; Maria Dilce Prata Mota, casada com Humberto Correia Mota, Maria Stela Cavalcante Prata e Gerardo Cavalcante Prata. Cf. Alfredo Marques. Maranguape, Sua Gente, Sua História. Ed. Expressão Gráfica, Fortaleza. 2006. p. 45,73,77,129. “No dia dois de maio de 1875, foi solenemente batizado José, filho de Rogério de Souza Prata e Ana Amélia Prata. Nasceu a quatro de abril do mesmo ano; sendo padrinhos Antônio de Holanda e Maria de Jesus Nogueira. E para constar foi feito este assento que assino pelo Vigário José Gurgel. Monsenhor Vicente Salazar da Cunha.” Cf. Livro de Batismos, Maranguape.

à Termo do primeiro casamento de Agapito Jorge dos Santos.

“Aos trinta de novembro de 1872, tendo sido previamente habilitados, de minha licença o Reverendo Clicério da Costa Lobo, na Capela Episcopal (Fortaleza) se receberam em matrimônio por palavras de presente, juxta Sagrado Concílio tridentino, Agapito Jorge dos Santos e D. Maria Josina de Castro, ele filho legítimo do Dr. Joaquim Jorge dos Santos e de D. Luíza Maria Crespo dos Santos, já falecidos, e ela filha legítima de Raimundo Teodorico de Castro e de Maria Malveira de Castro, já falecida. Ambos moradores neste Curato, e logo lhes foram dadas as bênçãos nupciais, e de tudo foram testemunhas, os Doutores José Lourenço de Castro e Silva e Antônio Manoel de Medeiros. Para constar fiz este assento que assino. José Lourenço da Costa Aguiar. Cura.” Cf. Livro de Matrimônios, S. José da Catedral, Fortaleza. familysearch.org.

à Termo do segundo casamento de Agapito Jorge dos Santos.

“Aos treze de novembro de 1875, na minha presença e das testemunhas João Antunes d’Alencar e José Francisco Soares, se receberam em matrimônio, nesta Matriz (de Maranguape) por palavras de presente Agapito Jorge dos Santos e Raimunda Adelaide Cavalcante, ele viúvo por falecimento de Maria Josina dos Santos, e ela filha legítima de José Manoel Cavalcante e Ana Francisca Cavalcante, sendo naturais, ele da Freguesia da Fortaleza, (sic), e ela desta Freguesia (Nossa Senhora da Penha de Maranguape), mas ambos moradores nesta. E para constar mandei lavrar este assento em que me assino. O Vigário José Gurgel do Amaral Barbosa.” Cf. Livro de Matrimônios, N. Senhora da Penha, Maranguape. familysearch.org.

“Arminda, branca, filha legítima de Agapito Jorge dos Santos e de Raimunda (Adelaide) Cavalcante dos Santos, nasceu a oito de outubro de 1876, e foi batizada pelo Reverendo Vigário a 12 de dezembro do mesmo ano, sendo padrinhos, José Manoel Cavalcante e Ana Francisca Cavalcante (avós maternos da batizanda), e para constar mandei fazer este assento que assino. O Vigário Domingos de Castro Barbosa.” D. Arminda casou-se com um Paranhos. Cf. Livro de Batismos, N. Senhora da Penha, Maranguape. familysearch.org.

“Raimunda (Adelaide) Cavalcante dos Santos, casada com Agapito Jorge dos Santos, desta Paróquia, com idade de trinta e dois anos, faleceu de Febre, e seu cadáver envolto em hábito branco depois de encomendado por mim foi sepultado no Cemitério Público desta cidade (Maranguape) aos vinte e seis de junho de 1888; havia recebido os sacramentos espirituais. E para constar mandei fazer este assento que assino. O Vigário, Domingos de Castro Barbosa.” Cf. Livro de Óbitos, N. Senhora da Penha, Maranguape. familysearch.org.

“José Manoel Cavalcante, casado com Ana Francisca Cavalcante, desta Paróquia, com a idade de oitenta e quatro anos, faleceu de congestão cerebral; seu cadáver envolto em hábito branco, depois de encomendado por mim, foi sepultado no Cemitério Público desta cidade (Maranguape), aos trinta de agosto de 1887; havia recebido os sacramentos espirituais. E para constar mandei fazer este assento que assino. O Vigário Domingos de Castro Barbosa.” Cf. Livro de Óbitos, N. Senhora da Penha, Maranguape. familysearch.org.

29.08.1887 - Falece, nesta cidade, José Manoel Cavalcante, (*1814), abastado comerciante em Maranguape. Casado com Ana Francisca Cavalcante. Deixou 8 filhos - Rogério José, Manoel José, João Francisco, Maria Teodolina, Francisca Cavalcante Magalhães, casada com Manoel Magalhães; Ana Prata Cavalcante, casada com Rogério de Sousa Prata; Auta Cavalcante de Alencar, casada com o Dr. João Antunes de Alencar e Raimunda Cavalcante dos Santos, casada com Agapito Jorge dos Santos. No seu Inventário, que tramitou no expediente do Cartório Bernardo Pinheiro Teixeira, a 18 de fevereiro de 1888, consta nas declarações do inventariante, Agapito Jorge dos Santos que José Manoel deixou em moeda corrente 996$850, em apólices, 4.000$000, em imóveis 41.935$000, em semoventes 7.788$000, num total de 5476$630.

à Termo do terceiro casamento de Agapito Jorge dos Santos.

“Aos dezoito dias do mês de outubro de 1888, na Matriz do Patrocínio da cidade da Fortaleza, compareceram em presença do Cônego João Paulo Barbosa, por mim autorizado, os nubentes Agapito Jorge dos Santos e Raimunda de Castro Barbosa, em tudo habilitados segundo o direito e sem impedimento; os quais se receberam por marido e mulher e logo foram dadas as bênçãos nupciais, segundo o rito da Santa Igreja Católica, sendo testemunhas, Antônio de Castro Barbosa Filho e José Teodorico de Castro. E para constar mandei fazer este assento que assinei. O Vigário Bruno Rodrigues da Silva Figueiredo.” Dona Raimunda de Castro Barbosa, filha de Antônio de Castro Barbosa e de Maria Inácia Barbosa. Cf. Livro de Matrimônios, Maranguape.

Alcides de Castro dos Santos nasceu no dia cinco de novembro de 1889 e não a quatro de novembro como é divulgado, filho de Agapito Jorge dos Santos e Raimunda de Castro Barbosa. Comerciante em Fortaleza. Fundador do Fortaleza Esporte Clube, o glorioso Leão do Pici.

è Termo de batismo de Alcides de Castro dos Santos.
“Aos oito dias de dezembro de 1889, na Igreja Paroquial desta cidade de Maranguape, batizei solenemente o párvulo Alcides, nascido aos cinco de novembro do mesmo ano, filho legítimo de Agapito Jorge dos Santos e de Raimunda de Castro Santos. Foram padrinhos o Cônego Reverendo João Paulo Barbosa e Josefa dos Santos Castro. E para constar mandei fazer este assento que assino. O Vigário Domingos de Castro.” Cf. Livro de Batismos, N. Senhora da Penha, Maranguape.

Maria Elisabethe Santos, filha de Alcides Castro Santos casou-se com Lauro de Oliveiria Lima educador emérito, fundador do Colégio Agapito dos Santos, Avenida Tristão Gonçalves, 1409, Fortaleza, extinto no ano de 2006.

è Termo do quarto casamento de Agapito Jorge dos Santos.
“No dia seis de julho de 1904, em casa particular do Sr. Rogério Prata, assisti ao contrato matrimonial de Agapito Jorge dos Santos com Francisca Prata, ele viúvo de Raimunda de Castro Santos, e ela filha legítima de Rogério de Souza Prata e Ana (Amélia) Cavalcante Prata, foram dispensados do impedimento de afinidade em segundo grau pelo lado materno e em terceiro pelo lado paterno, e logo lhes dei as bênçãos nupciais, presentes as testemunhas, Pedro Gurgel e João Correia Filho, naturais, ele de Pernambuco, (Vitória de Santo Antão) e ela desta Freguesia (de Nossa Senhora da Penha de Maranguape). E para constar fiz este assento que assino. O Vigário, Vicente Salazar da Cunha.” D. Francisca Prata. Neta materna de Manoel José Cavalcante e de Ana Francisca. Cf. Alfredo Marques, Maranguape. 73,129,143,144. Cf. Livro de Matrimônios, N. Senhora da Penha, Maranguape. familysearch.org.

“Ante-ontem, (seis de julho 1904), na vizinha cidade de Maranguape, efetuou-se com intima satisfação e grande solenidade o consórcio do nosso distinto e ilustrado companheiro coronel Agapito Jorge dos Santos com a exma. sra. d. Francisca Prata dos Santos, dileta filha do sr. capitão Rogério de Souza Prata.

Tanto o ato civil como o religioso realizaram-se em casa do capitão Rogério Prata, servindo de paraninfos: por parte da noiva, os nossos amigos e distintos correligionários coronel Joaquim José de Souza Sombra e mademoisèlle Maria de Souza Sombra, tenente-coronel João Correia de Mello Filho e d. Maria da Costa Correia; por parte do noivo, coronel Pedro Gurgel do Amaral Barbosa e d. Arminda dos Santos Paranhos, major José Gomes de Mello e d. Emília e Alencar Mello.

No ato religioso cuidou o virtuosíssimo e ilustrado protonatario apostólico monsenhor Bruno Figueiredo.

Apresentando ao digno par os seus sinceros parabéns, o ‘Jornal’ faz votos pela sua feliz lua de mel e venturosa vida futura.” Cf. Jornal do Ceará Ano I Nº 62 08.07.1904.

Manoel Sátiro nasceu no dia 03 de maio de 1885, na Rua Padre Graça, atual Avenida Simão de Góis, Caatinga do Góis, União, Jaguaruana, Ceará. Filho de pai incógnito e de Ana Sátiro. Neto de Manoel Sátiro das Neves casado com Francisca Maria e bisneto de Manoel Sátiro das Neves e de Joaquina Maria das Neves. Cf. Russas CD8 L3 Ób 145,212.

Manoel Sátiro casou-se com Angelzinda dos Santos, Dona Zindoca, filha de Agapito Jorge dos Santos.

Termo de casamento de Manoel Sátiro.

“Aos vinte e três de janeiro de 1909, compareceram em presença do Exmº Monsenhor Bruno Figueiredo, na Capela da Prainha, os contraentes Manoel Sátiro e Angelzinda, Angelsida dos Santos, ambos solteiros, sem conhecer impedimento e habilitados segundo o Direito. Receberam se por marido e mulher por palavras de presente, recebendo em seguida as bênçãos nupciais, sendo testemunhas presentes, o Barão de Camocim, (Geminiano Maia), e José Gomes de Melo. Do que lavrei este termo, o Cura Padre João Alfredo Furtado.” Cf. Livro de Matrimônios, S. José da Catedral, Fortaleza. familysearch.org.

Manoel Satyro Para o Quixadá segue no trem d'amanhã nosso presado collega Manoel Satyro que ali vae procurar lenitivo a sua saúde alterada. Ao nosso digno collega desejamos boa viagem e que em breve se restabeleça, regressando a esta capital a ocupar o logar que com inteligencia e critério exerce na redação deste «Jornal». Jornal do Ceará. ANO I. Nº 44. 06.06.1904

Dr. Manoel Satyro - Manoel Sátiro Seguiu hontem para o Jaguaribe, onde a negócios de seu particular interesse se demorará alguns dias, o nosso digno amigo, dr. Manoel Satyro redactor chefe da «Revista Commercial» e secretario da Associação Commercial, a quem desejamos optima viagem. Jornal do Ceará. ANO VIII. Nº 1222. 25.07.1910

Filhos por Angelzinda dos Santos, Zindoca e Manoel Sátiro.

1. Mahir 2. Heldair 3. Valter 4. Noelzinda Sátiro Santiago c. 16.04.1939 c. Felipe de Lima Santiago, n.16.04.1907, Russas, f. José Felipe de Santiago Lima e de Francisca. 5. Agapito 6. Ireuda 7. Madalena 8. José 9. Maria Consuelo.

Mahir. “Aos vinte e dois de fevereiro de 1910, o Reverendo Frei Miguel, batizou solenemente na Igreja do Coração de Jesus, a Mahir, nascido a 20 de dezembro de 1909; filho legítimo do Dr. Manoel Sátyro e Angelinda dos Santos Sátyro (Angelzinda, Zindoca), sendo padrinhos Agapito Jorge dos Santos e Arminda dos Santos Paranhos. Do que lavrei este termo que assino. O Cura, Padre João Alfredo Furtado.” Cf. Livro de Batismos, S. José da Catedral, Fortaleza. familysearch.org.

Mahir dos Santos Sátiro, Cirurgião Dentista, casou-se com Dona Francisca Cordeiro. Pais de: Fernando Cordeiro Sátiro, Gilda, Gizeuda, Maria Aparecida e Maria Teresa.

Ireuda. “No dia 30 de janeiro de 1918, batizei solenemente na Catedral, a Ireuda, nascida a trinta de novembro de 1917, filha legítima de Manoel Sátiro e de Angelinda Sátiro dos Santos. Sendo padrinhos: o Dr. José de Castro Medeiros e Maria Luíza de Miranda Medeiros. Do que lavrei este termo. Monsenhor Cura João Alfredo Furtado.” Cf. Livro de Batismos, S. José da Catedral, Fortaleza. familysearch.org.

Dona Ireuda dos Santos Sátiro casou-se a 24.10.1941, com o Farmacêutico Antônio Álvares Fernandes, pais de Wanda Clotilde e Sérgio Amaro Sátiro Fernandes.

Termo de casamento. “Aos vinte e quatro dias do mês de outubro de 1941, na Capela do Convento da Porciúncula, (Av. João Pessoa, s/n, Parangaba), na presença do Reverendo Padre Miguel Schledorn, e das testemunhas Agapito dos Santos Sátiro e Jorge Bonfim, receberam-se em matrimônio os nubentes: Antônio Álvaro Fernandes e Ireuda dos Santos Sátiro. Ele filho legítimo do Doutor Álvaro Otacílio Nogueira Fernandes e de Almerinda Clotilde Nascimento Fernandes, com trinta e um anos; e ela filha legítima do Doutor Manoel Sátiro e de Angelsinda dos Santos Sátiro, com vinte e três anos. Ambos são naturais e residentes na Parangaba. E logo receberam a bênção nupcial. E para constar lavrou-se este termo que assino. O Vigário Padre Belarmino Krause.”

Arminda dos Santos Paranhos, filha do Coronel Agapito Jorge dos Santos.

Almerinda, inupta filha de Agapito Jorge dos Santos, viveu em casa de Dona Zindoca e de seu filho Mahir dos Santos Sátiro.

Astrogilda dos Santos, filha de Agapito Jorge dos Santos, casou-se com o Dr. Nelson de Lavor Aires.

Colação de grau dos novos Bacharéis de Direito pela Faculdade do Ceará. Paraninfou a Turma o Dr. Jorge de Sousa, e o orador da mesma foi o Bacharelando José de Pontes Medeiros. Estes os Bacharéis: Raimundo Girão, Pedro Veríssimo de Araújo, José de Pontes Medeiros, Raimundo de Queirós Ribeiro, Nelson de Lavor Aires, Paulo Elpídio de Menezes, Adolfo Barbosa Pinheiro, Alfredo Teixeira Mendes, Ubirajara Carneiro, Antônio de Melo César e Raimundo de Amora Maciel. 08.12.1924. Pais de um jovem falecido em acidente de tiro e de Lígia Professora no Bairro das Damas, e titular de uma Agência dos Correios e Telégrafos no citado bairro.

Decreto nº 4515 de 12/08/1939 / PE - Poder Executivo Federal (D.O.U. 31/12/1939) Declara extintos cargos excedentes
DECRETO N. 4.515 - DE 12 DE AGOSTO DE 1939 Declara extintos cargos excedentes O Presidente da República
Resolve declarar extintos, por se acharem vagos, cinco (5) cargos excedentes da classe "G", da carreira de "Escriturário", do Quadro XVII do Ministério da Viação e Obras Públicas, aproveitando-se o saldo apurado, dentro da verba global do respectivo orçamento, para o preenchimento de cargos vagos na referida carreira, conforme dispõem as tabelas anexas à Lei n. 284, de 28 de outubro de 1936, tendo em vista o aproveitamento, na carreira de "Oficial Administrativo", dos escriturários beneficiados pelo Decreto-lei n. 145, de 29 de dezembro de 1937: Gilberto Pessoa de Torres Câmara, Manoel Ferreira Machado, Nelson de Lavor Ayres, Paulo Savir e Raymundo de Queiroz Ribeiro. Rio de Janeiro, 12 de agosto de 1939, 118º da Independência e 51º da República Getulio Vargas João de Mendonça Lima

DECRETO Nº 12.650, DE 21 DE JUNHO DE 1943. Extingue cargos excedentes.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 74, letra a, da Constituição, e nos termos do art. 1.º, alínea n, do decreto-lei n. 3.195, de 14 de abril de 1941, DECRETA: Art. 1.º Ficam suprimidos trinta e dois (32) cargos da classe H da carreira de Oficial Administrativo, do Quadro III – Parte Permanente - do Ministério da Aviação e Obras Públicas, vagos em virtude da aposentadoria de Maria Bárbara de Sousa Couto e da promoção de Ací Novis, Afonso Cortes, Augusto Cruz, Aurélia Iracema de Azeredo Coutinho, Carlos Máximo da Silva Freire, Carmen Barbosa, Carmen Felício de Sousa, Cid de Oliveira Cercal, Frederica Monteiro de Barros Blatter Pinho, Galileu da Penha Franco, Gilberto Pessoa de Torres Câmara, Inimá de Rezende Castro, Horácio Câmara, Jaime Antônio de Oliveira, João Coimbra, Joel Vieira de Sousa, José Braz dos Santos Codilha, José Francisco Florentino Madaglia, José Tiradentes de Lima, Luiz de Abreu Paula Freitas, Luiz Elias Peixoto Filho, Luiz Tupí de Matos Cardoso, Mário de Sá Pessoa de Melo, Nelson de Lavor Aires, Nils Martins, Paulo Savir, Plínio Prata Freire de Andrade, Raimundo de Queiroz Ribeiro, Regina Guerra, Sebastião Lima Cardim e Sebastião de Medina Coeli, devendo a dotação correspondente ser levada a crédito da Conta-Corrente do mesmo Quadro do referido Ministério. Art. 2.º Revogam-se as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 21 de junho de 1943, 122.º da Independência e 55.º da República. GETÚLIO VARGAS João de Mendonça Lima. Fortaleza, 25 de julho de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

Padres Francisco Carlos de Morais, Manoel Carlos de Morais e Raimundo Rolim de Morais, filhos de Manoel Carlos de Morais, natural de Sousa, Paraíba, e de Josefa Manoela de Souza Rolim nasceu na Vila de Lavras da Mangabeira, Ceará. Netos paternos de Francisco Antônio de Moraes e Ana Manoela das Virgens, e maternos de Antônio Joaquim de Souza Rolim e Josefa Manoela de Araújo.

Termo de casamento dos pais dos Padres Francisco Carlos de Morais, Manoel Carlos de Morais e Raimundo Rolim de Morais.

“Aos vinte e seis de novembro de 1870, nesta Matriz, Freguesia das Lavras, feitas as diligências necessárias, confessados, examinados e aprovados em Doutrina Cristã, sem encontrar impedimento algum em minha presença e das testemunhas: Benedito da Silva Garrido e Amaro de Souza Moraes se receberam em matrimônio os nubentes: Manoel Carlos de Moraes, filho legítimo de Francisco Antônio de Moraes e Ana Manoela das Virgens, já falecidos, com Josefa Manoela de Souza Rolim, filha legítima de Antônio Joaquim de Souza Rolim e Josefa Manoela d’Araújo, e lhes dei as bênçãos nupciais do Ritual Romano. São naturais, ele da Freguesia da cidade de Sousa Bispado de Pernambuco e ela desta Freguesia das Lavras e moradores, ele na cidade do Crato, e ela nesta Vila e Freguesia das Lavras do Bispado do Ceará. Do que para constar mandei lavrar este termo em que assinei. O Vigário Antônio Pereira de Oliveira Alencar.” Cf. Livro de Matrimônios, Lavras da Mangabeira. familysearch.org.

Padre Francisco Carlos de Morais, ordenado Padre a 30 de novembro de 1899, em Fortaleza. Faleceu na Capela da Cruz, Independência, no dia 31 do mês de agosto de 1904.

“Aos quatro de maio de 1876, nesta Matriz (de Lavras da Mangabeira) batizei solenemente a Francisco, branco, filho legítimo de Manoel Carlos de Moraes e Josefa de Souza Rolim e Moraes, nascido a vinte e cinco de abril do dito ano; foram padrinhos, Felinto Alves Cavalcante e Manoela de Souza Rolim. E para constar mandei fazer este e assinei. O Vigário Miceno Clodoaldo Linhares.” Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. I. p. 458. Cf. Livro de Batismos, Lavras da Mangabeira. Padre Manoel Carlos de Morais. Ordenado Padre a 30 de novembro de 1912, em Fortaleza. Vigário de Independência, Tianguá e Umari. “Aos dezesseis de junho de 1885, nesta Matriz (de Lavras da Mangabeira), o Reverendo Claudino Leopoldo da Fonseca, batizou solenemente a Manoel, filho legítimo de Manoel Carlos de Moraes e Josefa Rolim de Moraes, nascido a trinta e um de maio do dito ano, sendo padrinhos, o Dr. Augusto Pinto Alves Pequeno e Josefa Rolim de Moraes Filha. E para constar fiz este e assinei. O Vigário Miceno Clodoaldo Linhares.” Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. III. p. 116 Cf. Livro de Batismos, Lavras da Mangabeira. Padre Raimundo Rolim de Morais, ordenado Padre a 30 de novembro de 1914, em Fortaleza. Coadjutor de Tamboril, 1915, Vigário de Jaguaribe, 1916. Vigário do Icó, 1918. Vigariou ainda Batalha e Picos, Piauí, Itapipoca, 1940, Pacatuba, 1941. Faleceu a 10 de março de 1975. “Aos trinta e um de outubro de 1886, nesta Matriz (de Lavras da Mangabeira) o Reverendo Claudino Leopoldo da Fonseca batizou solenemente a Raimundo, filho legítimo de Manoel Carlos de Moraes e Josefa Rolim de Moraes, nascido a oito do dito mês e ano, sendo padrinhos João Antônio de Oliveira e Francisca Raimunda de Oliveira. E para constar fiz este e assinei. O Vigário, Miceno Clodoaldo Linhares.” Cf. Aureliano Diamantino Silveira. Ungidos do Senhor. Ed. Premius. Fortaleza. 2004. Vol. III. p. 366 Cf. Livro de Batismos, Lavras da Mangabeira. Fortaleza, 25 de julho de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

 

Maria Pia Augusto de Araújo Lima – Nota de Falecimento.

“Aos treze dias do mês de outubro do ano de 1914, nesta Igreja Matriz de Milagres, batizei solenemente a Maria Pia, nascida a dez de outubro do mesmo ano, filha legítima de Augusto Leite de Araújo Lima e de Maria Carolina de Araújo Lima. Foram padrinhos, o Padre Pedro Esmeraldo da Silva e Maria de Sant’Ana Esmeraldo. Para constar, lavrei este assento que assino. O Vigário Pedro Esmeraldo da Silva”. Anotado à margem: Retirado para Mauriti, - fins de casamento, em 23 de novembro de 1953. Padre Joaquim Alves. Cf. Livro de Batismos, Milagres, Ceará. 1913/1915. familysearch.org. 144.

Maria Pia Augusto de Araújo Lima, de solteira, casou-se a 25 de dezembro de 1953, na Fazenda Quixabinha, Maurití, Ceará, com Antônio Gonçalves de Oliveira, que nasceu a 31 de dezembro de 1928, em Santana do Cariri, Ceará, filho de Vicente Gonçalves de Oliveira e de Maria Luíza de Oliveira. Presidiu a cerimônia religiosa de casamento o Monsenhor Raimundo Augusto de Araújo Lima.

Maria Pia faleceu a 20 de julho de 2017, na Chapada do Araripe, com a idade de 103 anos. Antônio Gonçalves de Oliveira, faleceu em 28 de setembro de 2000, na cidade do Crato, Cariri cearense, e foram pais de:

- Maria Carolina Augusto Gonçalves nasceu 08 de setembro de 1954, na Fazenda Quixabinha, Mauriti, Ceará.

- Maria das Graças Augusto Gonçalves nasceu a 02 de fevereiro de 1956, em Santana do Cariri, Ceará.

- Marta Maria Augusto Gonçalves nasceu a 04 de novembro de 1957, em Santana do Cariri , Ceará, as três filhas casadas com geração.

Fonte: Famílias Cearenses Um. Francisco Augusto. Editora Premius, Fortaleza, 2001. p.224. Fortaleza, 20 de julho de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

Joaryvar Macedo

Joaquim Lobo de Macedo, Joaryvar Macedo nasceu no dia vinte de maio de 1937, no Sítio Calabaço, Lavras da Mangabeira, Ceará, e faleceu em Fortaleza, a 29 de janeiro de 1991. Filho de Antônio Lobo de Macedo e de sua segunda esposa Maria Torquato Gonçalves, n. 29.12.1913, Aurora, Ceará. Neto paterno de Joaquim Lobo de Macedo e de Maria Joaquina da Cruz. Neto materno de José (Torquato) Gonçalves de Oliveira Júnior e de Júlia Umbelina Gonçalves. Obs. Por engano o avô materno é citado como José Torquato Ferreira Júnior, e sua filha Maria Torquato Gonçalves, como nascida a 13 de dezembro e não a vinte nove como consta do seu termo de batismo. Joaryvar casou-se a 30 de março de 1967, com Antônia Saraiva de Macedo, Rosalba, n. Várzea Alegre, filha de Vicente Primo Sobrinho e de Maria Luíza Saraiva.

Termo de batismo de Joaryvar Macedo.

“Joaquim nasceu a 21 (vinte e um) de maio de 1937, em Lavras da Mangabeira, Ceará, filho legítimo de Antônio Lobo de Macedo e de Maria Torquato de Macedo. Foi batizado a 27 de maio do mesmo ano, sendo seus padrinhos, José Zito de Macedo e Maria Joaquina de Macedo”. Obs. Joaryvar admitia ter nascido a 20 de maio e assim deve ser considerado. Cf. Livro de Batismos de Lavras da Mangabeira.

Termo de batismo de Antônio Lobo de Macedo pai de Joaryvar Macedo.

“Aos doze de agosto de 1888, nesta Matriz (de Lavras da Mangabeira) batizei solenemente a Antônio, filho legítimo de Joaquim Lobo de Macedo e Joaquina de Macedo, nascido a vinte e nove de julho do dito ano, sendo padrinhos, José Joaquim de Maria Lobo e Mariana Alves Bezerra de Macedo. E para constar fiz este assento e assinei. O Vigário Miceno Clodoaldo Linhares.” Cf. Livro de Batismos de Lavras da Mangabeira. familysearch.org.

Termo de batismo de Maria Torquato Gonçalves, mãe de Joaryvar Macedo.

“Aos vinte e três de janeiro de 1914, na Igreja Paroquial de Aurora, Bispado do Ceará, batizei solenemente a Maria, nascida a 29 (vinte e nove) de dezembro de 1913, filha legítima de José Gonçalves de Oliveira Júnior e de Júlia Umbelina Gonçalves. Padrinhos: Félix Ferreira da Silva e Bárbara Maria de Macedo. E para constar lavrei este termo e assino. O Vigário Padre Vicente Augusto Bezerra.” Cf. Livro de Batismos, Aurora. familysearch.org.

Termo do primeiro casamento de Antônio Lobo de Macedo pai de Joaryvar Macedo.

“Aos vinte e quatro dias do mês de setembro de 1914, pelas seis horas da tarde, em casa particular no Sítio Junco desta Freguesia de Lavras por especial autorização, de minha licença, compareceram em presença do Reverendo Joviniano Barreto, os contraentes Antônio Lobo de Macedo e Maria de Aquino Furtado em tudo habilitado segundo o direito, e dispensados do terceiro grau simples atingente ao segundo e quarto simples, atingente ao terceiro de consanguinidade lateral, solteiros, ele de vinte e seis anos de idade (filho de Joaquim Lobo de Macedo e de Maria Joaquina da Cruz), e ela de dezoito anos, (filha de Antônio Furtado de Menezes e de Maria Guilhermina de Aquino), naturais, batizados e moradores nesta Freguesia (das Lavras da Mangabeira) os quais contraentes se receberam por marido e mulher com palavras de presente e logo lhes dei as bênçãos nupciais segundo o Rito da Santa Igreja Católica, sendo testemunhas presentes, João Lobo de Macedo e Luís Ferreira Ferrer, que conheço pelos próprios. E para constar fiz este assento e assinei. O Vigário Miceno Clodoaldo Linhares.” Cf. Livro de Matrimônios, Lavras da Mangabeira. Antônio Lobo de Macedo faleceu no dia 20 de abril de 1960, em Lavras da Mangabeira, encomendado pelo Padre Alzir Ferreira Sampaio, e sepultado no mesmo dia. Cf. Livro de Óbitos, Lavras da Mangabeira. familysearch.org.

Antônio Lobo de Macedo foi testemunha: no casamento realizado no dia quinze de outubro de 1914, pelas duas horas da tarde, na Igreja Paroquial da cidade de Lavras, de sua prima e cunhada Joana Furtado de Menezes com Pedro Saraiva da Cruz, dispensados no parentesco. Ainda testemunha no casamento de Augusto Lobo de Macedo com Maria Furtado Leite, dispensados no parentesco, a 18 de novembro de 1914, pelas três horas da tarde, em casa particular no Sítio do Poço, Freguesia de Lavras.

A vinte e dois de novembro de 1933, às quatro horas da tarde, no Sítio Junco, Freguesia de Lavras da Mangabeira, Bispado do Crato, aconteceu o casamento do tio materno de Joaryvar, Antônio Furtado de Menezes, filho de Antônio Furtado de Menezes e de Maria Guilhermina de Aquino, com Maria Lina Furtado, filha de Pedro Furtado de Menezes e de Lina Furtado de Menezes.

Aos trinta dias do mês de outubro de 1934, no Sítio Calabaço, o Padre Raimundo Augusto Bezerra, presidiu a cerimônia religiosa de casamento de Otacílio Pinto de Macedo, filho de Cleóbulo Pinto da Costa e de Maria Pinto de Macedo, dispensado no parentesco, com Maria Alcides de Macedo (irmã consanguínea de Joaryvar) e filha de Antônio Lobo de Macedo e de sua primeira mulher Maria Aquino de Macedo. Os casamentos realizados em sítios, com a antecipada licença do Vigário, demonstra que a família usufruía de prestígio.

Joaryvar Macedo autor de muitos trabalhos, com destaque na genealogia do Cariri cearense: A Estirpe de Santa Teresa, IU. UFC, Fortaleza, 1976, 1224 p. e Povoamento e Povoadores do Cariri Cearense, Secretaria de Cultura e Desportos, IOCE, Fortaleza, 1985, 275 p. No primeiro trabalho - também conhecido como Os Terésios, - Joaryvar usa a tradição oral como fonte básica e com segurança segue sem as datas por páginas e páginas, em um trabalho digno de todo louvor e notadamente pelas ferramentas que dispunha a época. Elaborar uma numerosa descendência sem datas requer muita concentração, poder de organização é algo bem difícil de ser feito e ele o fez com sucesso. O seu desejo de servir, de despertar nos parentes e na gente caririense o amor a genealogia obteve êxito pela aceitação da obra e por partindo dos Terésios, haver gerado inúmeros outros trabalhos genealógicos. O Padre Antônio Teodósio Nunes foi testemunha do trabalho de Joaryvar, em veículo cedido pela Prefeitura Municipal de Missão Velha a visitar famílias, de casa e casa, entrevistando e depois confrontando as informações para fazer melhor juízo. Trabalho de quem ama a sua gente e a sua terra. No Povoamento e Povoadores, Joaryvar usa a sua excelente leitura paleográfica e salva muitos termos que com certeza leu pela última vez e passou para a posteridade com a segurança que seu trabalho oferece. Joaryvar demonstra equilíbrio, espírito de proporção, bairrismo zero, escrevendo sem ódio, sem preconceito, imparcial, buscando a verdade, embora ela pudesse ferir suscetibilidades de poderosos. Observação interessante: no Povoamento, Joaryvar usa um sistema de índice fora do comum, voltado para quem quer pesquisar nos livros eclesiais. Os mais apressados podem até criticar o autor pela forma inusitada do índice, mas quando se segue o caminho percorrido por ele nos livros eclesiais é que se constata a sabedoria em haver conservado as Ana depois dos Antônio, etc. por assim permitir acompanhar na sequência as folhas de um mesmo livro de batismo, p.ex. Povoamento e Povoadores do Cariri Cearense, constitui a maior contribuição a genealogia do sul cearense, obra prima, de grande valia para os cultores da pesquisa e estudo genealógico. Fonte: A Estirpe de Santa Teresa, IU. UFC, Fortaleza, 1976, p. 200,204. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 465,597,1339,1498,1537 Fortaleza, 17 de julho de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

Sinhá d’ Amora

Fideralina de Moraes Correia Lima filha de Francisco Augusto Correia Lima, n. 27.02.1869, e de Josefa de Moraes Lima, n. 24.08.1871, ambos naturais de Lavras da Mangabeira, Ceará. Neta paterna do Major Ildefonso Correia Lima e de Dona Fideralina Augusto Lima. Neta materna de Manoel Carlos de Moraes, n. Cajazeiras, Paraíba, e de Josefa Rolim de Moraes, n. Lavras da Mangabeira.

Fideralina de Moraes Correia Lima, casada usou Fideralina Correia de Amora Maciel álibi Sinhá d'Amora nasceu no dia primeiro de setembro de 1906, em Lavras da Mangabeira, Ceará. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, a primeiro de dezembro de 2002. Pintora cearense de renome internacional. Estudou na Escola Nacional de Belas Artes, 1933, Rio de Janeiro e em Florença, na Académie de la Grande Chaumière, e em Paris. Participou de diversas exposições nacionais e internacionais.

Sinhá d’Amora casou-se com o Doutor Raimundo Amora Maciel nasceu em Redenção, no dia 13 de outubro de 1895, filho de Manuel Barbosa Maciel e de Isabel Amora Maciel. Cursou o Instituto de Humanidades e o Liceu do Ceará. Concluiu o curso da Faculdade de Direito do Ceará, 1924. Funcionário da Fazenda Nacional onde chegou a função de chefe da delegação do Tribunal de Contas da União. Poeta, trovador, contista, romancista. Publicou: A Pseudo Reação Republicana e o Jecatatuísmo dos Palpavos, 1922. Sol Sobre a Vidraça, 1955; Tição, 1966; A Marca dos Passos Perdidos, 1975, além de outros. Usou o pseudônimo de João Pacatuba. Pertenceu à Academia Cearense de Letras.

Termo de batismo de Francisco Augusto pai de Sinhá d’Amora.

“Aos treze de março de 1869, batizei nesta Matriz das Lavras e pus os Santos Óleos, ao párvulo Francisco, branco, filho legítimo de Ildefonso Correia Lima e Fideralina Augusto Lima, moradores nesta Vila, nasceu aos vinte e sete de fevereiro do dito ano; foram Padrinhos, o Padre Francisco Sales de Oliveira Bastos e Joana Augusto Lima; do que para constar mandei lavrar este termo em que me assino. O Vigário Antônio Pereira de Oliveira Alencar.” Cf. Livro de Batismos de Lavras.

Termo de batismo de Josefa Rolim de Moraes mãe de Sinhá d’Amora.

“Ao primeiro de outubro de 1871, batizei nesta Matriz (das Lavras) e pus os Santos Óleos a párvula Josefa, branca, filha legítima de Manoel Carlos de Moraes e Josefa Manoela de Souza Rolim, moradores nesta Vila nasceu a vinte e quatro de agosto do mesmo ano: foram padrinhos, Antônio Joaquim de Souza Rolim e Mônica Carlos Maria de Jesus. Do que para constar mandei lavrar este termo em que assinei. O Vigário Antônio Pereira de Oliveira Alencar.” Cf. Livro de Batismos, Lavras da Mangabeira. familysearch. org.

Termo de casamento dos pais de Sinhá d’Amora.

Aos sete dias do mês de fevereiro do ano de 1891, pelas cinco horas da tarde, nesta Igreja Paroquial da cidade de Lavras, Bispado do Ceará, compareceram em minha presença os contraentes Francisco Augusto Correia Lima e Josefa Rolim de Moraes, em tudo habilitados segundo o direito, e dispensados do quarto grau simples atingente ao terceiro de consanguinidade lateral; solteiros, ele de vinte e dois anos de idade e ela de dezenove anos; naturais, batizados e moradores nesta Freguesia; (ele filho legítimo de Ildefonso Correia Lima e de Dona Fideralina Augusto Lima, e ela filha legítima de Manoel Carlos de Moraes e de Josefa Rolim de Moraes); os quais contraentes se receberam por marido e mulher, por palavras de presente, e logo lhes dei as bênçãos nupciais, segundo o rito da Santa Igreja Católica sendo testemunhas, Honório Correia Lima e João Pinto Nogueira Filho, que conheço pelos próprios. E para constar lavrei este termo que assino. O Vigário Miceno Clodoaldo Linhares.” Cf. Livro de Matrimônios, Lavras da Mangabeira.

Avós maternos de Sinhá d’Amora.

Manoel Carlos de Morais, natural de Sousa, Paraíba, filho de Francisco Antônio de Moraes e de Ana Manoela das Virgens. Josefa Manoela de Souza Rolim nasceu na Vila de Lavras da Mangabeira, Ceará, filha de Antônio Joaquim de Souza Rolim e Josefa Manoela de Araújo.

Termo de casamento Manoel Carlos de Morais e Josefa Manoela de Souza Rolim.

“Aos vinte e seis de novembro de 1870, nesta Matriz, Freguesia das Lavras, feitas as diligências necessárias, confessados, examinados e aprovados em Doutrina Cristã, sem encontrar impedimento algum em minha presença e das testemunhas: Benedito da Silva Garrido e Amaro de Souza Moraes se receberam em matrimônio os nubentes: Manoel Carlos de Moraes, filho legítimo de Francisco Antônio de Moraes e Ana Manoela das Virgens, já falecidos, com Josefa Manoela de Souza Rolim, filha legítima de Antônio Joaquim de Souza Rolim e Josefa Manoela d’Araújo, e lhes dei as bênçãos nupciais do Ritual Romano. São naturais, ele da Freguesia da cidade de Sousa Bispado de Pernambuco e ela desta Freguesia das Lavras e moradores, ele na cidade do Crato, e ela nesta Vila e Freguesia das Lavras do Bispado do Ceará. Do que para constar mandei lavrar este termo em que assinei. O Vigário Antônio Pereira de Oliveira Alencar.” Cf. Livro de Matrimônios, Lavras da Mangabeira. familysearch.org.

Termo de batismo de Sinhá d’Amora.

“Aos dois dias do mês de novembro do ano de 1906, nesta Igreja Paroquial da cidade de Lavras, Bispado do Ceará, batizei solenemente a párvula Fideralina, nascida no primeiro de setembro do dito ano, filha legítima de Francisco Augusto Correia Lima e Josefa de Moraes Lima, naturais e batizados nesta Freguesia. Foram padrinhos, o Doutor João Augusto Bezerra e sua mulher Maria Price Augusto Bezerra os quais conheço pelos próprios. E para constar fiz este assento que assino. O Vigário Miceno Clodoaldo Linhares.” Cf. Livro de Batismos, Lavras da Mangabeira. familysearch.org.

Termo de casamento de Sinhá d’Amora.

“Ao primeiro dia do mês de setembro do ano de 1926, pelas dezoito horas, em casa particular, nesta cidade de Lavras, Bispado do Crato, depois das denunciações canônicas e mais formalidades prescritas, não aparecendo impedimento algum, por palavras de presente, na forma do ritual, em minha presença e na das testemunhas, Francisco Augusto Correia Lima e Manoel Correia Lima, se receberam em matrimônio, o Dr. Raimundo Amora Maciel e Fideralina de Moraes Correia Lima, solteiros, naturais ele da Paróquia de Redenção, e residente na de Parangaba, Arcebispado de Fortaleza, e ela natural e residente nesta Paróquia de Lavras, ele com trinta e um anos de idade, filho legítimo de Manoel Barbosa Maciel, falecido, e Isabel Amora Maciel, ela de vinte anos de idade, filha legítima de Francisco Augusto Correia Lima e Josefa de Moraes Lima, falecida, e em seguida lhes dei as bênçãos núpcias. E para constar lavrei este assentamento que assino. O Vigário, Raimundo Augusto Bezerra.” Cf. Livro de Matrimônios, Lavras. Fonte: Wikipédia. https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinh%C3%A1_d%27Amora Cf. Joaryvar Macedo, Os Augustos. IU. UFC. Fortaleza, 1976. 138 p. Cf. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 465,597,1339,1498,1537 Fortaleza, 17 de julho de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

Cursino Belém de Figueiredo

74º Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará

“Corsino, filho legítimo de José Belém de Figueiredo e de Maria Joaquina (de Oliveira Rocha), nasceu a vinte e seis de dezembro de 1885, e batizado solenemente nesta Igreja Matriz do Crato, por mim Pároco, a dois de janeiro de 1886. Padrinhos, Abdon Gonçalves da Costa e Antônia Candeia. E para constar mandei fazer este assento em que assino. O Vigário Antônio Fernandes da Silva (sem o Távora).”

“Aos vinte e cinco de julho de 1927 – compareceram na presença do Monsenhor Dantas, (Ig. do Patrocínio, Fortaleza), o Doutor Cursino Belém de Figueiredo e Nair de Mendonça, habilitados segundo o direito canônico, ele filho legítimo de José Belém de Figueiredo e Maria da Conceição Figueiredo, ela filha legítima de Francisco Brasiliano de Mendonça e de Adelaide Carolina de Mendonça, naturais, ele do Crato, residente nesta Freguesia, ela de Baturité, residente em Messejana, os quais contraentes se receberam em matrimônio e logo em seguida lhes foram dadas as bênçãos nupciais, serviram de testemunhas, Antônio Rodrigues Castanheira e Francisco P. de Alencar. E para constar lavrou-se este termo em que assino”. Sem assinatura. Cf. Livro de Batismos, N. Senhora da Penha, Crato. Cf. Livro de Matrimônios, Igreja N. Senhora do Patrocínio, Fortaleza. Cf. Ademar Mendes Bezerra. Magistrados Cearenses no Império e na República. TJCE,1999, Fortaleza. p. 170. Francisco Augusto de Araújo Lima. Fortaleza, 07.07.2017. genealogia@ familiascearenses.com.br

José Belém de Figueiredo, 48 anos, faleceu a 30.07.1914, era c.c. Maria Gomes de Figueiredo. Cf. Livro de Óbitos de Milagres.

No trem de segunda-feira veio para esta cidade o coronel José Belém de Figueiredo, 1.º vice-presidente do Estado que está hospedado no Hotel de França.

Vem acompanhado de seu filho o sr. dr. Manoel Belém de Figueiredo, deputado á assembléia estadual. Jornal do Ceará Ano I Nº 33 – 18.05.1904. ".

Manoel, filho legítimo de José Belém de Figueiredo e de Maria Joaquina do Amor Divino, nasceu a primeiro de fevereiro de 1876, batizado a doze de março do mesmo ano, nesta Matriz (de Milagres, Cariri cearense) pelo Vigário Joaquim Manoel de Sampaio; foram padrinhos Manoel Belém de Figueiredo e Rita Leite da Cunha. E para constar assinei. O Vigário Joaquim Manoel de Sampaio.” Por engano informam o seu nascimento a 12 de fevereiro de 1876.

Cf.

Joaquim Antônio de Moraes Sarmento.

Patrono da Polícia Militar do Estado do Paraná.

Joaquim Antônio de Moraes Sarmento, filho do Dr. Sezostre Sílvio de Moraes Sarmento e de Senhorinha Avelino de Moraes Sarmento, nasceu a 17 de maio de 1880, na cidade de Oeiras, Piauí, e foi batizado a 24 de março de 1895 (mil oitocentos e noventa e cinco), pelo Padre Pedro Leopoldo de Araújo Feitosa, na Catedral de Fortaleza, sendo padrinho o então Bispo do Ceará, Dom Joaquim José Vieira. Por engano dizem ter nascido no Estado do Ceará, no dia 17 de maio de 1882. Fonte: Livro de Batismos São José da Catedral, Fortaleza. Pesquisa: Francisco Augusto de Araújo Lima. Fortaleza, 04 de julho de 2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Estevão Rodrigues Braga

362A- Estevão Rodrigues Braga nasceu aos vinte e nove dias do mês de abril do ano de 1723, no lugar do Rio, Freguesia de Rendufe, (termo da Vila Verde, Arcebispado de Braga). Filho de Miguel Rodrigues e de Ana Rodrigues. Neto paterno de Francisco Rodrigues e de Ana Fernandes. Neto materno de Diego Afonso e de Ana Martins.

Termo de Batismo de Estevão Rodrigues Braga.

“Estevão, filho de Miguel Rodrigues, e sua mulher Ana Rodrigues, moradores no lugar do Rio desta Freguesia da Santíssima Trindade do Mosteiro de Santo André de Rendufe, nasceu aos vinte e nove dias do mês de abril do ano de 1723, e foi batizado por mim Padre João Ribeiro Jacome Cura desta Freguesia, aos dois dias de maio do dito ano; foram padrinhos, Estevão Rodrigues, filho de Ana Fernandes, viúva, do lugar de Gromão, desta Freguesia, e madrinha Ana, filha de Bento do Vale, da Freguesia de Sam Paio, da Vila Verde, Concelho de Vila Chã (Comarca de Barcelos); foram testemunhas, Francisco Lopes de Cedofeita, e Francisco Pinheiro de Carcavelos, desta Freguesia, que todos aqui assinaram comigo supra dito Padre que este termo fiz dia mês e ano ut supra. Padre João Ribeiro Jacome.”

Termo de casamento dos pais de Estevão Rodrigues Braga.

“Aos vinte dias do mês de julho de 1719, dia pela semana, se receberam em minha presença na forma do Sagrado Concílio Tridentino, Constituição e Pastoral deste Arcebispado, Miguel Rodrigues, filho legítimo de Francisco Rodrigues,já defunto, e sua mulher Ana Fernandes, moradores no lugar Gromão; com Ana Rodrigues, filha legítima de Diego Afonso, já defunto, e sua mulher Ana Martins, moradores no lugar dos Oleiros, desta Freguesia, todos da Santíssima Trindade da Capela do Mosteiro de Santo André de Rendufe e assistiram por testemunhas Manoel Bezerra da Freguesia de São Vicente do Bico, (Amares), e Manoel Álvares, solteiro, do lugar dos Oleiros, desta Freguesia, e outras mais testemunhas que presentes estavam para que assim tudo constasse fiz este termo que todos assinamos dia mês ano e era ut supra. O Padre Cura João Ribeiro Jacome.”

Estevão casou-se com Catarina Petronilha, Catarina Soares de Araújo. Estevão, branco, de idade 89 anos, (idade real 85 anos e seis meses), faleceu a 24 de outubro de 1808, e foi sepultado na Capela Mor da Capela Nova da Praia, Freguesia do Aracati, Ceará. Pais de:

1. Rosa Rodrigues Braga casou-se a 18 de setembro de 1814, Freguesia da Fortaleza, em presença do Reverendo Luís Félix de Vasconcelos, com Manoel Francisco, filho de Inácio Correia de Jesus e de Antônia Maria da Silva. Testemunhas, Francisco José da Silva e Florêncio José.

Cf. Aracati CD4 Ób. 44 Cf. Livro de Matrimônios, São José da Catedral, Fortaleza. Cf. Livro de Batismos, Rendufe. Etombo. Cf. Livro de Casamentos, Rendufe. Etombo. Fonte: Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 680. Fortaleza, 18 de junho de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

João da Silva Colares

896A- João da Silva Colares n. Portugal. Casou-se (1) com Micaela dos Anjos de Oliveira. Micaela Arcângela Colares, branca, que faleceu de uma hidropsia, a 26 de maio de 1835, de idade de 32 anos, e foi sepultada das grades acima na Igreja Matriz das Russas. Pais de:

1. Mariana que faleceu com nove meses de idade no dia 20 de agosto de 1829, e foi sepultada na Igreja Matriz de Russas. Russas CD8 L3 Ób 26.

2. Maria faleceu a 31 de maio de 1835, párvula, e sepultada das grades acima na Igreja Matriz das Russas.

Casou-se (2) a 08 de fevereiro de 1853, na Vila de Russas, com Joaquina Cândida de Pontes Simões, filha de Alexandre José Simões e de Maria da Apresentação. Russas CD8 – Livro4 Cas. 173. Fonte: Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 1070. Fortaleza, 18 de junho de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

530A- Domingos José da Silva natural da Europa, Portugal, solteiro, com trinta e tantos anos de vida, morador na Vila de São Bernardo das Russas, faleceu de moléstia interior, a 06 de junho de 1829, e foi sepultado na Igreja Matriz de Russas, na sepultura de número onze. Russas CD8 L3 Ób 23

Fonte: Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 645. Fortaleza, 18 de junho de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

Franklin Távora

Razão tinha o Dr. Mano Távora, Manoel Pinheiro Távora, sobre a naturalidade e filiação de Franklin Távora, arrimado na tradição familiar, RIC, 1971, p. 85, mas como não citou a fonte e nem o termo de batismo (ele não documentava) a sua valiosa informação caiu em descrédito.


Versão divulgada:

João Franklin da Silveira Távora nasceu em Baturité, 13 de janeiro de 1842 e faleceu no Rio de Janeiro, 18 de agosto de 1888. Filho de Maria de Santana da Silveira e Camilo Henrique da Silveira Távora.


Realidade: Franklin era filho natural de Camilo Henrique da Silveira Távora e de Maria Rodrigues, e foi criado em casa de Felizardo da Silveira Borges Távora.


Termo de batismo de Franklin Távora.
“Frankin, pardo, filho natural de Maria Rodrigues, natural e moradora nesta Freguesia (Nossa Senhora da Palma de Baturité), de idade de oito meses, foi batizado solenemente por mim com os Santos Óleos, nesta Matriz (de Baturité) aos sete de agosto de 1842, e foram padrinhos Manoel Moreira da Luz e sua mulher Maria Francisca da Silva, moradores em Canindé, Por Procuração que apresentou José Vicente Ferreira, solteiro, e Florinda Maria de Jesus, solteira, todos desta Freguesia, de que para constar fiz este assento que assinei. O Vigário José Carlos de Medeiros.” Cf. Livro de Batismos, N. Senhora da Palma, Baturité. Francisco Augusto de Araújo Lima, Fortaleza, 06 de junho de 2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Termo de batismo de Manoel de Oliveira Paiva

“Manoel, branco, filho legítimo de João Francisco de Oliveira e de sua mulher Maria Isabel Pereira de Oliveira, nasceu aos 02 (dois) de julho de 1861, e foi de minha licença, solenemente batizado nesta Matriz (Fortaleza) pelo Reverendo Galindo Firmo da Silveira Cavalcante, sendo seus padrinhos Antônio de Oliveira Borges e Francisca de Castro Borges, de que para constar se fez este assento que assino. O Vigário Colado, Padre Carlos Augusto Peixoto de Alencar.” Obs. O nascimento de Manoel é divulgado como sendo dia doze e não como consta no termo de batismo, dois de julho de 1861. Cf. L Bat S. J. Catedral, Fortaleza. Fco. Augusto, pesquisou. 06.06.2017.

Francisco José Esteves

Francisco José Esteves nasceu aos dezoito dias do mês de outubro do ano de 1755, na Vila de Horta, Ilha de Faial, Açores, filho de Estevão José, Oficial de Carapina,(‘carpinteiro’), e de Ana Jacinta. Neto paterno de Matias Cardoso e de Violante das Candeias. Neto materno de Manoel Rodrigues e de Joana Pereira.

Termo de batismo de Francisco José Esteves.

“Francisco, filho Estevão José e de Ana Jacinta, naturais desta Paroquial, nasceu aos dezoito do mês de outubro do ano de 1755, e aos vinte e cinco do dito mês e ano, foi batizado na Pia desta dita Paroquial desta Vila da Horta, paroquial onde seus pais são fregueses; foram padrinhos, o Padre Marcos Rodrigues e Clara Rosa, filha solteira do Capitão João Furtado e de Bárbara Francisca de Jesus, fregueses do dito lugar da Graya, desta Freguesia; e para constar fiz este termo era ut supra. Manoel Pereira Teles.”

Francisco casou-se de idade 44 anos e nove meses, a 29 de junho de 1804, ‘pelas seis horas e meia da tarde’, com D. Joana Francisca de Jesus, filha do Capitão Manoel Rodrigues Pereira , n. na Freguesia das Russas, e de Teresa Maria de Jesus, Teresa de Jesus Maria, n. na Freguesia da Boa Vista, Recife, (sobrinha do seu marido e casados a 16 de junho de 1777, na Igreja Matriz das Russas). Neta paterna de José Rodrigues Pinto e Lourença Pereira de Azevedo, naturais de Recife, Pernambuco. Neta materna de José Ferreira de Souza Farias, n. Olinda, Pernambuco, e de Maria Rodrigues Pereira, n. Aracati.

Presentes, o Padre João Batista Rabelo, as testemunhas, o Coronel Pedro José da Costa Barros e José Gomes dos Santos.

Irmãos anotados de Francisco José Esteves.

1. Rosa nasceu a 04 de novembro de 1759, e batizada a 11 seguinte.

2. Antônia nasceu a 24 de agosto de 1764, e foi batizada a 02 de setembro seguinte.

3. Miguel nasceu a 04 de junho 1767, e foi batizado a dez do dito mês e ano.

4. Antônio nasceu 15 de julho de 1776, e foi batizado a 22 do mesmo mês e ano.

Cf. Aracati CD1 L3 Cas. 148. Cf. Livro de Batismos, Horta, Faial. Fonte: Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 794. Fortaleza, 06 de junho de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

Custódio José Ribeiro Guimarães

Custódio José Ribeiro Guimarães nasceu aos doze dias do mês de maio de 1767, no lugar da Silva, Guimarães, Braga, filho de Manoel Ribeiro da Silva e de Teresa da Silva, casados a 09 de dezembro de 1764, na Igreja de São João. Neto paterno do Padre Veríssimo Ribeiro da Silva, do lugar das Courelas de Cima, Ponte, Guimarães, e de Maria Ferreira da mesma Freguesia. Neto materno de Miguel da Silva, do lugar da Silva, Ponte, Guimarães, e de Inês Ribeiro. Esclarecendo:

à Miguel da Silva, batizado a 28 de julho, filho de Jerônimo da Silva e de Maria Duarte de Sá, casou-se a 16 de julho de 1732, na Igreja de São João da Ponte, com Inês Ribeiro, batizada a 04 de fevereiro de 1697, filha de Antônio Francisco e de Jerônima Fernandes. Cf. Habilitação p. 47

à Maria Ferreira, batizada a 07 de agosto de 1709, filha de Francisco de Barros, Terneiros e de sua mulher Isabel Ferreira.

Custódio José Ribeiro Guimarães, mercador em Recife, Pernambuco, e residiu na Vila do Aracati, Ceará, onde se casou de idade 34 anos e oito meses, a 07 de setembro de 1802, na Capela de Nossa Senhora dos Prazeres da Vila do Aracati, com Ana Rita, filha de Josefa Ribeiro Freire, solteira. Presentes, o Padre João Rodrigues da Rocha, as testemunhas, Manoel Rodrigues da Assunção e Antônio José Ferreira. Obs. O termo é mal elaborado e nada diz sobre a naturalidade dos nubentes. O Processo de Habilitação de Custódio José é que possibilitou encontrar a sua naturalidade e detalhes da sua ascendência. Aracati CD1 L3 Cas. 118. Fonte: Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 531. Fortaleza, 06.06.2017. Francisco Augusto genealogia@familiascearenses.com.br

José Joaquim Leite Bastos

José Joaquim Leite Bastos, natural da Freguesia de São Sebastião de Passos, Cabeceiras de Basto, Braga, filho de Antônio Luís Leite Bastos e de Ana Joaquina Gonçalves. Casou-se a 26 de setembro de 1854, ‘pelas sete horas da noite’, em Oratório Privado, na Vila de São Bernardo das Russas, com Adelaide de Souza Nunes Pinto, natural da Freguesia de São Martinho de Cedofeita, Porto, filha do Doutor João de Souza Nunes Pinto e de Maria Emília do Carmo Pinto. Presentes, o Padre Joaquim Domingues Carneiro, as testemunhas, José Carlos Saboia e Lauro Teixeira Ferreira Chaves. Russas CD8 208. Fonte: Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 1450. Fortaleza, 06.06.2017. genealogia@familiascearenses.com.br

Amaro Soares Mariz

Amaro Soares Mariz nasceu aos quinze dias do mês de janeiro do ano de 1728, no lugar do Paço, Freguesia de Santo Emilião de Mariz, Barcelos, Braga, filho de Antônio Soares da Costa e de Maria Rodrigues, n. 29.06.1698, e casada a 21 de fevereiro de 1724. Neto paterno de Paulo Soares e de Maria Francisca. Neto materno de Domingos Rodrigues e de Maria Fernandes. Residiu em Recife e na Vila do Aracati. Mercador. Obteve carta de Familiar do Santo Ofício a 09 de janeiro de 1767. Cf. Processo Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações, Amaro, mç. 4, doc. 55. 1764/1767.

“Aos quinze dias do mês de janeiro do ano de 1728, nasceu Amaro, filho legítimo de Antônio Soares e de sua mulher Maria Rodrigues, do lugar do Paço, desta Freguesia, e foi batizado e houve Santos Óleos, por mim Padre João Soares da Costa, Vigário desta Freguesia aos vinte e cinco do mesmo mês; foram padrinhos, Diogo Alves da mesma Aldeia do Paço, e Jerônima, solteira, filha de Manoel Rodrigues, da Aldeia de Mariz, todos desta Freguesia: presentes por testemunhas, João Veloso, Francisco de Meranha, Manoel Rodrigues, todos desta Freguesia, e por verdade fiz este assento que assinei era ut supra. O Vigário João Soares da Costa.”

Irmãos anotados de Amaro Soares Mariz.

1. Aos sete dias do mês de julho de 1724 anos, nasceu Custódia, filha legítima de Antônio Soares e de sua mulher Maria Rodrigues, do lugar do Paço desta Freguesia de Mariz; foi batizada com os Santos Óleos, por mim Padre Manoel da Costa aos dezesseis do dito mês; foram padrinhos, João Soares da Costa e Custódia .?. todos desta Freguesia. Observar que Custódia nasceu cinco meses após o casamento de seus pais.

2. Aos três dias do mês de agosto do ano de 1726, nasceu Antônio, filho legítimo de Antônio Soares e de sua mulher Maria Fernandes (Rodrigues), do lugar do Paço, e foi batizado aos dezoito do mesmo mês e ano com os Santos Óleos, pelo Padre Paulo do Vale, Coadjutor; foram padrinhos, Manoel Rodrigues e Ana Rodrigues, mulher de Geraldo Cardoso, todos do mesmo lugar e Freguesia; foram testemunhas, Geraldo Cardoso e Francisco Pereira e Martinho Fernandes e outros muitos por ser no domingo e por verdade fiz este que assino era ut supra o Vigário Manoel da Costa. Cf. Livro de Batismos, Mariz.

Amaro casou-se com Ana Maria, natural da Freguesia da Sé de Olinda, Pernambuco, filha de Antônio Rodrigues Mariz, n. na Freguesia de Santo Emilião, e de Teresa de Jesus, n. Goiana. Neta paterna de Antônio Rodrigues e de Maria Francisca, ambos de Santo Emilião. Neta materna de Antônio Ferreira do Amaral, n. Goiana Grande, e de Mônica Freire da Silva, n. Freguesia de N. Senhora da Penha da Tacoara, Vila de Goiana, batizada a doze de maio de 1677.

No ano de 1778 era viúvo, e é informante no Processo mç. 38, doc. 644. 1778, de Pedro José da Costa Barros, Familiar do Santo Ofício. Pais de:

1. Amaro Soares Mariz Júnior. Membro da Câmara da Vila do Aracati, Juiz Ordinário e Escrivão, pelos idos de 1793/1795. Casou-se com Ana Joaquina de Avelar. Fonte: Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 65. Fortaleza, 12 de maio de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

José da Silva Cruz

Informante no Processo de Habilitação para Familiar do Santo Ofício de Pedro José da Costa Barros.

Nasceu no lugar Vale das Flores, Freguesia de São Miguel, Cabeceiras de Basto, Braga, filho de Leandro da Silva Ferreira, n. São Miguel de Refojos, batizado a 15 de março de 1700, e de Francisca Martins da Cruz, n. no lugar da Pedra, Freguesia de São João Batista de Cavez, Cabeceiras de Basto. Neto paterno de João da Silva Ferreira, n. Vale das Flores, e de Margarida Francisca, n. Ponte da Sé, Casa da Granja, de São Miguel de Refojos de Basto, casados a 14 de fevereiro de 1667. Neto materno de Francisco Martins da Cruz e de cujo nome ignora. Irmão inteiro de João da Siva Cruz, FSO e de Domingos Martins da Cruz, FSO.

José da Silva Cruz, 50 anos de idade, (1778), casado com Felipa Gonçalves. Pais de Maria José da Conceição, natural e moradora na Vila do Aracati, Freguesia das Russas, casada a 02 de junho de 1773, na Igreja do Rosário da Vila do Aracati, com Francisco José de Almeida, n. na Freguesia de N. Senhora da Assunção do Siará, Fortaleza, filho de João Vicente e de Lourença da Silva. Presentes o Padre Doutor Manoel da Fonseca Jaime, as testemunhas, José Inácio Ferreira, Manoel do Nascimento e outros.

Irmão de João da Silva Cruz, homem de negócio, nasceu no dia 04 de abril de 1729, no lugar Vale das Flores, Freguesia de São Miguel, Cabeceiras de Basto, Braga, e morador na Rua da Cadeia Velha, Recife, Pernambuco.

João da Silva Cruz casou-se a 30 de janeiro de 1758, na Igreja Matriz do Corpo Santo, Recife, Pernambuco, com Josefa Maria da Conceição, n. Olinda, Pernambuco, filha de Francisco Correia Barradas e de Francisca Lopes Madeira. Presentes, Félix Machado Freire, .?. Veríssimo Brandão Vieira.

Termo de batismo de João da Silva Cruz.

“Aos onze dias do mês de abril de 1729, eu Padre Sebastião Pereira Portela, Cura desta Freguesia de São Miguel de Refojos de Basto, batizei com os Santos Óleos a João, filho de Leandro da Silva e de sua mulher Francisca Martins, do lugar de Val das Flores desta freguesia; nasceu aos quatro do dito mês; foram padrinhos, João Martins da Cruz, da Freguesia de São João Batista de Cavez, e madrinha, Senhorinha, solteira, filha de Antônio Marques, fregueses de São salvador de Ribeira de Pena, Vila Real; foram testemunhas, o mesmo padrinho e o Doutor Bernardo da Silva Pereira, do lugar da Ponte da Sé, desta Freguesia, e por verdade fiz este termo e assinei. O Cura Sebastião Pereira Portela.” Cf. Livro de Batismos, São Miguel, Cabeceiras de Basto. Fonte: Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 2186. Fortaleza, 12 de maio de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

Luís da Costa Peniche nasceu no final o mês de dezembro de 1704 ou início de janeiro do ano de 1705, na Freguesia de N. Senhora da Ajuda, Peniche, Leiria. Filho de José da Costa, batizado na Freguesia de São Sebastião da Vila de Peniche, e de Cristina Maria da Esperança, batizada na Freguesia de São Leonardo da mesma Freguesia de Atouguia, Ourém Santarém. Recebidos no lugar Lapas, Freguesia de N. Senhora da Graça, Concelho de Tores Novas. Neto paterno de Julião da Costa e Sebastiana Rebelo. Neto materno de Francisco Fernandes e de Leonarda Martins.

Termo de batismo.

“Em os três dias do mês de janeiro de 1705 anos, nesta Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, batizei a Luís, filho de José da Costa e de sua mulher Cristina da Esperança; foram padrinhos Luís Gonçalves e Cipriana Filgueiras mulher de Antônio Luís, de que fiz este assento, Antônio Franco Bitto.”

O Capitão Luís residiu na Vila do Aracati, onde faleceu “da vida presente, sem sacramento algum por se achar acamado em sua cama,” aos 28 dias do mês de março de 1765, com a idade de 52 anos, pouco mais ou menos, e foi sepultado a 29 do dito mês na Capela de N. Senhora do Rosário da Vila do Aracati. Idade real de 60 anos.

Luís da Costa Peniche assistente na Vila de Santa Cruz do Aracati, requereu Habilitação para Familiar do Santo Ofício, havendo falecido antes de ser habilitado. Diligência de Habilitação Luís da Costa Peniche. Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 3676. 1765. PT/TT/TSO-CG/A/008-002/3676. 08 folhas.

O Capitão Peniche foi padrinho:

- A 11 de setembro de 1758, na Capela de Santa Ana, Caatinga do Góis, de ANA, filha do Capitão José Ferreira do Vale e de sua mulher Joana de Freitas da Silva. O padrinho solteiro, e a madrinha Luzia Pereira da Cunha, casada com Manoel Marques de Oliveira. - A 30 de janeiro de 1764, na Capela de N. Senhora do Rosário da Vila do Aracati, de VICÊNCIA, filha de Antônio das Virgens Pereira Escócia, n. Recife, e de Rita Tavares do Espírito Santo, n. Aracati. Neta paterna de Miguel Teixeira Escócia e de Joana de Brito Teles. Neta materna de João Francisco Tavares e de Teresa de Jesus da Rocha. Madrinha, Maria Teresa de Jesus.

- A 19 de fevereiro de 1764, na Capela de N. Senhora do Rosário da Vila do Aracati, de FRANCISCO, filho do Alferes José de Castro e Silva e de sua mulher Ana Clara Domingos Fernandes da Silva. Madrinha, Ana Maria do Ó. Fonte: Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 1619. Fortaleza, 12 de maio de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

José Machado Pimentel ascendente de Joaquim José Machado Pimentel.

José Machado Pimentel nasceu aos sete dias do mês de fevereiro de 1742, no lugar Rosto do Cão, Freguesia de São Roque, Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, homem de negócio, Familiar do Santo Ofício, filho de Sebastião Machado, n. São Roque e de Mariana de Jesus, n. São Roque. Neto paterno de Manoel Machado e de Josefa do Couto. Neto materno de Francisco de Lima n. São Roque e de Maria de Pimentel, n. Água do Pau.

José Machado Pimentel casou-se com Ana Clara, n. Recife, filha de Agostinho Ferreira de Castro Familiar do Santo Ofício, e de Joana de Freitas.

Termo de batismo de José Machado Pimentel.

“José, filho legítimo de Sebastião Machado e de Mariana de Jesus, naturais desta Paroquial, Freguesia de São Roque, lugar do Rosto do Cão, nasceu em os sete dias do mês de fevereiro de 1742 anos, e foi batizado aos dezenove dias do dito mês por mim João Rodrigues Estrela Cura atual na Ermida de Nossa Senhora do Livramento sufragânea desta Paroquial; foram padrinhos, Manoel da Costa Farrapo, casado e freguês desta dita Paroquial, assistiu como testemunhas, Estevão da Rocha, Duarte Gomes todos desta dita Paroquial Igreja, do que para constar fiz este termo que assinei com as testemunhas, dia mês e ano ut supra. Cura João Rodrigues Estrela.” Cf. Livro de Batismos, Rosto do Cão, São Roque, Ponta Delgada. Fonte: Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 1263. Fortaleza, 11 de maio de 2017. Fco. Augusto. genealogia@familiascearenses.com.br

Ascendência dos Tavares Muniz do Cariri cearense.

Antônio Muniz Tavares, Moniz, Familiar do Santo Ofício. Nasceu no dia cinco de julho de 1737, no lugar Rosto do Cão, Freguesia de São Roque, Ponta Delgada. Filho de Pedro Moniz Tavares e de Isabel Pacheco de Rezende. Neto paterno de João Moniz e de Bárbara Tavares, naturais da Freguesia de São Roque. Neto materno de Manoel Pacheco e de Ana Ferreira, n. na Freguesia de N. Senhora das Neves, Relva, Ponta Delgada.

Antônio Moniz Tavares casou-se com Maria dos Prazeres de Souza, nasceu em Recife, Pernambuco, filha de José de Souza da Cunha e de Maria Josefa de Andrade, naturais da Freguesia de N. Senhora da Assunção, Ilha de Santa Maria. Neta paterna de Manoel de Melo e de Cristina de Souza. Neta materna de Domingos Vieira, n. na Freguesia de Santa Luzia da Achada, Ilha do Pico, e de Mariana de Andrade n. na Freguesia de N. Senhora da Assunção, Ilha de Santa Maria. Termo de batismo de Antônio Moniz Tavares.

“Antônio, filho de Pedro Moniz e e sua mulher Isabel Ferreira (sic) naturais desde lugar de Rosto do Cão, desta Freguesia de São Roque; nasceu aos cinco dias do mês de julho de 1737 anos, foi batizado nesta Paroquial desta Freguesia aonde são fregueses, por mim Antônio Gomes Tavares Cura desta dita Paroquial aos doze dias do dito mês e era acima; foram Padrinhos, José Fragoso, casado, morador no lugar da Relva, e a madre Maria do Espírito do Santo, Religiosa do Convento de Jesus, da Vila da Ribeira Grande, por procuração apresentada por seu irmão Antônio de Faria, morador neste dito lugar, e assistiram por testemunhas, o Padre José Moniz Tavares Tesoureiro desta Igreja, e Manoel Fernandes, assistente nesta Igreja, e para constar fiz este assento dia mês e era ut supra. O Cura Antônio Gomes Tavares.” Cf. Livro de Batismos, S. Roque, Ponte Delgada. Fonte: Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed. Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 191,306,1083,1260,1392. Fortaleza, 11 de maio de 2017. Faal. genealogia@familiascearenses.com.br

Miguel Machado Freire e seus irmãos, Domingos e José Machado Freire, residiram em Groaíras, Ceará.

Miguel Machado Freire nasceu na Freguesia de São Salvador, Celorico de Basto, Braga, batizado a 17 de dezembro de 1670, filho de Antônio Machado e de Brites Maria, solteira. Familiar do Santo Ofício. Ver seus irmãos Domingos e José Machado Freire.

“Em os dezessete dias do mês de novembro do ano de 1670 anos, batizei eu Padre Antônio Camelo a Miguel, filho de (Brites) Maria, Solteira do Cabo de Rebordões, deu por pai Antônio Machado, da Freguesia de .?. foram padrinhos, Miguel Francisco e Maria, solteira, de que fiz este termo, era ut supra. Padre Antônio Camelo.”

è Batismo de Domingos Freire Machado.

“Em os dezenove dias do mês de dezembro de 1672, batizou nesta Igreja, o Padre Damião Lourenço, a Domingos, filho de Brites Maria, do Cabo de Rebordões; foram padrinhos, José Garcez de Cavanellas, e Margarida, solteira, filha de A.?. fiz este assento dia e era ut supra. O Padre Antônio Camelo.”

è Batismo de Antônio Freire Machado. “Em os três dias do mês de novembro de 1675 anos, batizei a Antônio, filho de Brites, solteira de Rebordões; foram padrinhos, Antônio Gonçalves e Maria Francisca mulher de Hyacinto Gonçalves, ferreiro, ambos desta Freguesia, de que fiz este assento, dia e era ut supra. Padre Antônio camelo.”

è Batismo de Francisca.

Francisca, filha de Brites e de Antônio, solteiro da Freguesia da Ramada, Concelho de Odivelas, Lisboa. Batizada a dez de agosto de 1667, pelo Padre Antônio Camelo, sendo padrinhos Jerônimo Gonçalves e Maria Gonçalves.

è Batismo de Antônio, que faleceu recém nascido.

‘Em os treze dias do mês de agosto de 1665 anos, batizei a Antônio, filho de (Brites) Maria, do lugar Cabo de Rebordões, deu-lhe por pai Antônio Machado, de Alfarela, (sic) (Vila Pouca de Aguiar, Vila Real); foram padrinhos Manoel Cerqueira de Camelo e Maria Francisca, filha de Pedro Gonçalves, da Poeira desta Freguesia; fiz e assinei dia e era ut supra, Antônio Camelo.” Cf. Livro de Batismos, Celorico de Basto, Braga.

Fonte: Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 648,1469, 2122. Fortaleza, 10 de maio de 2017. Faal. genealogia@familiascearenses.com.br

Antônio José Correia e seu irmão João Correia Martins

Antônio José Correia e seu irmão João Correia Martins residiram em Maranguape, Ceará.

Termo de batismo de João Correia de Melo c.c. Maria de Jesus.

“João, filho de João Correira de Melo e de sua mulher Leocádia Rosa, esta natural da Paroquial de N. Senhora das Neves, Freguesia do Norte Grande, desta Ilha de São Jorge, e aquele natural e ambos fregueses desta Matriz de Nossa Senhora do Rosário da Vila Nova do Topo, Ilha de São Jorge, e moradores à Ribeira do L.?.xi.?., nasceu em os vinte e quatro do mês de julho do ano de 1800, foi batizado nesta mesma Matriz em os vinte e sete dias do referido mês e ano pelo Reverendo Tomé de Souza Pacheco Cura dela. Foram padrinhos, Antônio Silveira Correia e sua mulher Rosa de Jesus, moradores no mesmo Sítio. De que fiz o presente termo que assino .?. era ut supra. O Vigário Tomé Gregório Teixeira.” Cf. Livro de Batismos, Topo, Ilha São Jorge.

Termo de casamento de João Correia Martins e Maria de Jesus.

“Em os vinte e cinco do mês de abril do ano de 1824, sendo de manhã, nesta Paroquial de São Pedro feitas as diligências requeridas pelo Sagrado Concílio Tridentino e Constituições Diocesanas sem descobrir impedimento algum como me consta de um Alvará do Mto. Rdo. Deão Governador do Bispado José Maria de Bittencourt, por virtude do qual na presença de mim Manoel Correia de Melo Vigário desta Paroquial (de São Pedro) e das testemunhas abaixo assinadas José Antônio Mendes e Antônio José Correia, meus fregueses, se casaram por palavras de presente in facie ecclesiae por marido e mulher como manda a Santa Madre Romana, João Correia, filho de João Correia de Melo, já defunto, e de Leocádia Rosa, natural da Ilha de São Jorge, e desobrigado nas quaresmas de 1802, digo de 22 e 1823, na Paroquial de São Miguel Arcanjo das Lajes, (Lajes, Concelho da Praia da Vitória, Ilha Terceira), e em 1824, nesta Paroquial de São Pedro, com Maria de Jesus, filha de Francisco Rocha (Bandeira) e de Catarina Rosa, batizada e desobrigada as quaresmas passadas nesta Paroquial, não receberam as bênçãos por serem tempo proibido: em fé de que se assinaram as testemunhas comigo. O Vigário Manoel Correia de Melo.” Cf. Livro de Casamentos, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira.

Filhos por João Correia Martins = João Correia de Melo Sênior e Maria de Jesus.

1. João nasceu a 20 de janeiro de 1825, batizado a 30 seguinte pelo Padre Manoel Correia de Melo. Padrinhos, Francisco da Rocha e Eugênia Rosa, mulher de Antônio José Correia. Antônio José Correia é irmão de João Correia Martins.

2. Francisco nasceu 16 de fevereiro de 1827, e foi batizado a 27 seguinte na Igreja de São Pedro, pelo Padre Manoel Correia de Melo. Padrinhos, Francisco da Rocha, avô materno do batizando e Mariana da Rosa mulher de José .?. Mendes.

3. João Corrêa de Mello nasceu a 24 de maio de 1830. “João, filho de João Correia Martins natural da Freguesia de Nossa Senhora do Rosário, Ilha de São Jorge, e de sua mulher Maria de Jesus natural e ambos fregueses desta Paroquial de São Pedro, deste lugar, nasceu a vinte e quatro de maio de 1830, e foi batizado a trinta e um do dito mês e ano nesta dita Paroquial por mim Manoel de Souza Bittencourt Pacheco Vigário dela: foram padrinhos, José Machado Mendes casado com Mariana Rosa, e Eugênia Rosa casada com Antônio José Correia. Era ut supra. O Vigário Manoel de Souza Bittencourt Pacheco.” Cf. Livro de Batismo, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira.

Resenha do termo de casamento de Antônio José Correia e Eugênia Rosa.

“Em os dezenove dias do mês de outubro do ano de 1823, sendo de tarde, nesta Paroquial do Apóstolo São Pedro, feitas as diligências requeridas pelo Sagrado Concílio Tridentino e Constituições Diocesanas sem descobrir impedimento algum como me consta de um Alvará do Mto. Rdo. José Maria Bittencourt Deão na sagrada Catedral de Angra por virtude do qual em presença de mim Manoel Correia de Melo, Vigário desta dita Paroquial e das testemunhas João Soares meu freguês, João Martins ... se casaram solenemente por palavras de presente in facie ecclesiae por marido e mulher como manda a Santa Madre Romana, Antônio Correia, (Antônio José Correia), filho de João Correia, já defunto e de Leocádia Rosa, natural da Ilha de São São Jorge, e desobrigado nas quaresmas de 1821 e 22, na Paroquial de São Miguel Arcanjo das Lajes, (Lajes, Concelho da Praia da Vitória, Ilha Terceira), e em 1823, nesta Paroquial de São Pedro, com Eugênia Rosa, filha de Francisco Rocha (Bandeira) e de Catarina Rosa, batizada e desobrigada as quaresmas passadas nesta Paroquial de São Pedro, e logo lhes dei as bênçãos: em fé de que se assinaram as testemunhas comigo. O Vigário Manoel Correia de Melo.” Cf. Livro de Casamentos,Angra do Heroísmo, Ilha Terceira.

Filha por Eugênia Rosa e Antônio José Correia.

1. Eugênia nasceu a 13 de julho de 1728, e foi batizada a 20 seguinte pelo Padre Cura Antônio Vasconcelos do Couto. Padrinhos, seu tio paterno João Correia Martins e Catarina Rosa mulher de José .?. Mendes.

2. Severina Correia Cândido, nasceu na Ilha Terceira Região Autônoma dos Açores. Casou-se em 12 de setembro de 1834, com Joaquim José de Souza Sombra, Coronel, patriarca da família SOMBRA de Russas e de Maranguape. Nasceu em 06 de setembro de 1819, na Freguesia de Russas. Com ilustre descendência. Cf. Livro de Batismo, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira.

Termo de casamento de João Correia e Leocádia Rosa.

“Em os dez dias de agosto do ano de 1790, sendo de manhã, nesta Matriz de Nossa Senhora do Rosário, Ilha de São Jorge, feitas as denunciações na forma do Sagrado Concílio Tridentino e Constituições do Bispado, sem descobrimento e impedimento algum como consta de um Alvará de Banhos que fica no arquivo desta Matriz, estando presentes o Reverendo Padre Antônio Inácio da Silva, Antônio Caetano, Estudante, e na presença do Reverendo Padre João Inácio de Quadros, Cura desta mesma Matriz, se casaram solenemente por palavras de presente in facie ecclesiae João Correia de Melo, filho de Manoel Correia de Melo e de sua mulher Bárbara Silveira, natural e freguês da mesma Matriz aonde o contraente foi batizado e desobrigado dos preceitos da quaresma próxima passada, com Leocádia Rosa, filha de Manoel de Souza Soares e de sua mulher Paula de Santo Antônio, já defuntos, natural e freguês da Paroquial de Nossa Senhora das Neves, lugar do Norte Grande, termo da Vila das Velas, desta mesma Vila (sic) aonde a contraente foi batizada e satisfez os preceitos da quaresma passada visto que sendo nas ditas Paróquias proclamados em três dias festivos e não saiu impedimento algum como me constou da Certidão que me apresentaram como também demostrava terem os mesmos contraentes idade suficiente para contraírem matrimônio, e logo lhes dei as bênçãos conforme os Ritos e Cerimônias da Santa Madre Igreja; e para constar fiz este assento que assino com as testemunhas. Era ut supra. O Cura Rafael Teixeira de Souza.” Cf. Livro de Casamentos, N. Senhora do Rosário, Ilha de S. Jorge.

Filhos anotados por Leocádia Rosa e João Correia de Melo.

1. Maria nasceu a 20 de abril de 1791, e foi batizada a 21 seguinte pelo Padre João Inácio de Quadros. Padrinhos, José de Souza Pereira e sua mulher Maria da Rosa. Cf. Livro de Batismo, do Topo, Topo.

2. Francisca nasceu a 27 de fevereiro de 1793, e batizada a três de março seguinte, pelo Padre Tomás José da Silva. Padrinhos, José de Souza Pereira e sua mulher Maria da Rosa. Cf. Livro de Batismo, Topo.

3. Manoel nasceu 04 de fevereiro de 1795 e foi batizado a oito seguinte, pelo Padre João Inácio de Quadros. Padrinhos, Manoel Correia de Melo e sua irmã (sic).

4. José nasceu a 24 de novembro de 1797, filho de João Correia de Melo e de Leocádia Rosa, e foi batizado em perigo de vida por Maria Rosa, mulher de Paulo de Souza de Morais. No dia 26 de novembro, na Igreja Matriz, foi confirmado o referido batismo, sendo parinhos, Antônio de Medeiros de Mendonça e Maria do Rosário. Cf. Livro de Batismo do Topo.

5. João Correia Martins nasceu a 24 de julho de 1800.

Fonte: Eduardo de Castro Bezerra Neto. A contribuição Açoriana ao desenvolvimento do Ceará nos séculos XVII e XIX. RIC. 1997. p. 207/220. Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 1059. Fortaleza, 08 de maio de 2017. Faal. genealogia@familiascearenses.com.br

 

Antônio Raposo Cordeiro

Antônio Raposo Cordeiro nasceu no dia primeiro de dezembro de 1736 no lugar das Feteiras, Freguesia de Santa Luzia, Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, filho de Manoel Raposo Barbosa, n. 01.01.1697 e batizado a 07 seguinte, nas Feteiras, Freguesia de Santa Luzia, e de Maria de Viveiros, n. na Freguesia de São Sebastião da Matriz, Ponta Delgada. Antônio Raposo Barbosa batizado a 05 de dezembro do dito ano, pelo Padre Manoel de Melo Vigário da Freguesia de Santa Luzia. Padrinhos, Antônio Furtado e sua mulher Maria Botelho.

Neto paterno de Pedro Barbosa, n. na Freguesia de Santa Luzia e de Cecília Benevides. Neto materno de Jácome Viveiros, n. na Freguesia de São Sebastião da Matriz, Ponta Delgada, e de Bárbara Benevides, Cordeiro, da mesma Freguesia de São Sebastião da Matriz.

Antônio Raposo Cordeiro casou-se com Ana Maria Rosa nasceu em Recife, Pernambuco, filha de Manoel da Rosa de Ávila, FSO, n. 11.04.1718, no lugar Valverde, Freguesia de Santa Madalena, Ilha do Pico, (batizado a 13 seguinte pelo Padre Cura Inácio Furtado), e de sua mulher Margarida Maria dos Prazeres. Neta paterna de Antônio de Ávila e de Maria Rodrigues, naturais do lugar Valverde, Freguesia de Santa Madalena, Ilha do Pico, Bispado de Angra. Neta materna do Alferes João Ferreira Frazão e de Ana Maria da Rosa.

Fonte: Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 831. Fortaleza, 05 de maio de 2017. Faal. genealogia@familiascearenses.com.br

Francisco Pereira Maia Guimarães

Francisco Pereira Maia Guimarães nasceu no dia 19 de maio de 1782, em Recife, Pernambuco. Batizado a 12 de junho de 1782, na Igreja Matriz do Corpo Santo do Recife, pelo Padre Inácio Francisco dos Santos. Residiu na Freguesia de N. Senhora da Boa Viagem de Massarelos, Porto, filho de José Pereira Maia Guimarães, Familiar do Santo Ofício, n. no lugar Recobellas, Freguesia de Ribeiro, Concelho de Monte Longo, atual, Fafe, Braga, e de Antônia Joana Cedrim, n. na Freguesia de N. Senhora da Boa Viagem de Massarelos, Porto. Neto paterno de José Pereira (f. de João Pereira Monteiro, n. na Freguesia de Torrados, Concelho de Felgueiras, Porto, e de Jerônima Pires do lugar da Bolada, Freguesia de São Bartolomeu do Rego, Celorico de Basto, Braga e de Mariana da Maia, solteira, (f. de Fernando da Maia, da Casa das Fontes, Freguesia de Faia, Concelho de Cabeceiras de Basto e de Maria de Paços, n. no lugar Recobellas, Freguesia de Ribeiro, Concelho de Monte Longo, atual, Fafe, Braga).

è Antônia Joana Cedrim, n. Freguesia de N. Senhora da Boa Viagem de Massarelos, Porto, filha do Capitão Antônio Francisco Cedrim n. na Freguesia de Cedrim, Server do Vouga, Aveiro, Bispado de Coimbra, e de Teresa Josefa Palheiro Cedrim, n. na Freguesia de N. Senhora da Boa Viagem de Massarelos, Porto. Neta paterna de Domingos João, n. no lugar Soutelo, Freguesia de São Martinho de Pessegueiro, Sever do Vouga, Aveiro, e Maria Francisca, natural também da Freguesia de São Martinho de Pessegueiro, Sever do Vouga, Aveiro. Neta materna do Capitão Manoel Alves de Paiva e de Josefa Fernandes Pinto naturais da Freguesia de Massarelos. Pais da citada Teresa Josefa Palheiro Cedrim, n. na Freguesia de N. Senhora da Boa Viagem de Massarelos, Porto. Antônia Joana Cedrim irmã do Familiar do Santo Ofício, Antônio José Cedrim.

Depois de anos de pesquisas foi finalmente elucidada a naturalidade de Francisco Pereira Maia Guimarães. O fato de seus pais portugueses haverem morado em Recife e ele Francisco ter residido no Crato, Ceará e em Massarelos gerou a dificuldade para a determinação da sua naturalidade. No livro Siará Grande, lançado no Instituto do Ceará, a 09.11.2016, a seguir citado informa:

No termo de batismo do seu filho José, consta Maçarelos por Massarelos, Porto. Cedrim, Freguesia de Server do Vouga, Aveiro, deve ser a origem do sobrenome Cedrim.

José Pereira da Maia Guimarães. Diligência de Habilitação. Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações, José, mç. 158, doc. 3054.

Antônio José Pereira Maia. Carta de Sesmaria. 20.04.1799. Registo Geral de Mercês de D. Maria I, liv.14, f. 349.

José Duarte Cedrim. Diligência de Habilitação. Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações, José, mç. 150, doc. 2922. Cópia microfilmada. Portugal, Torre do Tombo, mf. 2906. Informação não tratada arquivisticamente. PT/TT/TSO-CG/A/008-001/14983. A leitura deste documento com certeza levará a naturalidade de Francisco Pereira da Maia Guimarães.

Fonte: Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 823. Fortaleza, 05 de maio de 2017. Faal. genealogia@familiascearenses.com.br

João Coelho Basto

João Coelho Basto nasceu no dia vinte e seis do mês de agosto de 1737, no lugar Certtada, Freguesia de São Pedro de Britelo, Celorico de Basto, Braga, filho de João Coelho e de Mariana Francisca. Familiar do Santo Ofício, comerciante com negócios em Aracati. Concunhado dos irmãos Bernardo Pinto Martins e João Pinto Martins.

Termo de batismo de João Coelho Basto.

“João, filho legítimo de João Coelho e de sua mulher Mariana Francisca, do lugar da Certtada, desta Freguesia de Britelo, nasceu em os vinte e seis do mês de agosto de 1737, e foi batizado por mim Padre Manoel da Costa, Cura desta dita Freguesia, em os vinte e oito dias do dito mês e era foram padrinhos Manoel da Mota, solteiro, filho de João da Mota, do lugar de Mosqueiros, e Maria, filha de Gabriel Teixeira .?. todos desta Freguesia e por verdade fiz este assento que assinei com o padrinho ... Manoel da Costa”.

Irmãos anotados de João Coelho Basto: 1. Manoel n. mês de junho de 1731.

2. Antônio José n. 04.11.1734.

João Coelho Basto casou-se a 20 de abril de 1761, na Igreja Matriz do Corpo Santo, Recife Pernambuco, com Inácia Maria da Conceição, filha de Antônio Pereira do Rego n. na Freguesia de São Julião, Lisboa e de Laura de Figueiredo, natural de Santo Antão da Mata, Pernambuco.

Fonte: Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 1056. Fortaleza, 04 de maio de 2017. Faal. genealogia@familiascearenses.com.br

Venâncio Joaquim Tavares Franco, Joaquim Tavares Franco nasceu no dia quatro de agosto de 1754, na Freguesia da Matriz, Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Açores, filho de Domingos da Costa Cabral e de Maria de Santo André.

Termo de batismo de Venâncio Joaquim Tavares Franco.

“Venâncio, filho de Domingos da Costa e de sua mulher Maria de Santo André, naturais e fregueses desta Matriz da Senhora da Estrela desta Vila da Ribeira Grande; nasceu em os quatro dias do mês de agosto do ano de 1754 anos foi batizado nesta dita Matriz e Paróquia de seus Pais por mim Francisco da Silva Nunes, Cura atual dela, em os dez dias do mês e ano supra: foi Padrinho Antônio de Morais Ferreira, casado e freguês desta dita Matriz, e Madrinha Luzia Clara filha famílias de José Rodrigues Ferreira por procuração que apresentou o estudante Manoel Rodrigues Nunes, todos fregueses desta mesma Matriz: foram testemunhas, que comigo assinaram, o Reverendo Francisco Nunes, Francisco, Estudante, e Manoel Pacheco, todos desta Freguesia; e para constar fiz este termo que assinei dia e mês e Ano Supra. O Cura Francisco da Silva Nunes.” À margem: Certidão de batismo, em junho de 1782. O Cura .?.

Resenha do termo de casamento dos pais de Venâncio Joaquim Tavares Franco.

“Em os quinze dias do mês de maio de 1746 anos, sendo de tarde nesta Matriz de Nossa Senhora da Estrela, desta Vila da Ribeira Grande, feitas nela e nas demais Igrejas as denunciações e sem impedimento algum como me consta por um mandado do Senhor Reverendo Ouvidor ... por palavras de presente Domingos da Costa, filho de Salvador Fernandes, já defunto, e de Domingas .?., com Maria de Santo André, filha de José Tavares e de Francisca de Paiva (Gaquam ?). todos fregueses desta referida Matriz ... O Cura Francisco Xavier de Souza.”

Irmãos anotados de Venâncio Joaquim.

1. Francisco, n. 16.04.1747 e foi batizado a 23 seguinte na Igreja Matriz de N. Senhora da estrela da Ribeira Grande. Padrinhos, Manoel Vieira Nunes e Rosa Margarida que pediu a seu irmão Francisco Nunes para assinar, filhos de Manoel Vieira Nunes e de Teresa de Gaqua de Paiva, (tia materna do batizando?).

2. Feliciano n. 26.05.1750, e foi batizado a 30 seguinte na Igreja Matriz de N. Senhora da Estrela da Vila da Ribeira Grande, paroquial de seus pais, pelo Padre Manoel Pacheco raposo. Padrinhos, Francisco Nunes, filho de Manoel Vieira Nunes e de Teresa de Paiva.

3. João n. 21.06.1752, e batizado a 25 seguinte na matriz da Ribeira Grande, pelo Padre Manoel Nunes Moreira, Cura dela. Padrinhos, Manoel Pacheco, estudante, filho famílias de Salvador Pacheco e de Antônia de Páscoa.

4. Hyacinto, filho de Domingos da Costa Cabral e de Maria de Santo André, naturais desta Matriz de N. Senhora da Estrela (da Ribeira Grande), nasceu a 13 de agosto de 1759, e foi batizado a 25 seguinte, na dita Matriz, paroquial de seus pais.

Fonte: Francisco Augusto de Araújo Lima. Siará Grande - Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil. Ed Expressão Gráfica. Fortaleza, 2016. p. 2261. Fortaleza, 02 de maio de 2017. Faal.

José Pereira de Almeida

José Pereira de Almeida nasceu aos doze dias de janeiro de 1747, na Freguesia de São Sebastião, Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, filho de Matias Pereira, natural da Igreja Matriz de São Sebastião, e de Ana Mariana Durão, Ana Maria, natural da Freguesia do Apóstolo São Pedro, desta cidade de Ponta Delgada. São Sebastião, Ilha de São Miguel, como consta do termo cearense, e onde foi batizado e correram os banhos.

Termo de batismo de José Pereira de Almeida. Jozeph, filho de Matias Pereira, natural desta Igreja Matriz de São Sebastião, e de sua mulher Ana Maria, natural da Igreja do Apóstolo São Pedro, desta cidade, nasceu aos doze dias de janeiro de 1747: foi batizado nesta sobredita Matriz, Paroquial de seus pais, por mim Cura dela João José de Medeiros, aos dezoito do dito mês e ano; foi padrinho, José Borges, estudante, filho de José Gonçalo Borges e de Genoveva da S. An.; foram testemunhas, Brás de Almeida e Félix de Almeida que comigo assinaram era ut supra. O Cura João José de Medeiros. Irmãos anotados de José Pereira de Almeida. Ana nasceu a 28 de março de 1755, e foi batizada a sete de abril seguinte na Igreja Matriz de São Sebastião, Paroquial de seus pais, pelo Padre João José Medeiros, sendo padrinho Gonçalo de Almeida, casado, morador nesta Freguesia. Testemunhas, Brás de Almeida e Félix de Almeida.

João nasceu a 23 de janeiro de 1752, e foi batizado aos trinta do dito mês e ano, na Ermida de Santa Ana da Matriz de São Sebastião, pelo Padre João Pedro de Souza. Padrinho, João de Medeiros.
Irmãos anotados de José Maria d'Asso e Canto. Antônio, filho de João José d'Aça, natural da Freguesia de Nossa Senhora dos Anjos da cidade de Lisboa, e de sua mulher Dona Antônia Angélica de Melo, natural da Freguesia de Nossa Senhora dos Olivais, extra muros da mesma cidade (Lisboa) nasceu em os quinze de fevereiro de 1800, e foi batizado nesta Catedral do Santíssimo Salvador, Paroquial dos seus pais, aos vinte e dois do sobredito mês e ano, por mim José Ribeiro de Carvalho, Reitor dela; sendo seu Padrinho o Doutor Corregedor desta Comarca José Acárcio das Neves por seu Procurador o Doutor Juiz de Fora da Vila da Praia desta Ilha, Antônio de Castro Souza Menezes Sarmento, de que para constar fiz este termo. O Reverendo José Ribeiro de Carvalho. Joaquim, filho legítimo de João José de Melo Canto e Assa, natural da Freguesia de Nossa Senhora dos Anjos da cidade de Lisboa, e de sua mulher Dona Antônia Angélica de Melo, natural da Freguesia de Nossa Senhora dos Olivais, extra muros da mesma cidade (Lisboa) nasceu em os onze de agosto de 1798, e foi batizado aos vinte e três do mesmo mês e ano por mim Vicente Ferreira de Vasconcelos, Reitor desta Catedral, donde os pais são fregueses, foi seu padrinho Luís José de Bittencourt V.?. morador na Freguesia de Santa Luzia, de que fiz o presente e assinei. O Reitor Vicente Ferreira de Vasconcelos.